sexta-feira, 22 de março de 2013

Comida de cantinas

Meus amigos,

Quantos de vós enquanto eram jovens estudantes, ou que ainda o são, tinha, ou têm o hábito/necessidade de comer na cantina das respectivas instituições de ensino?
Bem essa foi a minha realidade durante cerca de 15 anos de percurso académico. Perante isto, acho que posso autoproclamar-me como um especialista nesse tipo de comida e estabelecimento.
Bem, a minha primeira experiência foi na escola primária em Alcácer, mais precisamente na Escola Primária nº1 de Alcácer do Sal (a saudosa Escola dos “Telheiros”). Quantos de vós, meus queridos conterrâneos, não se recordam dessa grande cantina…mesas corridas…levavam-nos a comidinha à mesa. A especialidade? Frango assado, lembro-me perfeitamente, seco e gorduroso q.b., um verdadeiro pitéu, melhor, melhor só mesmo a gelatina, com aquele saborzinho artificial, nada mais perfeito.
Depois a Escola Básica, fui lá todos os dias até ao 7º ano, até que descobri a padaria que fazia uns cachorros do melhor, a 5 metros da escola e fartei-me, ainda para mais tinha que ir “tirar a senha” para o dia seguinte e maior parte das vezes esquecia-me. Dos melhores exemplos de comida sem sabor, mas havia algumas especialidades… a sopa, bela sopinha.
De seguida, a cantina do Secundário……….. nada. Não fui lá vez alguma. Nem sequer cheguei a experimentar. Preferia ir ao bar, era bem mais saboroso e para ser franco poupava-me a chatice de não gostar da comida, ou de ir “tirar senhas”.
Uma vez em Lisboa, lá tive eu que ir à cantina comum do Polo Universitário da Ajuda. Aquilo é que era uma cantina bem apetrechada. Carne, peixe, macrobiótico e ainda “comida cara” (bitoques e assim), mas isso era só para os “meninos do papá”. Era uma autêntica “ode” ao que de melhor se pode fazer em termos de cantinas universitárias em Portugal e talvez no mundo. De aspecto duvidoso e muitas vezes ressequido, mas de vez em quando valia a pena dependendo dos dias. Muitas vezes era uma verdadeira “roleta russa”… “O que é que há hoje na carne?…jardineira, dass, outra vez!”, ou “Huuumm, hoje é bacalhau com natas no peixe!”. E se não houvesse mesmo opção, havia sempre o macrobiótico e ai ou comiamos e passávamos o resto da tarde com uma sensação estranha no estômago, ou podíamos nem ir à primeira aula da manhã seguinte, porque ficávamos “presos no wc”.
Só para terem noção do meu grande conhecimento das cantinas, eu até fiz incursões esporádicas a cantinas de outras universidades. Falo do ISA e da Faculdade de Belas Artes.
Este é o melhor sítio para começarem as vossas dissertações.
E vocês o que acham da comida das cantinas das vossas escolas, institutos, faculdades ou universidades?

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