sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Abóbora assada no forno com requeijão


Olá minha gente,

Continuamos no Outono (pelo menos até ao próximo dia 21 de Dezembro), apesar de não parecer, com o frio que tem feito. Esta época do ano é propícia à comidinha quentinha e “confortável”, ou como dizem os anglo-saxónicos, “comfort food”. É basicamente comida quentinha, que nos aconchega o estômago, um pouco mais calórica, mas que no fundo, no fundo, faz um bem enorme à alma.

Nesta categoria de comida eu incluo, assados no forno, empadões, sopas ricas, entre muitos outros. No entanto, tenho sempre alguma dificuldade em arranjar acompanhamentos ao nível de, por exemplo, um bom assado no forno.

Como estamos no outono, nada melhor do que utilizar os ingredientes característicos desta época. Agora pergunto eu. Qual é um dos produtos mais característicos do Outono? A abóbora, claro. Assim, hoje o Barrigana tem para vós uma deliciosa receita de “Abóbora assada no forno com requeijão”, que tanto pode servir de acompanhamento, como de uma saudável refeição.

Vão precisar de:
(Para 3 a 4 pessoas)
- 500 a 600g de abóbora (em pedaços médios);
- 1 Cebola roxa (fatiada em meias-luas);
- Requeijão (a gosto);
- Sementes de abóbora (uma mão cheia);
- Sementes de sésamo (uma mão cheia);
- 2 colheres de chá sementes de papoila;
- 3 colheres de sopa de vinagre balsâmico;
- 4 dentes de alho (esmagados e com casca);
- 3 pedaços de gengibre (com cerca de 0,5 cm);
- 1 colher de sopa de molho de soja;
- Raspa de ½ limão;
- 3 folhas de louro;
- Azeite (a gosto);
- Sal e pimenta (a gosto);

Num recipiente para ir ao forno coloca-se uma “cama” com a cebola roxa, o alho esmagado, os pedaços de gengibre, o azeite, o vinagre balsâmico, uma das folhas de louro e sal e pimenta a gosto.

Posto isto, coloca-se a abóbora em pedaços pela “cama” de cebola, juntamente com as restantes folhas de louro. Tempera-se com molho de soja, azeite, sal e pimenta a gosto.

Leva-se ao forno (pré-aquecido a 180 graus) e cozinha-se por 20 a 30 minutos, ou até a abóbora estar macia e cozinhada.

Entretanto numa frigideira sem qualquer gordura, tostam-se as sementes de abóbora, de sésamo e de papoila, terminando com uma pitada de sal.

Uma vez cozinhada serve-se a abóbora com a cebola roxa e termina-se polvilhando por cima alguns pedaços de requeijão, assim como as sementes de abóbora, sésamo e de papoila.

Saudável e reconfortante, este é um prato delicioso. O Barrigana recomenda.v

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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Restaurante O Costa


Olá a todos,

A ilha de Faro tem vários pontos de interesse, a boa praia, a paisagem natural e também os restaurantes com excelente comida. Um desses restaurantes é “O Costa” situado no número 7 da Avenida Nascente (acho que é a única da ilha), muito perto da ponte que faz ligação a terra.

Inicialmente com o nome de “Piri-piri da Costa” esta casa foi um projecto iniciado por Diamantino da Costa no final dos anos 70, depois de ter regressado de Bruxelas. Tendo sido incluído no Guia Michelin de 2001, hoje é simplesmente conhecido como “O Costa”, continua a manter a qualidade, o bom gosto e acima de tudo os sabores que o tornaram famoso.

À primeira vista este restaurante é semelhante a qualquer outro, por momentos até pensamos que poderá ser uma tradicional marisqueira, mas desenganem-se, aqui vão provar sabores de outros lugares bem misturados com as melhores iguarias algarvias, passo desde já a enumerar algumas delas. Para entrada umas surpreendentes e condimentadas “Chamuças de Lingueirão”, umas saborosas e suculentas “Ovas de Choco fritas”, cheias de alho, azeite e picante (existe sempre a opção sem picante, claro) e para terminar (as entradas) um aromático e macio “Polvo à Galega”.

Como prato principal devo recomendar para os gostos mais tradicionais um “Arroz de Lingueirão” bem malandrinho e um “Choco frito” com alguns acompanhamentos menos habituais, mas igualmente saborosos. Para os paladares mais “internacionais” um cremoso e rico”Risoto de espargos e camarão”.

Para a ementa ficam os cinco Barriganas.

A decoração da casa transmite a filosofia da sua comida, ou seja, um restaurante português com muitos pormenores de decoração que nos fazem lembrar outras paragens, como quadros africanos, estátuas tailandesas, ou até adereços de parede das Caraíbas ou da China.

A paisagem é fabulosa, podemos sempre apreciar a nossa refeição com vista para a Ria Formosa e com o bónus de podermos ver os aviões a aterrarem no aeroporto de Faro, sem dúvida que é uma combinação única. Nos dias mais quentes podemos também apreciar de tudo isto na esplanada exterior.

Para complementar tudo isto, o atendimento é bastante simpático, profissional e atencioso.

Em relação ao ambiente ficam os cinco Barriganas.

O preço médio deste restaurante ronda os 15 e os 30 euros por pessoa, que é um preço um pouco acima, mas que é aceitável se tivermos em conta a ementa e o ambiente do mesmo. Considero-o um excelente sítio para um jantar especial. Para carteiras menos recheadas, mas Barriganas ávidas de novos sabores, existem várias “tapas” na ementa com preços bem mais acessíveis.

Assim, ficam os quatro Barriganas para o preço.

Uma agradável surpresa que vale a pena visitar.

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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Desafios dos “Chefs” da minha Família – Arroz de Conserva Manná


Olá minha gente,

Hoje o Barrigana volta com uma adaptação da sua rúbrica “Desafios dos ‘Chefs’”, mas desta vez não vou reproduzir uma receita de um famoso chef de cozinha, mas sim de um “Chef da minha Família”.

Não sei se se lembram, mas por algumas vezes já vos falei dos “chefs” da minha família e dos seus fantásticos dotes culinários e receitas, assim, desta vez resolvi fazer uma dessas receitas.

Ora nesta primeira receita resolvi homenagear uma grande chef, uma matriarca que dedicou muitos anos à missão de bem alimentar a sua família. Falo-vos da avó da senhorita Barrigana, D. Maria João, que é a autora de um único, inigualável, inalcançável e caloricamente saboroso “Arroz de Conserva Manná”.

Tradicionalmente, e segundo a receita da D. Maria João, este prato é feito apenas com atum, mas eu pessoalmente gosto de adicionar-lhe os filetes de cavala à portuguesa, pois estes dão um toque ligeiramente picante, mais rico e ajudam a que a conserva não fique com uma textura seca.
Para isto vão precisar de:

(Para 4 a 6 pessoas)
- 1 embalagem de 1kg de arroz carolino;
- 2 latas de filetes de atum em óleo vegetal Manná;
- 2 latas filetes de Cavala à portuguesa Manná;
- cerca de 300ml de Maionese;
- 5 Ovos (médios-grandes);
- Sal e pimenta;

Em primeiro lugar cozem-se os ovos e o arroz. Uma vez o arroz cozido, lava-se em água fria, para que não cole, facilitando assim o manuseamento e cortam-se os ovos em fatias (já sabem, os ovos devem ir ao frigorífico antes de se cortarem para ficarem mais firmes).

Numa taça, com a ajuda de um garfo e de uma faca, desfazem-se as conservas juntamente com um pouco (cerca de duas colheres de sopa) do óleo da lata, até que fiquem bem separadas, mas não desfeitas.

Depois num pirex, ou noutro recipiente para ir ao forno, unta-se o fundo com maionese. Nesta fase dispomos o arroz, a conserva, os ovos (temperados com sal e pimenta) e a maionese por camadas (seguindo sempre esta ordem), até acima. Termina-se sempre com uma camada de arroz e um pouco de maionese para dar alguma cor à última camada.

Leva-se ao forno pré-aquecido a 200 graus por cerca de 30 a 45 minutos, ou até maionese no topo ficar dourada.

Este prato é ainda mais delicioso quando acompanhado de uma boa salada de alface, milho, ou até beterraba.

Sei que nesta altura muitos de vós ainda estão estupefactos pela quantidade industrial de maionese usada neste prato, mas vão por mim é mesmo necessária, faz toda a diferença. Eu já fiz o teste e comprovei esta teoria.

Experimentem, vale mesmo a pena.



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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Mezinhas e chazinhos


Olá a todos,

É verdade, o Barrigana não é de ferro e, à semelhança do mais comum dos mortais, também fica doente. Na semana passada tive alguns problemas de saúde… a chamada constipação, ou seja, dores de garganta, nariz entupido e a pingar, dores um pouco por todo o corpo, apatia, enfim, foram dois dias para esquecer.
Passei logo ao ataque (contra a constipação, claro) e para além dos habituais medicamentos, socorri-me também de uma ou outra mezinha e chá, que me ajudaram a eliminá-la.

Assim, hoje, como já chegaram os dias frios e chuvosos, que ajudam as gripes e constipações, resolvi deixar-vos aqui algumas mezinhas e chazinhos perfeitos para combater estas “maleitas”.

Mel com limão
O mel é conhecido por ajudar a fortalecer o sistema imunitário e pela sua acção antisséptica (indicada para as dores de garganta) e antibióticas. Para além disto o limão é rico em vitamina C e também ajuda a fortalecer o sistema imunológico. Conclusão, uma excelente arma para estas situações. Contudo, há um senão, o mel engorda, tem quase tantas calorias como o açúcar branco, só para terem um noção, uma colher de chá de açúcar tem cerca de 60 calorias, uma de mel tem cerca de 55. Por isso atenção.

Numa taça, ou recipiente, junta-se algumas colheres de mel com sumo de limão, mistura-se bem e toma-se algumas vezes por dia. A mim alivia-me logo as dores de garganta.

Xarope de cenoura
É uma daquelas mezinhas excelentes para eliminar a tosse forte e irritativa. Tomo-o desde sempre e sinceramente não faço a mínima ideia porque é que faz bem, apenas sei que faz bem.

Cortam-se as cenouras às rodelas e colocam-se num recipiente juntamente com algumas colheres de chá de açúcar e com umas gotas de limão. O segredo está em deixar o recipiente ao relento durante a noite a apanhar o “cacimbo” (há quem diga cacimba ou cacimbe), ou seja, o orvalho da noite. Assim, ficamos com uma espécie de xarope muito doce no fundo que é muito bom para combater a tosse.

Chá de casca de romã
A romã contém propriedade anti-inflamatórias, que ajudam a reduzir a inflamação, as dores e o aparecimento de pus na garganta.

Confeciona-se adicionando pedaços da casca da romã a água e deixa-se ferver por 15 minutos, depois deixa-se o recipiente tapado até ficar morno, adoça-se com um pouco de mel e é só beber pelo menos três vezes por dia.

Chá de gengibre, limão, laranja, lima e mel
Esta é a minha própria receita, testada várias vezes e comprovada. O gengibre tem uma acção antiviral e anti-inflamatória, logo misturando este a vários outros ingredientes que ajudam a combater as gripes e constipações, não há mal, bicho ou aragem que nos apanhe.

Junta-se duas a três rodelas de gengibre (dependendo do tamanho) e uma raspa de casca de laranja, limão e lima a água a ferver, depois adoça-se tudo com uma a duas colheres de chá de mel.

É infalível, experimentem. 

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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Sobremesa cremosa de Feijoa


Olá a todos,

Hoje o Barrigana tem uma estreia nas suas receitas, não tanto pela receita em si, mas no uso de um ingrediente específico, a Feijoa.

A feijoa é um fruto originário das terras altas do sul do Brasil, do Paraguai, Uruguai e da Argentina, de cor verde e que atinge tamanhos semelhantes aos dos ovos de galinha. Muitas vezes chamada de “goiaba serrana”, ou de “goiaba-ananás” este fruto é muito semelhante em aparência e em sabor com uma goiaba.

O nome Feijoa foi atribuído pelo botânico alemão Otto Karl Berg que nomeou este fruto em honra do naturalista luso-brasileiro João da Silva Feijó (1760-1824). Durante o período em que viveu no Ceará, a coroa portuguesa encarregou João Feijó de enviar exemplares da flora da região para o Real Jardim Botânico da Prússia, daí a razão da homenagem.

Este é um fruto de ambientes quentes-temperados, ou subtropicais, mais característico do hemisfério sul, no entanto, também é cultivado em muitos países do hemisfério norte (Portugal incluído).                                             

Ora, eu já vos falei aqui das maravilhas de ter uma horta caseira, foi precisamente uma pessoa que tinha uma árvore deste fruto no quintal que me ofereceu alguns. Inicialmente, e uma vez que era um fruto que desconhecia totalmente, não sabia o que fazer com ele, mas depois de algumas provas resolvi fazer uma 
“Sobremesa cremosa de Feijoa”.
Vão precisar de:

(Para 4 doses)
- 10 feijoas (maduras);
- 1 pacote de natas para bater (cerca de 200ml):
- 2 claras de ovo;
- 8 a 10 bolachas “tipo digestivas”;
- 1 vagem de baunilha (ou aroma, ou essência);
- 1 laranja (sumo e raspa);
- Cerca de 75g de açúcar;
- 4 quadrados de chocolate negro;

Em primeiro lugar descascam-se e cortam-se as feijoas e colocam-se numa taça juntamente com três colheres de chá de açúcar, a raspa e o sumo de meia laranja e com a ajuda de uma varinha mágica (ou robot de cozinha) passa-se tudo até se obter uma espécie de geleia. Reserva-se no frigorífico.

Depois batem-se as natas com cinco a seis colheres de chá de açúcar, e com as sementes do interior da vagem de baunilha, até obter picos firmes. Nesta fase reservam-se no frigorífico.

Posto isto, batem-se as duas claras em castelo. A meio do processo juntam-se quatro colheres de chá de açúcar (aos poucos) até se formar um creme leve e macio (esfreguem o creme na ponta dos dedos para se certificarem que o açúcar ficou bem dissolvido nas claras). De seguida junta-se a mistura da feijoa a este 
creme, envolvendo levemente e leva-se ao frigorífico.

De seguida num recipiente colocam-se as bolachas, previamente esmigalhadas grosseiramente, juntamente com o sumo e a raspa da metade restante de laranja e mistura-se bem. Reserva-se.

Monta-se num copo, ou numa taça funda, dispondo os vários elementos por camadas. Primeiro a “espuma” de feijoa, depois as natas cobertas por alguns pedaços de chocolate negro, em seguida a mistura de bolacha, novamente as natas e a “espuma” de feijoa e assim sucessivamente até acima.

Termina-se polvilhando o topo com pequenos pedaços de chocolate, bolacha e rapas de laranja.

Saborosa, cremosa e fresca, é uma sobremesa a experimentar.


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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A Gruta do Paraíso


Olá a todos,

Hoje venho-vos falar de um restaurante único na cidade de Lisboa. Situado no número 60 da Rua do Paraíso, literalmente a dois passos do Panteão Nacional e bem perto da estação de Santa Apolónia, fica o Restaurante “A Gruta do Paraíso”.

Convertido em restaurante há cerca de 40 anos, as paredes desta antiga carvoaria são autênticos pedaços de história da cidade. As rochas que compõem as paredes da “gruta/restaurante”, segundo dizem, fazem parte da famosa muralha Fernandina (mandada construir em 1373 por D. Fernando) que protegeu Lisboa de vários ataques das tropas de Castela. Acredita-se também que possam haver ligações desta “parte da muralha” ao Panteão e ao Castelo de São Jorge e que acaba (supostamente) na zona do Chiado, mais precisamente no Centro Comercial Espaço Chiado, perto do teatro da Trindade.

Com uma imponente vista para o Panteão Nacional, mesmo ao virar da esquina, a “Gruta do Paraíso” é uma casa de ambiente tradicional e acolhedor. Ao entrarmos deparamo-nos logo com alguns utensílios antigos como uma caixa registadora e alguns quadros que decoram as paredes. Depois ao entrarmos na principal sala de refeições aí sim, percebemos o porquê do nome, é no fundo uma pequena gruta, com direito a um laguinho com peixes e tudo.

O atendimento é bastante simpático e descontraído, e se forem curiosos podem até perguntar por uma pequena porta nos fundos da arrecadação do restaurante (hoje em dia tapada por tijolos) que é uma incógnita para todos e que nos faz imaginar o que possa ter passado por lá, há muitos séculos atrás.

Para o ambiente ficam os cinco Barriganas.

A ementa está repleta de pratos tradicionais da cozinha portuguesa, desde os aperitivos até às sobremesas. Começando pelos aperitivos, existem vários néctares nacionais à escolha eu fiquei-me por uma ginginha (apesar de não estar a “dar de beber à dor”, cai sempre bem) e também por um vinho do porto branco seco, perfeito para abrir o apetite. Em relação aos pratos principais recomendo um tradicional (com um toque especial) “Bacalhau à Brás com alho francês”, cheio de bacalhau, cremoso e apuradinho (como mandam as regras) e um “Bife à gruta”, bife da vazia frito em manteiga e alho, acompanhado de batata frita caseira, impróprio para cardíacos.

Esta ementa conta também com muitos outros pratos apetitosos que valem a pena encomendar de antemão para provar. Se tiverem ainda Barrigana para tal, vale a pena também darem uma espreitadela à s sobremesas, também elas muito tradicionais.

Assim, ficam os quatro Barriganas para a ementa.

O preço ronda em média os 10 e os 30 euros, que é um bom preço, tendo em conta a qualidade da comida e o ambiente da casa.

Ficam os quatro Barriganas para o preço.

Atenção, aconselho-vos a reservarem previamente, pois a casa tem tido grande afluência, principalmente para jantar.

Esta é uma casa mística cheia de história, capaz de fazer-nos recuar no tempo enquanto apreciamos de uma boa refeição. Uma boa experiência.

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Um “simples” ovo


Olá a todos,

Como alguns de vós sabem, muito recentemente fiz uma receita com ovos. Os ovos são simples, se pensarmos bem (e se nos lembrarmos das aulas de Ciências da Natureza pr’ái do 5º ano) são células, ou pelo menos a gema, já a clara é o líquido que completa todo o ovo e que a protege, logo são a “unidade” da galinha. É a partir deles que surgem estas nossas “amigas com penas”.

Bom, ciências à parte. Todos nós achamos que sabemos (pelo menos) cozer um ovo, afinal não é nada de especial…, um ovo, uma panela com água e um fogão. Sim, eu também pensava isso, mas afinal o simples gesto de cozer um ovo na perfeição pode ser mais complexo e até desafiante do que muitos podem pensar.
Por vezes, ao cozer ovos deparo-me com alguns problemas. Podem rachar a meio da cozedura e verter parte da clara para a água, podem ficar cozidos demais, ou cozidos de menos. Já tive verdadeiros “ataques de fúria” quando preciso de ora um ovo mais bem cozido, ora de um menos bem cozido.

Nesta última receita resolvi acabar com esta situação e fiz algumas pesquisas sobre como cozer o ovo perfeito. Assim, recolhi umas quantas dicas que vos podem ajudar também a vocês.

Passo a enumerar:
1-    A água em que cozemos os ovos deve ser fria, para evitar os choques de temperatura;
2-    Devemos juntar sempre um pouco de sal (para sabor) e vinagre (para evitar que, caso o ovo se parta, a clara não se espalhe por toda a água);
3-    Nunca se deve cozinhar com o lume alto pois a mudança brusca de temperatura faz com que a casca do ovo estale;
4-    Assim que a água entra em ebulição, deve-se contar cerca de 6 minutos (se quiserem que a gema fique mal cozida), ou 11 minutos (caso queiram a gema bem cozida), até o retirarem da água. Não deixem o ovo a borbulhar incessantemente, pois a partir deste dos 11 minutos a gema começa a ficar verde;
5-    Assim que estiverem cozidos devem ser mergulhados em água fria (com algumas pedras de gelo, se preferirem). Este processo faz com que o ovo contraia e descole da casca, tornando assim mais fácil a sua remoção.

Como vêm até uma coisa (aparentemente) tão simples, como cozer um ovo, tem a sua “ciência”. 

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sábado, 16 de novembro de 2013

Barrigana & Patês e Conservas de Peixe- Manná


Olá minha gente,

Depois de já vos ter falado um pouco da história da empresa por detrás da “Manná – Patês e Conservas de Peixe”, hoje cabe-me a missão de vos vir falar um pouco dos seus produtos. E já agora permitam-me que vos diga, e que belos produtos que os “senhores e senhoras” da Conserveira do Sul têm para nos oferecer.
Desde o início do seu trabalho, em 1954, que a Conserveira do Sul transmite para a sua atividade e produtos a mesma “garra” que corre nas veias e na alma das “gentes olhanenses” (e que garra! Que o digam os franceses que, há cerca de 200 anos, levaram um valente “festagaço” para fora de Olhão). Os seus produtos são sinónimo de qualidade e tradição, não só no caso das conservas, como também no caso das pastas de peixe.

Para garantir um elevado nível de qualidade, todos os produtos são fabricados com o peixe mais fresco, capturado na costa Portuguesa e submetidos a um rigoroso controlo de qualidade. Para que seja garantida a qualidade e durabilidade dos produtos, as embalagens são esterilizadas e hermeticamente fechadas, para conservar não só a consistência e o aspeto do produto, mas também todo o seu valor nutricional. Sim porque já sabem que para o Barrigana não é só o sabor e a imagem que contam, o conteúdo nutricional também é muito importante.

As conservas e patês de peixe são, sem qualquer dúvida, uma boa fonte nutricional. Ricos em proteínas (fundamentais para estruturação muscular), vitaminas A, D e do complexo B, em Ómega3 (que ajuda na prevenção de doenças cardíacas) e em sais minerais (fósforo, cálcio e magnésio). As conservas e patês são por isso boas opções para refeições nutritivas, rápidas, simples e muito saborosas. Mas quem pensa que basta abrir a lata e “toca a enfardar” (que também é bem bom), desengane-se, basta um pouco de imaginação para as transformar num requintado prato (e eu já tenho várias sugestões, fiquem atentos).

Passando aos produtos propriamente ditos, a Manná disponibiliza uma vasta gama de conservas que vão desde a sardinha, a cavala, atum e carapau. Podem encontrar estas variedades conservadas em óleo, óleo picante, mas também em diversos molhos como o de tomate, de escabeche ou de limão. Também muito apreciadas são as especialidades (verdadeiros “mimos do mar”) como é o das ovas de sardinha, ventrescas de atum, filetes de cavala à Portuguesa e biqueirões.

A Manná também tem o seu “ lado gourmet” que não deixa ninguém indiferente. Não podem deixar de provar as várias “receitas” de sardinhas, atum, cavalas e biqueirões, que estão à nossa disposição. Já os patês Manná são produzidos nas variedades de sardinha, atum e camarão.

Para terminar devo deixar-vos algumas dicas para poderem “lidar” da melhor forma com estas verdadeiras maravilhas. Em primeiro lugar devem “desconfiar” de latas que, por alguma razão, estejam oxidadas, perfuradas ou opadas (o Barrigana já aqui disse, mesmo que exteriormente vos pareçam em mau estado, nada melhor do que abrir a lata e cheirar o conteúdo – abaixo o desperdício). Em segundo lugar, não se deve guardar as latas em lugares quentes e expostos à luz solar. Uma vez abertas, o conteúdo deve ser consumido de imediato, ou ser guardado no frigorífico.

Agora já sabem, há inúmeras iguarias que podemos preparar com estes produtos,… não percam as próximas receitas, porque o Barrigana também não.


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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Ovos cheios com mousse de Ovas de Cavala em Limão Manná


Olá minha gente,

Hoje o Barrigana traz um prato para se confecionar com a pontinha dos dedos. É verdade, por muito estranho que vos pareça, o Barrigana não é só bifes e batatas com ovo a cavalo, também tem um lado mais chique e gourmet. E para mim o prato de hoje é o expoente máximo desse meu lado mais proteccionista.

É um prato que, em primeiro lugar, nos faz “comer com os olhos” e só depois nos “delicia a boca”. Para além disso é uma excelente opção para festas (ótimo para o Natal ou Passagem de Ano, que estão próximos) e é daqueles pratos que fazem sempre um brilharete, mas que na verdade é muito fácil de se preparar.

Neste caso escolhi, como “ingrediente principal” - qual cereja no topo do bolo - as “Ovas de Cavala em Limão” Manná. É um produto com bastante requinte que só por ele próprio já nos faz salivar e ainda para mais com aquele “toquezinho a limão”, que faz toda a diferença.

Assim, hoje tenho para vocês uns “Ovos Cheios com mousse de Ovas de Cavala em Limão” Manná. Vão precisar de:

(para encher cerca de 30 metades de ovo)
- 15 Ovos;
- 1 lata de Ovas de Cavala em Limão Manná;
- 1 iogurte natural magro;
- 1 colher de sopa de azeite;
- Cebolinho picado (a gosto);
- ½ colher de chá de pimenta de Caiena;
- Raspa de limão (a gosto);
- Caviar preto e/ou vermelho(ou sucedâneo de caviar);
- Sal e pimenta;

Começamos por cozer os ovos, em água fria com sal e vinagre. Assim que a água entrar em ebulição, deixa-se ferver por 11 minutos (no máximo) e retiram-se os ovos para uma taça com água fria para parar a cozedura. Uma vez frios, descascam-se e levam-se ao frigorífico por meia hora.

Passados os 30 minutos, retiram-se os ovos do frigorífico e com uma faca bem afiada (caso contrário, ao cortarmos os ovos ao meio, eles vão-se partir) dividem-se ao meio, retiram-se as gemas e põem-se de parte. Depois as claras voltam para o frigorífico.

Entretanto passamos ao recheio. Numa taça juntam-se todas as gemas, as Ovas de Cavala em Limão Manná, juntamente com duas a três colheres de sopa do óleo da lata, para dar um toque mais cremoso e um sabor mais forte a ovas e a limão. Depois adiciona-se o iogurte natural, o azeite, a pimenta de Caiena, a raspa de limão, o cebolinho picado e passa-se com ajuda da varinha mágica. Tempera-se com sal e pimenta a gosto.

Para finalizar enche-se a cavidade de cada ovo (onde antes estava a gema) com esta mistura e decora-se com cerca de ¼ de colher de chá de caviar preto e vermelho. Neste caso eu usei sucedâneo de caviar, que é uma opção bem mais em conta e que produz um efeito semelhante (pelo em termos de sabor) ao que teria o “caviar verdadeiro”. De qualquer forma, se tiverem oportunidade podem usar caviar.

Como vêm uma receita fácil, saborosa e muito requintada. Experimentem, é mesmo uma delícia.
       


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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O Pote Restaurante Club


Olá a todos,

O “Clube Vilafranquense” é uma casa centenária (construída em 1886) situada no número 40 da Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, em plena Vila Franca de Xira. É lá que podemos encontrar “O Pote Restaurante Club”, uma casa de ambiente descontraído e muito confortável. A casa é ampla, de decoração informal e moderna, com várias salas acolhedoras. Para além de tudo isto, o restaurante disponibiliza também um salão nobre, para eventos, com capacidade para 120 pessoas.

O atendimento é atencioso, correto e profissional, não só da parte de quem nos serve, mas também da parte do chef, que não se intimida de nos vir saudar simpaticamente e de trocar dois dedos de conversa.

Para o ambiente ficam os cinco Barriganas

A ementa da casa é fundamentada na cozinha tradicional portuguesa, que é sempre conjugada com aromas de modernidade e com muita imaginação. E assim se criam pratos saborosos, criativos e divertidos de se comer. Assim, como entrada sugiro um “Fumado de cavala, estaladiço de pão com pasta de rábano e beterraba”, bastante equilibrada e saborosa, como pratos principais, um aromático “Risoto de polvo com crocante de alheira e vinagrete de tentáculos “, um robusto, suculento e carnudo “Tornedó de peito de vitela com esparguete guisado em tomate”, ou um cremoso “Strogonoff de camarão com arroz basmatti”. Para finalizar a refeição sugiro um guloso e decadente “Bolinho de chocolate quente e gelado”, querem melhor forma para terminar uma refeição destas?

Devo destacar também que toda a ementa faz-se acompanhar por uma carta de vinhos repleta de boas opções. Para estes pratos específicos sugiro o vinho “Quinta do Mondego” rosé.

Por tudo isto ficam os cinco Barriganas para a ementa.

O preço médio ronda os 25 euros por pessoa, que é um valor simpático tendo em conta a qualidade dos pratos que nos são apresentados.

Assim, ficam os quatro Barriganas para o preço.

Esta é uma excelente opção para um jantar romântico ou para uma excelente refeição na companhia de amigos.

Já sabem, se tiverem oportunidade experimentem, vale muito a pena.


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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Jiló


Olá minha gentes,

Não. Não estou disléxico e vocês não estão a ler mal. Hoje vou falar-vos de Jiló. Não de gila, não de massa filo, não de filhoses, mas sim de Jiló.

Passo a explicar, o Jiló é um fruto (apesar de parecer um vegetal, meio beringela e meio pimento) originário de África e abundante no Brasil, porém, aqui em Portugal é um fruto que é desconhecido. Eu pelo menos desconhecia por completo a sua existência, até me ter cruzado com ele numa pequena venda de produtos biológicos em Óbidos e claro que não lhes consegui resistir.

Na sua versão brasileira, o Jiló tem uma cor verde e, quando comprado, não deve conter picadas de insetos e a pele/casca deve ser lisa. Contudo, a “versão” que eu encontrei (que é cultivada na zona de Óbidos) é cor-de-laranja.

O jiló tem um sabor amargo, apesar disto, estão cheios de vitaminas, minerais e muitas outras coisas que nos fazem muito bem, o que compensa o sabor amargo. É rico em vitaminas do complexo B e C, vitamina A, cálcio, magnésio e ferro, que ajuda a combater o colesterol. Para além disto é conhecido por ajudar na perda de peso e por ser uma forma muito eficaz de combater o mau hálito. O paladar amargo do jiló estimula a salivação e tem uma acção antibacteriana, promovendo assim a higiene da boca e combatendo o mau hálito.

Neste momento devem estar a pensar, … “mas se é amargo não dá para comer!”. Calma, tudo tem uma solução, até o amargo do jiló. Para se verem livres do amargo deste fruto podem cortá-lo e deixá-lo de molho em água com sal por cerca de 15 minutos antes de o cozinharem. Podem também cozinhá-lo a vapor, ou em pouca água a uma baixa temperatura e depois, para não perderem todas as suas vitaminas e minerais aproveitem a água da cozedura para cozer arroz ou para sopas.

Pode também ser utilizado refogado com vegetais, frito ou panado, mas nunca se esqueçam de o cozer primeiro antes.

Por isso já sabem, quando derem de caras com estes pequenos frutos não os confundam. Já sabem o que fazer.


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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

“Bombons de Chocolate, castanha assada e jeropiga”


Olá a todos,

Hoje é dia 11 de Novembro, estamos no São Martinho. Este é dia o de castanhas assadas por eleição, de água-pé, vinho novo ou de jeropiga, conforme o gosto de cada um. É também um dia /noite dedicada ao convívio tradicionalmente à volta de uma fogueira, ou a saltar por cima de uma.

Estas festividades estão relacionadas com o final das vindimas (que tradicionalmente se realizam nos meses de Setembro e Outubro), quando o vinho está pronto, antigamente nesta as pessoas juntavam-se para o provar, daí se chamar este vinho de “vinho novo”, pois é um vinho com pouca maturação.

Como bom português, o Barrigana também gosta de celebrar este dia com uma boa castanha assada e um bom vinho novo, ou jeropiga. No entanto, o Barrigana também gosta de sair um pouco do habitual e assim hoje tenho para vocês uns “bombons de chocolate, castanha assada e jeropiga”. Vão precisar de:

- 1 tablete de chocolate negro (para usos culinários);
- Cerca de 15 castanhas;
- Cerca de 4dl de jeropiga;
- 1 colher de sopa de açúcar;
- 1 rodela de gengibre;
- 2 raspas de casca de laranja.

Em primeiro lugar retalham-se as castanhas e colocam-se numa frigideira (sem qualquer gordura) e deixa-se cozinhar, em lume alto, por cerca de 5 minutos. É a minha maneira de assar as castanhas mais rapidamente.

Uma vez as castanhas assadas deixam-se arrefecer e depois descascam-se e assam-se, com cerca de uma colher de chá de sal grosso, por mais 3 minutos, em lume médio.

Entretanto, num tacho juntamos a jeropiga, com o açúcar, o gengibre e as cascas de laranja e deixamos cozinhar em lume médio, até o líquido reduzir por metade.

Depois, para derreter o chocolate, levamo-lo ao micro-ondas por 30 segundos, retiramo-lo e mexemo-lo bem. Repetimos este processo até o chocolate estar completamente derretido (30 segundos de cada vez), mas atenção, entre cada 30 segundos deve-se mexer bem o chocolate para que não queime.

De seguida junta-se um pouco de sal grosso e de manteiga, ainda com o chocolate quente e deixa-se derreter. Nesta fase junta-se o xarope de jeropiga e mistura-se bem. Finaliza-se juntando as castanhas picadas, dispondo-as em formas e levando-as ao frigorífico até que solidifiquem totalmente.

Et voilá! Uma doce sugestão para comemorar o São Martinho.

Experimentem. 

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domingo, 10 de novembro de 2013

Conserveira do Sul – “A sorte protege os audazes”


Olá a todos,

Depois de vos ter anunciado aqui em “primeira mão” a parceria “Diários d’um Barrigana+Manná – Patês e Conservas de Peixe”, hoje cabe-me a missão de vos vir falar um pouco sobre a história da grande empresa por detrás desta marca: a Conserveira do Sul.

Fundada na cidade de Olhão, em 1954, a Conserveira do Sul é uma empresa de características familiares que é, nos dias de hoje, uma das mais importantes fábricas de conservas de peixe do país.

Mas voltando um bocadinho atrás, sim porque quero contar-vos esta história bem. Em 1918 chega à cidade o Sr. António Jacinto Ferreira para trabalhar no negócio do peixe em salmoura, tendo, décadas mais tarde, 
constituído com os seus filhos a Conserveira do Sul.

Depois da Primeira Guerra Mundial existiam 37 fábricas de conserva em Olhão. Em 1935, devido a um número exagerado destas unidades fabris foi implementada a proibição de abertura de novas fábricas, até porque muitas delas apresentavam condições de organização, produção e financeiras muito débeis. Desta forma e com todas estas circunstâncias, o número de conserveiras foi naturalmente diminuindo ao longo das décadas, sendo que, em 1995, apenas duas fábricas estavam ativas, uma delas a Conserveira do Sul.   

“A sorte protege os audazes” (Audaces Fortuna Juvat) é a frase pela qual se rege o trabalho da Conserveira do Sul desde a sua formação o que, apesar das várias crises do sector, tem feito a empresa continuar a enfrentar os vários desafios e alcançar inúmeros sucessos.  

Com a entrada de Portugal na União Europeia e com um mercado que se apresentava cada vez mais concorrencial, os desafios foram aumentando de fasquia.

Hoje em dia a Conserveira é uma empresa internacional, exportando os seus produtos para os “quatro cantos do mundo”, nunca tendo desvirtuado a sua organização familiar e apoiando-se sempre nos seus produtos de altíssima qualidade, aos quais consegue aliar tradição com um toque de modernidade.


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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Memória – Restaurante & Wine Bar


Olá a todos,

A pitoresca vila de Óbidos é repleta de sítios e cantinhos especiais, que nos conseguem sempre surpreender a cada visita. É um daqueles locais que nos fazem facilmente voltar atrás no tempo e aos quais pensamos sempre voltar.

Uma das coisas que me vai ficar na memória, desta última visita, é, sem dúvida, o “Memória – Restaurante & Wine Bar”. Localizado entre o número 10 da Rua Direita e o número 5 da Rua Josefa de Óbidos, este restaurante & wine bar de ambiente descontraído e confortável não passa despercebido a ninguém que ali passe. Com uma decoração moderna e descontraída, mas que “pisca o olho” ao passado, as colunas desta casa certamente que terão muitas e boas memórias para contar.

O atendimento é simpático, familiar e atencioso, por isso, são bem merecidos os cinco Barriganas para o ambiente.

A principal razão que me fez entrar por aquela porta, foi mesmo a comida, principalmente um certo “Bife da vazia ‘à Memória’ com molho de ginja e batata gratinada”, suculento e com um molho docinho. Se já se puseram no carro a caminho de Óbidos, calma, ainda há mais para contar. Há também umas “Costeletas de borrego com puré de maçã, com batata frita” saborosas e para acompanhar tudo isto, uma carta de vinhos repleta de excelentes opções. Tenho duas sugestões, o aclamado e premiado vinho da casa “Memória” (2009 tinto, 2010 tinto e Grande Escolha tinto) e um vinho recente “Caiado” tinto (2012) que me conquistou totalmente. Como sobremesa pode-se optar por vários doces conventuais acompanhados pelo habitual café, que podem ser apreciados, caso queiramos numa confortável “área” de sofás, onde se pode finalizar tranquilamente a refeição enquanto no meio de uma conversa e, talvez, de mais um copo de vinho.

Para a ementa ficam os quatro Barriganas.

O preço ronda entre os 15 e os 25 euros, em média, por pessoa, que não está nada mal para os pratos e vinhos que servem e para o ambiente da casa.

Em relação ao preço ficam os quatro Barriganas.

Um sítio a voltar quando passar por Óbidos. Para além das habituais, a vila de Óbidos tem mais uma razão para ser visitada.

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domingo, 3 de novembro de 2013

Barrigana+Manná - Patés e Conservas de Peixe


Olá a todos,

Tenho uma confissão para vos fazer. Aqui vai: O Barrigana adora Manná.

O dia de hoje é bastante especial para os “Diários d’um Barrigana” pois, cerca de um ano após o início destas “aventuras” culinárias, apresentamo-vos a nossa primeira parceria e logo com uma marca nacional tão conceituada e com tanta “coisa boa”.

Tenho a certeza de que não vão querer perder todas as iguarias que o Barrigana vai preparar com os deliciosos patês e conservas Manná.

Fiquem atentos.

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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Restaurante/Esplanada Sul


Restaurante/Esplanada Sul

Estamos junto ao mar, corre uma brisa carregada de maresia, o sol (ainda quente) brilha no céu e já se sente um leve aroma que nos faz virar a cabeça na direção da cozinha do restaurante.
No “Restaurante/Esplanada Sul”, situado no Parque de Santa Marta, na Ericeira, podemos desfrutar de uma vista privilegiada para o azul do Atlântico, este restaurante é um lugar agradável para se apreciar um almoço, uma tarde solarenga, um agradável jantar numa noite quente, ou até para uma excelente refeição, com vista para o mar, num dia frio de inverno, naquelas alturas em que as saudades do verão já “batem forte cá dentro”.
Com uma decoração moderna, mas descontraída, sofisticada, mas confortável a atmosfera em todo o restaurante é de muita luz. Para além disto, todo o atendimento é bastante simpático e familiar. Aqui a esplanada virada para o mar é mesmo o ponto alto do ambiente, sendo o perfeito acompanhamento para qualquer um dos pratos que nos sejam apresentados.
Assim, para o ambiente ficam os cinco Barriganas.
Outro dos pontos de grande interesse neste restaurante é, sem dúvida, a ementa. A cozinha chefiada por João Paulo Rodrigues é uma autêntica “máquina de produzir iguarias”, especialmente quando pedimos pratos de peixe. Para começar, destaco um pequeno “amuse bouche” umas “sardinhas alimadas” fresquíssimas, ainda a saberem a mar, continuando para um cremoso e rico “creme de marisco” e para uma crocante “tempura de camarão com molho tártaro”. Como prato principal sugiro uma “cataplana de peixe”, bem apuradinha, assim como um “caril de camarão”, picantezinho e muito saboroso.
Para a ementa ficam os cinco Barriganas.
O preço médio por pessoa, ronda entre os 15 e os 25 euros, o que tendo em conta todo o ambiente que envolve este restaurante, assim como a qualidade dos pratos que apresenta, é simpático. A mim parece-me uma excelente opção para uma refeição especial.
Ficam os quatro Barriganas para o preço.
Um excelente restaurante para apreciar uma boa refeição e já agora para aproveitar as belezas naturais e a pitoresca vila da Ericeira.
O Barrigana recomenda.
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