sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Pão d’Alho


Olá minha gente,

Hoje, na continuação das receitas dedicadas aos Óscares 2014, o Barrigana traz-vos um clássico italiano apreciado por muitos de nós. Afinal de contas quem não gosta de “Pão d’Alho”? E ainda por cima, quem não gosta de “Pão d’Alho” acompanhado de um excelente filme? Para mim é uma dupla digna de um Óscar.

Estes pãezinhos cheios de alho e queijo são uma óptima opção para consolar-nos e entreter-nos quando vemos um filme sozinhos, ou para partilhar com uma pessoa no escurinho do “home cinema” de qualquer lar. Vão precisar de:

(Para cerca de 6 pãezinhos)
- Massa para piza (ver receita de dia 12/02/2014);
- 2 bolas de queijo mozarela;
- Queijo emental ou parmesão ralado q.b.;
- Massa de alho q.b.;
- Pimenta preta q.b.;
- Oregãos q.b.;
- Azeite

Em primeiro lugar, estende-se a massa até atingir a espessura desejada (neste caso eu deixei-a com cerca de 0,5 cm) e corta-se em seis tiras de tamanho igual (nesta caso cerca de 10cm de largura).

Depois deita-se um fio de azeite em cada tira, junta-se a massa de alho e espalha-se tudo muito bem. Nesta fase adicionamos o queijo emental ralado e alguns pedaços de mozarela, tempera-se tudo com 
pimenta e orégãos a gosto.

Posto isto, enrola-se cada tira sobre si própria e tentamos dar a forma de um pequeno pão, afunilando-os em cada extremidade, para que o queijo não saia demasiado. Finaliza-se pincelando o topo de cada pão com um pouco mais de massa de alho e azeite.

Leva-se ao forno entre 180 e 200 graus por 20 a 30 minutos, ou até os pães estarem dourados e estaladiços.

Podem sempre fazer as quantidades e tamanhos que quiserem e caso não tenham muito tempo podem sempre congelá-los. Depois é só levá-los ao forno, não é a mesma coisa, mas marcha na mesma.


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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Guacamole “à Barrigana”


Olá minha gente,

Está aí à porta a cerimónia dos mais famosos prémios cinematográficos do mundo, os Óscares. Este ano, como habitual, temos mais algumas dezenas de filmes a concurso para vermos no cinema mais próximo, ou até num ecrã lá de casa.

Hoje em dia, muitos dos filmes candidatos são autênticas experiências emocionais e visuais, no entanto, o que não pode faltar para completá-las é a “paparoca”, “os morfes”, “os comes e bebes”.

Por isso mesmo é que, nos próximos dias até à cerimónia, o Barrigana vai deixar-vos aqui algumas sugestões saborosas para satisfazerem o palato, enquanto satisfazem a vossa sede cinematográfica com as películas seleccionadas pela academia de Hollywood.

Assim, para começar deixo-vos hoje com um cremoso “Guacamole ‘à Barrigana’”. Vão precisar de:   
- 1 abacate bem maduro (ficar com o caroço);
- Sumo de 1 lima ou de ½ limão;
- 1 ½ colher de chá de cominhos;
- 1 colher de chá de coentros em pó;
- ½ colher de chá de paprica;
- 1 colher de chá de massa de alho;
- Azeite q.b.;
- Pimenta de Caiena q.b.;
- Sal e pimenta q.b.

Começamos por abrir o abacate ao meio, retiramos o caroço (reservando-o), a casca e cortamos em pedaços. Colocamos os pedaços numa taça, juntamente com o sumo de lima ou limão.

Posto isto, juntam-se os cominhos, os coentros em pó, a paprica, a massa de alho, a caiena, o azeite, o sal e a pimenta. Mistura-se bem com um garfo, desfazendo o abacate à medida que mexemos tudo. Podemos deixá-lo mais ou menos desfeito consoante a consistência pretendida.

Terminamos servindo o guacamole numa taça com o caroço. Porquê com o caroço? Porque, para além de fazer um excelente elemento decorativo, diz-se também que devemos deixá-lo em contacto com o fruto para evitar a oxidação do mesmo.

Este é um excelente snack, saboroso, saudável e muito em conta, que pode ser acompanhado pelos tradicionais nachos, mas também pelas menos habituais bolachas de água e sal, tostas ou até por “pauzinhos” de vegetais crus (cenoura, pepino, aipo…).


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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Comidas do Mundo – O Resumo


Olá a todos,

Como vos tinha prometido, hoje deixo-vos aqui as minhas impressões (assim como as já habituais fotos) sobre o evento “Comidas do Mundo”.

Em pleno Campo Pequeno, as dez tendas atribuídas a cada chef/país, dispostas em círculo faziam adivinhar que iria ser uma bela refeição e algumas horas bem passadas. Em primeiro lugar, veio a tradicional primeira volta para nos inteirarmos das delícias que cada chef tinha para nos oferecer, humm … o difícil foi mesmo escolher.

Contudo e depois de muita volta e ponderação a minha ementa foi a seguinte:

Entrada nº1 – “Corn dog” (EUA – chefs Marlene Vieira e João Sá). Um dos mais famosos e tradicionais 
petiscos vindos da “Terra do Tio Sam”, é resumidamente uma salsicha num espeto, envolta numa massa de milho, que é frita e finalizada com mostarda e ketchup. Este era simplesmente delicioso, estaladiço e suculento.

Entrada nº2 – “Ceviche Amazónico” (Peru – chef Chakall). Peixe branco (bacalhau ou eglefim) marinado em lima, sal, pimenta, picante e coentros. Uma delicada delícia.

Prato principal nº1 – “Focaccia de presunto e azeitonas” (Itália – chef Alexandre Silva). Saborosa focaccia, servida ainda quente com um saboroso presunto e ricas azeitonas pretas. Um trio maravilha.

Prato principal nº2 – “Salsicha com chucrute” (Alemanha – chef António Alexandre). Uma espetacular salsicha com ervas, servida numa cama de chucrute, com um saboroso molho “acarilado”, mostarda e tomates grelhados. Divinal, meus amigos, divinal.

Sobremesa – “Corneto de Tiramisu” (Itália). Gelado de café cremoso (com um ligeiro “toque” alcoólico), antecedido por uma boa camada de chantili e coberto por uma boa dose de cacau. Isto é alegria para qualquer pessoa.

Resumindo e concluindo, uma autêntica volta ao mundo em sabores, texturas, cheiros e cores. Um evento obrigatório para amantes de culinária e não só.

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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Migada de batata, alho-francês e coentros


Olá minha gente,

Hoje, em mais uma das suas receitas, o Barrigana traz-vos um acompanhamento versátil, daqueles que se podem adaptar a qualquer refeição, seja ela carne ou peixe.

Para além disso é também muito fácil de se preparar, quatro ingredientes “principais”, uma pitada disto, um bocadinho daquilo e já está pronto. Ninguém se chateia muito e todos ficam felizes e deliciados.

Assim hoje trago-vos uma “Migada de batata, alho-francês e coentros”. Vão precisar de:

(Para 3 pessoas)
- 4 batatas;
- 1 alho-francês (fatiado finamente);
- ½ cebola roxa em quartos;
- 2 colheres de chá de massa de alho;
- sal e pimenta;
- ¼ colher de chá de coentros em pó;
- 1 colher de sopa de vinho branco;
- Leite q.b.
- 1 quadrado (pequeno) de manteiga;
- Coentros (picados) q.b.
-Sumo de ½ limão.

Num tacho cozem-se as batatas com pele até estarem macias. Posto isto, noutro tacho salteia-se a cebola roxa, a massa de alho e o alho-francês por cerca de cinco minutos. Tempera-se com sal e pimenta a gosto e refresca-se com o vinho branco.

Depois juntam-se as batatas cortadas em pedaços pequenos (com casca) e deixam-se saltear por mais três minutos. Nesta fase mexe-se vigorosamente o preparado, para que as batatas se vão partindo, sem que se desfaçam demasiado (queremos alguma textura).

De seguida junta-se a quantidade de leite desejada (consoante queiramos mais grosso ou fino), os coentros em pó, a manteiga e o sumo de limão. Finaliza-se rectificando os temperos e juntando os coentros picados a gosto.

Quem não gostar de comer a casca da batata pode sempre retirá-la, neste caso deixo-a porque é rica em vitaminas, minerais, fibras e para além disso dá mais textura ao prato.


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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Comidas do Mundo



Olá a todos,

Já ouviram falar do evento “Comidas do Mundo”? Eu ouvi há alguns dias e comecei logo a salivar.

Consiste resumidamente em juntar num só evento 10 chefs portugueses, que irão preparar pratos de dez países diferentes, ou seja, cada chef “representará” um país.

Este evento irá realizar-se a partir de hoje (com abertura às 18 horas) até à próxima segunda-feira no Campo Pequeno, em Lisboa.

Como não podia deixar de ser, o Barrigana vai passar por lá para provar estas iguarias. Fiquem atentos aos meus Diários, na segunda prometo deixar aqui fotografias e impressões sobre esta fantástica “experiência”.

http://www.comidasdomundo.pt/

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Tacinhas de chocolate com espuma fresca de frutos vermelhos


Olá minha gente,

Como prometi, hoje o Barrigana está de volta com a sugestão final para o jantar de S. Valentim. E meus amigos que final!

Se até agora não conseguiram impressionar as vossas caras-metades, agora é a hora de deixá-las (os) de queixos caídos.

Qual a combinação clássica deste dia? Fácil, fácil…, morangos e chocolate, claro. Não há volta a dar, qualquer que seja a refeição deste dia tem sempre que haver morangos com chocolate. Contudo, é uma combinação que já está um pouco gasta, todos os anos lá vamos nós derreter chocolate para molhar os morangos.

Mas desta vez não, nada disso. Desta vez o Barrigana traz-vos uma versão bem mais criativa dessa combinação. Assim, hoje trago-vos “Tacinhas de chocolate com espuma fresca de frutos vermelhos”. Vão precisar de:

Para 2 pessoas
(tacinhas de chocolate)
- Cerca de 100g de chocolate negro (75% cacau);
- Cerca de 20g de chocolate de leite;
- 2 balões de água (cheios);
(espuma de frutos vermelhos)
- 6 morangos (congelados);
- 6 amoras (congeladas);
- 6 framboesas (congeladas);
- 8 mirtilos (congelados);
- ½ banana;
- 1 ½ colher de sopa de mel;
- 1 colher de chá de pimenta preta (moída);
- ½ colher de chá de canela (em pó);
- 1 pedaço de 0,5 cm de gengibre;
- sumo de ½ limão;
- 1 folha de gelatina;
- ½ iogurte grego;
- 1 colher de sopa de vodka (opcional);
- 1 colher de sopa de ginjinha (opcional);
- Clara de 2 ovos;

Começamos por derreter o chocolate no microondas, colocando-o por períodos de 20 segundos, retirando e mexendo bem. Repete-se este processo até que o chocolate esteja completamente derretido. Neste caso, eu tive que repetir este processo por seis vezes.

Uma vez o chocolate derretido, reserva-se e enche-se os balões. Posto isto, num tabuleiro com papel folha de alumínio coloca-se uma colher de sopa de chocolate formando um círculo espesso que irá formar a base da taça. De seguida molha-se o balão no chocolate, certificando-nos de que o chocolate cobre o balão quase até meio e coloca-se o balão coberto de chocolate em cima do círculo/base.

Atenção, não encham demasiado os balões, porque podem rebentar e tornarem-se numa granada, que vai espalhar chocolate por quase toda a sua cozinha.

Assim que o chocolate tiver solidificado, rebenta-se os balões com uma faca, tesoura ou agulha e leva-se ao frigorífico ou congelador.

Para a espuma, num liquidificador tritura-se os morangos, os mirtilos, as framboesas, as amoras, a banana, a canela, a pimenta, o mel, o iogurte, a vodka e a ginja. Tritura-se tudo e transfere-se para uma taça.

Noutra taça junta-se cerca de 0,5 dl de água e o sumo de limão e aquece-se no microondas por 30 segundos. Posto isto, dissolve-se a folha de gelatina nesta mistura e junta-se à mistura de frutos vermelhos, incorpora-se bem e leva-se ao frigorífico.

Termina-se batendo as claras em castelo e envolvendo-as com a mistura de frutos vermelhos. Reserva-se no frio até à hora de servir.

Quando se servir, finaliza-se decorando com mais alguns frutos vermelhos e raspas/pedaços de chocolate.

E pronto meus amigos, se mesmo assim a pessoa “especial” não ficar impressionada, então talvez não seja assim tão “especial”. Ou isso, ou então tem sérios problemas de estômago.

Para terminar desejo-vos a todos um feliz dia de S. Valentim.


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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Piza “amorosa” de bacon, espargos e cogumelos


Olá minha gente,

Na continuação das minhas sugestões para o jantar de dia de S. Valentim, hoje trago-vos mais uma receita para poderem impressionar a vossa cara-metade.

Querem melhor forma de impressionar uma pessoa do que lhe apresentarem uma piza feita de raiz? Massa e tudo? E para além disso é bastante romântico, imaginem comigo, uma mesa à luz das velas com uma suculenta e estaladiça piza, … simplesmente espectacular.

Ainda para mais, eu acho que há um certo lado sexy no acto de comer uma piza saborosa cheia de queijo cremoso e derretido. Não acham?

Assim, hoje trago-vos uma “Piza ‘amorosa’ de bacon, espargos e cogumelos”. Vão precisar de:

(Massa da piza)
- Cerca de 300g de farinha (t 65);
- 7 g de levedura de pasteleiro seca;
- 1 colher de chá de açúcar;
- 2 colher de chá de sal;
- 1 colher de sopa de azeite;
(Recheio)
- 2 a 3 colheres de sopa de Pesto;
- Queijo emental ralado q.b.;
- Queijo mozarela (1 bola);
- 5 a 6 espargos;
- 5 fatias de bacon fumado;
- 5 cogumelos;
- Pimenta q.b.

Primeiro aquece-se cerca de 1dl de água durante 20 segundo no microondas e junta-se a levedura e uma pitada de açúcar. Mistura-se e reserva-se durante 10 minutos.

Entretanto numa frigideira (sem qualquer gordura) dispomos as fatias de bacon e deixamos que cozinhem durante cinco minutos. Assim que retirarmos as fatias de bacon, colocamos os espargos, previamente “escaldados”, por um minuto, num tacho com água a ferver. Salteamo-los, juntamente com os cogumelos, por cerca de um minuto na gordura do bacon e reservamos.

Depois disto, num recipiente juntamos a farinha, o azeite, o sal, o açúcar e a levedura. Juntamos água aos poucos e mistura-se até obtermos uma espécie de bola, retiramos para uma superfície previamente enfarinhada e amassamos até obtermos uma massa homogénea, elástica e macia. Colocamo-la num recipiente untado com azeite, cobrimos com um pano húmido, ou com película antiaderente e deixa-se descansar por 30 a 45 minutos, num sítio quente.

Passado esse tempo, estende-se a massa numa superfície enfarinhada, com a ajuda de um rolo, dando-lhe a espessura e a forma desejada. Neste caso eu dei-lhe a forma de coração, para me manter fiel à temática e deixei-a mais “para o lado do fino”, já que gosto da massa mais fina.

Posto isto, espalha-se o pesto pela superfície da piza, deixando alguma margem no rebordo, depois coloca-se uma boa camada de queijo emental ralado, seguido dos cogumelos, espargos e bacon (de maneira a cobrir toda a piza). Finaliza-se com pedaços de queijo mozarela, um fio de azeite e pimenta a gosto.

Leva-se ao forno a 200 graus, por cerca de 45 minutos, ou até o rebordo ficar dourado e estaladiço.
A minha sugestão é que acompanhem esta delícia com uma bebida à altura, ou seja, um bom vinho tinto, espumante, ou se se quiserem manter autênticos à origem do prato, um bom vinho Lambrusco.
Se, mesmo assim, isto não a/o impressionar, nada temam porque o Barrigana amanhã vai trazer a “artilharia pesada”. Fiquem atentos.


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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Poção do Amor


Olá meus amigos,

O dia de S. Valentim está a aproximar-se e o Barrigana este ano vai fazer o papel de cupido e ajudar muitos apaixonados, trazendo-vos algumas sugestões para o jantar da noite desse dia. Afinal de contas, a conquista do coração de uma mulher/homem, passa por muitos aspectos e sítios, sendo, o estômago, um dos mais importantes.

Sendo assim, a melhor maneira de começar um jantar deste tipo é, sem dúvida alguma, com um cocktail. Clássico, elegante, sofisticado e criativo. Só com isto já estamos a deixar uma excelente imagem. Vamos a isto? Vão precisar de:  

(Para duas pessoas)
- Sumo de 2 laranjas;                                                                                                                    
- 2 ramos de hortelã (cerca de 20 folhas com os talos);
- Cerca de 4 colheres de sopa de groselha (2 por porção);
- 2 colheres de sopa de medronho (1 por porção);
- Sumo de ½ limão;
- 1 ½ colher de chá de açúcar mascavado;
- Cerca de 8 colheres de sopa de vodka (4 por porção);

Num shaker, ou num copo normal macera-se bem a hortelã com a ajuda do cabo de uma colher de pau. A isto junta-se o açúcar mascavado, algum gelo e o sumo de laranja. Mistura-se e leva-se ao congelador por 5 minutos para que fique bem frio.

Entretanto num copo de cocktai (tipo martini) junta-se o medronho, a groselha, a vodka e o sumo de meio limão.

Passados os cinco minutos, junta-se o sumo de laranja passando-o através de um coador. Finaliza-se juntando uma pequena folha de hortelã para guarnecer.

E pronto, assim se começa uma noite memorável.


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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Alimentos do Amor


Olá minha gente,

Como estamos perto do Dia dos Namorados, o Barrigana sente-se “amoroso” e por isso mesmo, qual Cupido, vai dar-vos algumas dicas sobre “O AMOR”. Vá lá, não comecem a pensar em “coisas picantes”, porque aqui nos meus Diários a única coisa picante que há são as malaguetas.

Como sabem, a forma como nos alimentamos reflecte-se em nós próprios, em todos os aspectos, físico e mental. Na nossa condição física, na nossa disposição, na nossa saúde e também nos aspectos… amorosos/sexuais, pronto já disse.

O que eu quero dizer é que, como em todos os outros aspectos, os alimentos que comemos diariamente podem influenciar a nossa vida amorosa e sexual, pela função que têm a nível hormonal e químico no corpo humano.

Bananas – Este é o mais óbvio, pois como diz a música “El único fruto del amor… es la banana…”. Mas também porque são ricas em potássio, fundamental para as contracções musculares, essenciais para as relações sexuais. Para além disso, é importante para os homens, pois a sua composição mineral (fósforo, sódio, cálcio e magnésio) ajuda a aumentar a libido masculina.

Espargos e Abacates – São ricos em vitamina E e fibra que têm um importante papel na produção de estrogénio e progesterona (hormonas) que ajudam a aumentar a resposta sexual nas mulheres.

Chocolate – É o presente mais oferecido e consumido no dia de S. de Valentim e como já aqui disse há algum tempo, para além de relaxante, o chocolate é também afrodisíaco. Contém substâncias que “imitam” a anandamida (apelidada por muitos de o “químico do amor”) e que aumentam a actividade da dopamina (um neurotransmissor) nos centros de prazer do cérebro, fazendo aumentar a sensação de atracão e euforia, quando estamos apaixonados.

Ostras – Outros dos clássicos afrodisíacos. Mas porquê? São ricas em zinco, um mineral bastante importante na produção de testosterona, responsável pela libido.

Mel – Contém na sua composição boro, um mineral que ajuda a metabolizar o estrogénio nas mulheres. Já nos homens aumenta os níveis de testosterona no sangue. Para além disso é rico em vitamina B, que também ajuda na produção desta mesma hormona, levando a que esta atinja níveis constantes no sangue.

Manjericão – Bem mais do que uma simples erva aromática, o manjericão tem propriedades que melhoram o funcionamento do nosso coraçãozinho, a circulação sanguínea e os batimentos cardíacos.

Normalmente falamos em “apimentar” a relação, mas a partir de agora podemos falar em “achocolatar, ostrar, melar ou manjericar… a relação”. Que acham? Parece-vos bem?

Agora já sabem, comam estes alimentos, façam um jantar à luz das velas, ponham o bom velho Barry White a tocar na aparelhagem e deixem o amor “rolar”.


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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Cheesecake de Cavala Manná


Olá minha gente,

Hoje o Barrigana sente-se arrojado e destemido. Mas calma, não pensem que me vão ver pelas ruas em cima de um skate a fazer “BS Crooked” (olha eu a fazer-me de entendido em manobras de skate hã?!) ou coisas do género. Nada disso.

Sinto-me arrojado na cozinha e quando isto acontece, ou invento um prato delicioso, ou quase que rebento com a casa e acabo por ir comer fora. O que eu quero dizer é que de vez em quando sabe bem “brincar” um pouco na cozinha e criar pratos totalmente inesperados, mas sempre deliciosos. Como é o caso do prato de hoje, um inesperado “Cheesecake de Cavala Manná”.

Um dos melhores aperitivos que me podem dar é um pouco do cremoso paté de cavala Manná com uma crocante bolacha de água e sal, simplesmente delicioso. Por isso resolvi recriar essa combinação nesta receita. Vão precisar de:

 (Base de bolacha)
- 1 ½ pacote de bolachas de água e sal (Cerca de 300 g);
- Cerca de 125g de manteiga sem sal (derretida);
- 1 ovo;
- ½ colher de chá de sal;
- 1 colher de chá de pimenta;
- Sumo de 1 limão;
(Recheio)
- Cerca de 100g de queijo creme com ervas;
- 1 fio de azeite;
- 6 pedaços de tomate seco (picado);
- 4 folhas de manjericão (picadas);
- 1 lata de Filetes de Cavala em óleo Manná;
- 8 patés de Cavala Manná (embalagens de 22g);
- Cebolinho seco q.b.;
- Tomilho seco q.b.;
- 3 folhas de gelatina;
- Cerca de 3 a 4 colheres de sopa de água;
- Sumo de ½ limão

Começamos por moer as bolachas com a ajuda de um robot de cozinha até ficarmos com uma consistência um pouco maior do que pão ralado e esmagar algumas das bolachas com as mãos (deixando-as em pedaços ainda maiores) para ficar com uma textura mais crocante.

Posto isto, colocamos as bolachas esmagadas numa taça e juntamos a manteiga derretida, o ovo batido, sal e pimenta e o sumo de limão. Misturamos tudo bem e deitamos num recipiente de cheesecake, pressionamos bem com as mãos, levamos ao frigorífico por 10 minutos para assentar e depois ao forno por cerca de 10 minutos a 200 graus. Passado este tempo retiramos do forno e deixamos arrefecer completamente.

Nesta fase, com a ajuda de uma varinha mágica passamos os filetes de cavala e os patés de cavala Manná, juntamente com o cebolinho seco, o tomilho seco, um fio de azeite e umas gotas de limão até formar uma pasta. Reserva-se no frigorífico.

Depois, numa taça junta-se o queijo creme, com um fio de azeite, um pouco de água e umas gotas de sumo de limão. Mistura-se para soltar um pouco a mistura e, assim que a base de bolacha estiver à temperatura ambiente, espalha-se a mistura uniformemente e finaliza-se distribuindo os pedaços de tomate seco e as folhas de manjericão (picadas) por cima. Reserva-se no frigorífico por cerca de 20 minutos.

Num tacho pequeno aquecemos ligeiramente três a quatro colheres de sopa de água e o sumo de meio limão. Numa taça à parte demolhamos as folhas de gelatina e assim que estiverem bem moles, retiram-se, escorrem-se e juntam-se ao tacho com a água quente. Apaga-se o lume e mexe-se até a gelatina dissolver completamente.

Para finalizar junta-se a gelatina à mistura dos filetes e patés de cavala Manná, envolve-se bem e deita-se por cima da camada de queijo creme. Distribui-se uniformemente e alisa-se com a parte de trás de uma colher. Leva-se ao frigorífico até solidificar.

Fresco, cremoso e saboroso, este é um cheesecake fora do normal que surpreende e delicia qualquer um.

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Bifes de Peru com molho de mostarda e iogurte da D. Linda


Olá minha gente,

Hoje o Barrigana traz-vos mais um “Desafios dos Chef’s da minha família” e desta vez é um desafio de grande responsabilidade. Desta vez o Barrigana tentou reproduzir uma receita original da D. Linda, a mãe da Senhorita Barrigana e para elevar a fasquia, ela provou esta receita. Ui, grau de dificuldade elevado.

Grande conhecedora dos segredos da culinária, a D. Linda é a cozinheira mais fashion que conheço. É grande apreciadora de picante e de comida gourmet, mas também não resiste aos mais tradicionais pratos. 

Assim, hoje trago-vos uma das suas famosas criações, uns “Bifes de peru com molho de mostarda e iogurte da D. Linda”. Vão precisar de:

(Marinada)
- 6 bifes de peru;
- 6 folhas de Louro;
- Sal q.b.;
- Noz-moscada q.b.;
- Pimenta de Caiena q.b.;
- 4 alhos (em fatias);
- Sumo de 1 limão;
(Confecção)
- Azeite e manteiga (1 cubo);
- 1 ½ cebola roxa (às rodelas);
- 2 alhos (picados);
- 12 cogumelos (brancos);
- 3 iogurtes naturais (250g);
- 3 colheres de sopa de mostarda (cheias);

Em primeiro lugar num recipiente temperam-se com sal, noz-moscada e pimenta de caiena a gosto. Juntam-se também as folhas de louro em pedaços, os alhos e o sumo de limão.

Uma dica. Quanto mais tempo os bifes ficarem na marinada mais saborosos e macios vão ficar, neste caso eu deixei-os por cerca de quatro horas.

Posto isto, numa frigideira larga salteia-se a cebola, os alhos, os cogumelos e os bifes de peru juntamente com as folhas de louro da marinada.

À parte, numa taça juntam-se os iogurtes com a mostarda e despeja-se por cima dos bifes. Incorpora-se bem e deixa-se estufar por cerca de 15 minutos. Termina-se rectificando os temperos.

Este é um prato muito saboroso que combina bem com batata frita ou arroz. Neste caso eu resolvi acompanhar com um aromático arroz de coentros.

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Guerra às Bactérias


Olá a todos,

Estamos literalmente rodeados de bactérias por todo o lado. Mas calma, não se alarmem, existem dois tipos de bactérias, é como nos filmes e novelas, há as boazinhas e as más. As boas são aquelas que por exemplo transformam o leite em iogurte, ou mesmo as que todos nós temos nos intestinos e que ajudam na digestão dos alimentos. As más são aquelas que encontramos no ar e nos alimentos e que nos provocam intoxicações alimentares, problemas de digestão, intestinais e que, num caso extremo, podem levar até à morte.

Isto não é muito agradável e o pior é que ainda tenho piores notícias para vos dar. Por muito que queiramos e nos esforcemos, não existe grande coisa que possamos fazer para eliminar estas bactérias totalmente, é simplesmente impossível. Por outro lado, a boa notícia é que podemos limitar a sua quantidade e a capacidade de se multiplicarem. Como? Negando-lhes a “paparoca” e todas as outras condições que as ajudam a desenvolver, humidade, calor e tempo.

A “paparoca” preferida das bactérias é a carne e o peixe cru, os lacticínios, a comida cozinhada e alimentos especialmente amiláceos como o arroz, a massa e o feijão. Por isso podemos sempre negar-lhes isso, tapando tudo.  

Quanto tempo, em média, levamos do super-mercado a casa? Esse tempo é essencial para que as bactérias se desenvolvam, mas calma, não acelerem como se não houvesse amanhã até chegarem a casa para colocarem as vossas compras no frigorífico. Apenas não admirem calmamente as lojas do centro comercial mais perto, enquanto que no carro estão algumas embalagens de carne e peixe frescos acompanhados de uma possível intoxicação alimentar. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

De facto, as bactérias precisam de uma certa quantidade de calor para se multiplicarem, ou seja, quanto mais tempo estiverem à temperatura ambiente, maior o número de bactérias. Por isso, é importante que assim que chegarem a casa certificarem-se de que estes alimentos são colocados no frigorífico, pois as bactérias necessitam de uma temperatura entre os 8 e os 75 graus (Celsius) para se desenvolverem.

Por isso não há problema se conseguirem manter os alimentos acima dos 75 graus ou abaixo dos 8 graus.

No caso da comida já cozinhada acontece o mesmo, contudo certifiquem-se de que a arrefecem completamente antes de a colocarem no frigorífico.

Meus amigos, isto é GUERRA ABERTA às bactérias! Estão comigo? 

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sábado, 1 de fevereiro de 2014

“Chips” de Beterraba


Olá a todos,

Hoje o Barrigana sente-se simples, por isso “simplicidade” é a palavra de ordem para esta receita.

Numa vida diária cada vez mais complexa e complicada, por vezes é fundamental simplificar e quer queiramos, quer não, há sempre uma certa beleza numa simples “farronca” de pão com manteiga. Eu pelo menos olho para as coisas assim.

“Filosofias” à parte, passemos ao que interessa, a comida, claro. Hoje o Barrigana resolveu trazer-vos uma daquelas receitas que não dão praticamente trabalho nenhum, mas que são muito saborosas, saudáveis e que impressionam qualquer pessoa. Assim, hoje trago-vos umas crocantes “’Chips’ de Beterraba”.

É de referir que a beterraba é muito saudável e tem inúmeros benefícios, contribui para a boa circulação sanguínea, é antioxidante, ajuda a diminuir a pressão arterial e auxilia o bom funcionamento da visão e do sistema imunitário, entre outros.

Para este receita vão precisar de:   
- 2 beterrabas;
- Sal e pimenta  q.b. (opcional)

(É mesmo simples. Vejam só.)

Começa-se por descascar as beterrabas e de seguida por cortá-las em rodelas bem finas (o mais finas que consigam). Se tiverem oportunidade utilizem uma mandolina, é mais fácil e rápida. Neste caso eu resolvi cortar em várias formas e tamanhos, para tornar a coisa mais divertida e também para fazer render um pouco mais as beterrabas.

Assim que estiver tudo cortado, levam-se ao forno, a 180 graus, num tabuleiro raso, por cerca de 45 minutos, ou até as “chips” ficarem estaladiças e com uma cor mais clara.

Deixo-vos umas dicas. Vão sempre espreitando as “chips”, pois queimam muito rapidamente e caso queiram, uma vez cozinhadas, polvilhem-nas com um pouco de sal para dar algum contraste no sabor.

Como vêm é muito fácil mesmo. Experimentem, funciona muito bem como acompanhamento de uma refeição, ou como um snack leve e saudável.

Fotos por Shot Frame - www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept