quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Bolo-rei “Aldrabado” à moda do Barrigana



Olá minha gente,

Chegámos à receita final deste “Especial Natal – Receitas d’um Barrigana” e vou acabar com outro dos produtos mais consumidos nesta época, Bolo-rei.

Mas primeiro devo confessar-vos uma coisa, nunca fui muito fã de Bolo-rei, não sei ao certo o porquê, mas acho que é uma mistura de várias coisas que me desagrada. Em primeiro lugar a fruta cristalizada (é doce demais para mim), depois as passas (também nunca fui grande apreciador) e para finalizar, toda a combinação do bolo em si nunca me soube muito bem. Enfim, gostos…

Contudo o Barrigana não é pessoa de guardar “rancores culinários”e tento sempre dar segundas oportunidades a vários pratos/receitas/produtos, e assim hoje trago um “Bolo-rei ‘Aldrabado’ à moda do Barrigana”. Porquê aldrabado? Não, não vou cozinhar “gato por lebre” (ou neste caso “Bolo-rei por Bolo-princípe” ou coisa do género), mas sim porque vou substituir alguns ingredientes habituais por outros.

Talvez os puristas do Bolo-rei não vão gostar (e talvez até sentir um arrepio na espinha) quando lerem isto, mas enfim, não se pode agradar a toda a gente. Vamos a isto? Vão precisar de:

(Para 2 Bolos-rei pequenos/médios)
- Cerca de 250g Farinha de Trigo;
- Cerca de 80g de Farinha de Centeio;
- Cerca 100ml Leite (morno);
- 2 Ovos;
- 50g Manteiga (sem sal) ou Margarina - derreter;
- Cerca de 60g de Açúcar;
- 1 vagem de Baunilha;
- 8 Nozes;
- Amendoins (salgados) q.b.;
- Fruta desidratada q.b. (2 ½ mãos cheias);
- 100g Chocolate de Culinária (partido em pedaços);
-7g Fermento de Padeiro (em pó);
- Raspas de Laranja q.b ;
- 1 colher de sopa de Aguardente de Medronho;
- Canela q.b.;
- Sumo de 1 Laranja.

Para começar, numa taça coloca-se a fruta desidratada partida em cubos (eu usei papaia, kiwi, manga, morango, carambola, cerejas e ananás – reservei algumas tiras maiores para enfeitar) juntamente com o medronho, o sumo de laranja, um pouco de canela e um pouco de água. Desta forma, a fruta vai reidratar e ficar mais macia – o molho vai depois servir para pincelar os bolos no fim, depois de irem ao forno. 

Numa taça grande junta-se a farinha de trigo e de centeio (para dar uma textura mais crocante aos bolos), o fermento em pó, o açúcar, as raspas de laranja e a canela. Mistura-se bem.

Depois adiciona-se o leite morno, os ovos batidos, a manteiga derretida e as sementes da vagem de baunilha. Mistura-se bem tudo até se obter uma massa macia e ligeiramente pegajosa. Caso a massa fique muito húmida e pegajosa, adiciona-se aos poucos mais farinha. A partir daqui vamos ter que amassar com a mão (ou com a ajuda de um robot de cozinha).

Nesta fase, junta-se a fruta desidratada (guarda-se o líquido em que a fruta reidratou), os chocolates, as nozes e os amendoins. Amassar-se mais um pouco para incorporar tudo bem. Coloca-se novamente na taça, polvilha-se com um pouco de farinha, tapa-se e deixa-se levedar por cerca de 2 horas.

Passado esse tempo, retira-se amassa-se de novo e dá-se o formato desejado (neste caso eu optei pelo formato tradicional). Decora-se com as tiras de fruta desidratada, mais algumas nozes em metades, e amendoins. Coloca-se num tabuleiro de forno e deixa-se levedar por mais cerca de 30 minutos.

Depois, antes de se levar ao forno, pincela-se com uma mistura de ovo mexido e leite. Leva-se ao forno por cerca de 45 minutos a 180 graus, ou até ao inserir um espeto no bolo ele sair limpo.

Termina-se retirando os bolos do forno e deixando arrefecer um pouco. Ainda com os bolos mornos pincela-se o topo com líquido com que reidratou as frutas cristalizada, formando uma camada pegajosa, cítrica, doce e brilhante.

Uma tradição de Natal modificada mas, mesmo assim, bastante saborosa.


Fotos por Shot Frame – www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Peito de Peru assado com molho de Laranja e Romã


Olá a todos,

Mais um dia e mais uma sugestão para o Natal. Desta vez um prato com talvez o segundo produto mais usado nesta época, o Peru.

Há mil e uma receitas de peru para esta época e o Barrigana não podia deixar de dar o seu contributo para aumentar esta lista. Assim hoje trago “Peito de Peru assado com molho de Laranja e Romã”. Vão precisar de:   

(Para 5 pessoas)
- 1 peito de peru (grande);
- 2 cebolas;
(Tempero e molho)
- Cerca de 250ml de sumo de laranja;
- Cerca de 50ml de molho de soja;
- 3 colheres de sopa de mostarda;
- Raspas de 1 laranja;
- Raspas de gengibre (1 pedaço grande);
- 2 colheres de chá de massa de alho;
- Pimenta a gosto;
- Pimenta de Caiena a gosto;
- 2 colheres de chá de pimentão-doce;
- 1 colher de sopa de azeite
- 2 colheres de chá de amido de milho;
- Grãos de 1 romã;
- Tomilho a gosto;
- Oregãos a gosto;
(acompanhamento)
- 1 curgete;
- 8 tomates cherry.

Primeiro para o tempero do peru, numa taça junta-se o sumo de laranja, o molho de soja, as raspas de laranja e de gengibre, a massa de alho, a pimenta preta, a pimenta de Caiena, o pimentão-doce e o azeite. Mistura-se bem e rega-se o peito de peru. Reserva-se no frio por cerca de 4 horas.

Depois corta-se a curgete e os tomates cherry e colocam-se num tabuleiro de forno e tempera-se com azeite, sal, pimenta e orégãos frescos. Leva-se ao forno por cerca de 20 minutos até estar cozinhado.

De seguida noutro tabuleiro coloca-se a cebola cortada em pedaços grandes, juntamente com um pouco de azeite e depois coloca-se o peito de peru em cima. Leva-se ao forno a 200 graus por cerca de 1h a 1h20. A meio da cozedura junta-se alguns ramos de tomilho e de orégão (regados com um pouco de azeite, para que não queimem no forno) por cima do peru.

Depois, num tacho junta-se o líquido com que se temperou o peru, ao qual se junta grãos de romã a gosto e deixa-se cozinhar. Numa tacinha desfaz-se o amido de milho num pouco de água e junta-se ao tacho e mexe-se para engrossar o molho.

Retira-se o peru do forno e deixa-se descansar um pouco antes de se cortar em fatias.

Servem-se as fatias de peru com os vegetais e o molho de laranja e romã. Termina-se adicionando mais um pouco de grãos de romã frescos.

Suculento, cítrico e saboroso.

Fotos por Shot Frame – www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Terrina de Natal Manná Gourmet




Olá a todos,

Então, achavam que o Barrigana prometia e não cumpria? Nada disso. Sou um homem de palavra e desse modo, hoje trago mais uma sugestão para a ceia de Natal.

O Natal é um tempo de reunião, toda família se reúne, seja ela composta por 2 ou por 20. De certa forma o Barrigana também quis fazer uma “reunião” para a receita de hoje, e agora perguntam vocês… “Uma reunião de quê?”. Uma reunião das Conservas e Patés Manná e Manná Gourmet. E assim surgiu a “Terrina de Natal Manná Gourmet”, uma espécie de mashup entre estas duas gamas da Conserveira do Sul num delicioso prato.

Vão precisar de:
- 3 Patés de Atum 65g Manná (podem também ser picantes);
- 4 Patés de Camarão 22g Manná;
- 1 lata de Filetes de Cavala à Portuguesa Manná Gourmet;
- 1 lata de Ventresca de Atum em Azeite Manná Gourmet;
- 1 lata de Sardinhas sem Pele e sem Espinhas Manná Gourmet;
-1 lata de Rolos de Anchova em óleo 22g Manná
- Cerca de 60ml de natas;
- 1 Cebola;
- 1 maçã granny smith;
- 4 Cenouras médias;
- 1 pedaço de Gengíbre (grande);
- 1 folha de gelatina;
- Sumo e raspa de ½ limão;
- Cerca de 50g de gelatina em pó sem sabor;
- Cebolinho a gosto;
- 3 colheres de chá de Molho Inglês;
- Cerca de 70ml de vinho branco frisante;

Começamos por colocar os patés numa taça juntamente com as natas, o sumo, as raspas de limão e o cebolinho picado a gosto. Mistura-se tudo até se obter uma mistura homogénea e cremosa. Reserva-se.

De seguida, cozem-se as cenouras até ficarem ligeiramente macias mas ainda com um toque crocante. Entretanto numa frigideira salteiam-se as cebolas cortadas em pedaços grandes num pouco de óleo vegetal, juntamente com um pouco de sal, pimenta e o molho inglês. Deixa-se alourar, retira-se e reserva-se.

Depois num outro tacho coloca-se o vinho frisante e deixa-se cozinhar por um pouco para que o álcool evapore. Entretanto numa tacinha com cerca de 20ml de água coloca-se a folha de gelatina (cortada em pedaços) e a gelatina em pó e mistura-se bem. De seguida junta-se tudo ao vinho e mistura-se bem até que as gelatinas se desfaçam completamente e junta-se à mistura de patés. Mistura-se bem e reserva-se.

Nesta fase, numa taça forrada com película anti-aderente coloca-se um pouco de paté seguido de uma camada de cenouras, seguido de uma camada das conservas (cortadas em pedaços e misturadas). Depois coloca-se mais um pouco de paté seguido de uma camada de cebola caramelizada e assim sucessivamente por esta ordem (Paté, cenouras, conservas, paté e cebolas). O meu conselho é que este preparado seja feito de um dia para o outro porque precisa de ficar umas quantas horas a refrescar no frigorífico, para ficar bem firme.

Termina-se fazendo uma salada de cenoura ralada, maçã (cortada em pedaços finos) e gengibre ralado, temperada com um pouco de vinagre, sal e pimenta. Enfeita-se a terrina com a salada à volta e com rolos de anchova para um toque final mais salgado.

Um prato elegante e saboroso para toda a família disfrutar. Bom apetite.


Patrocinado por Manná e Manná Gourmet – www.consul.pt / www.facebook.com/MANNAPateseConservasdePeixe


domingo, 20 de dezembro de 2015

Creme de Couve-flor com Quenelles de Bacalhau


Olá a todos,

O Natal está aí e, como costuma ser habitual, o Barrigana preparou algumas sugestões para a ceia da noite de dia 24. Por isso, nos próximos dias, vou trazer-vos aqui algumas receitas que preparei com todos os preceitos que a quadra merece.

Assim, hoje, trago-vos um prato com, provavelmente, o produto mais consumido pelos portugueses nesta época, Bacalhau. É verdade, o nosso “fiel amigo” já nos acompanha à mesa literalmente há séculos, de facto, o primeiro registo conhecido sobre a pesca de bacalhau feita por portugueses data de 1353 quando o rei D. Pedro I estabeleceu um acordo com a Inglaterra para que se pudesse pescar bacalhau nas costas inglesas. Por isso podemos concluir que a pesca do bacalhau no nosso país deverá datar de um período ainda anterior a esta data.  

Voltando à “paparoca”, para começar em grande as festividades natalícias, hoje trago um “Creme de Couve-flor com Quenelles de Bacalhau”. Vão precisar de:

(Para cerca de 5 pessoas)
(Para os Quenelles)
- 500g de Bacalhau desfiado e previamente cozido (demolhado de um dia para o outro);
- 200g de Queijo creme com ervas;
- 50ml de Natas;
- Coentros q.b.
- Raspas de Limão a gosto;
- Raspas de Laranja a gosto;
- Pimenta de Caiena a gosto;
- Pimenta Rosa a gosto;
(Para o Creme)
- 1 Couve-flor (retirar as folhas exteriores);
- 100ml de Natas;
- 1 cebola;
- Pimenta de Caiena a gosto;
- Cerca de 15 Nozes;
- Tomilho;
-Cebolinho;
- Vinagre balsâmico

Para começar, numa taça junta-se o bacalhau cozido, o queijo creme, os 50ml de natas, os coentros picados, as raspas de limão e de laranja, a pimenta de Caiena, a pimenta rosa, sal e pimenta. Mói-se tudo com a ajuda de uma varinha mágica e mistura-se bem até se obter uma pasta homogénea. Reserva-se no frigorífico por cerca de 30 minutos.

Entretanto, numa panela coloca-se a cebola picada e deixa-se suar num pouco de azeite. Junta-se sal e pimenta e assim que a cebola estiver translúcida junta-se a couve-flor e deixa-se cozinhar por mais uns minutos. Passado esse tempo, junta-se cerca de 1 litro de água e tapa-se. Deixa-se levantar fervura e depois reduz-se para lume médio/baixo. Deixa-se cozer até a couve-flor ficar bem mole.

Depois passa-se a sopa com a varinha mágica até obtermos um creme suave e espesso, nesta fase adiciona-se os 100ml de natas e mistura-se bem. Rectificam-se a consistência juntando um pouco mais de água e o tempero juntando sal, pimenta e um pouco de pimenta de Caiena e tomilho a gosto.

Regressando aos quenelles, com a ajuda de duas colheres damos-lhes forma “passando” porções da mistura de uma colher para a outra fazendo com que fiquem com uma forma semelhante à dos nossos pastéis de bacalhau.

Para finalizar num prato de sopa colocam-se duas metades de nozes por cada quenelle de maneira a que formem uma base. Depois serve-se a sopa e termina-se com algumas gotas vinagre balsâmico e cebolinho picado.

Cremosa e cheia de sabor, uma excelente receita para começar a consoada.


Fotos por Shot Frame – www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Tacos Mexicanos de Filetes de Atum com limão Good Boy


Olá minha gente,

O Barrigana está de volta com mais uma das suas receitas, mas mais do que isso também para vos falar de uma nova marca de conservas de peixe lançada pela Conserveira do Sul.

Apresento-vos a “GOOD BOY”, o regresso de uma marca criada em 1950, que chega aos nossos dias com uma imagem renovada e que apela às memórias de todos nós que brincámos antes da “era das Consolas”. Afinal acho que todos nós de certeza que, em tempos, já fomos um “good boy”- mais informações sobre a Good Boy em: www.consul.pt/good-boy-pt.

Para iniciar as receitas dedicadas a esta nova marca resolvi fazer uma receita que transmita na perfeição o espírito Good Boy, assim hoje trago “Tacos Mexicanos de Filetes de Atum com limão Good Boy”.

Vão precisar de:
(Para cerca de 6 Tacos)
- 2 latas de Filetes de Atum com Limão Good Boy (aproveitar o azeite e o limão da lata);
- 1 molho de coentros;
- 3 colheres de chá de cominhos
- ½ colher de chá de canela;
- 2 colheres de chá de pimentão-doce;
- 2 abacates (pequenos);
- 1 cebola;
- 3 colheres de chá de massa de alho;
- 8 tomates cherry;
- 1 lata de milho;
- Sumo de limão q.b.
- 4 rodelas de pimentos jalapeños em conserva (aproveitar 2 a 3 colheres de chá do líquido);
- Cebolinho picado q.b.

Para começar, numa taça colocam-se os Filetes de Atum com Limão Good Boy (juntamente com cerca de 2 colheres de sopa do azeite da lata e a rodela de limão picada) partido em pedaços, juntamente com 1 colher de chá de cominhos, ½ colher de chá de canela, 1 colher de chá de pimentão-doce, 2 rodelas de pimentos (sem sementes) finamente picados e coentros picados a gosto. 

Mistura-se tudo bem e reserva-se.

Numa outra taça junta-se a cebola, os tomates cherry, o cebolinho e os coentros picados, com o milho, o sumo de limão e 1 colher de chá de cominhos e de pimentão-doce. Mistura-se bem, tempera-se com sal e pimenta a gosto e reserva-se.

Entretanto para dar forma aos tacos, com a ajuda de um rolo de cozinha (suspenso num tabuleiro de forno) colocam-se as tortilhas por cima de forma a ficarem caídas de forma igual para cada um dos lados e levam-se ao forno a 120 graus por cerca de 15 minutos até ficarem douradas e estaladiças.

Para finalizar, noutra taça juntam-se os dois abacates juntamente com sumo de limão a gosto, sal, pimenta, cominhos, massa de alho, 2 rodelas de jalapeños (com ou sem sementes) picadas e os coentros picados a gosto. Mistura-se bem de forma a que fique uma pasta cremosa, mas com alguns pedaços.

Termina-se servindo os tacos, começando por uma camada de guacamole seguido de uma camada de salada e finalizando com uma camada da mistura de “Filetes de Atum com Limão” Good Boy.

Uma sugestão fresca e picante para alegrar as noites de inverno. Bom apetite.

Patrocinado por Good Boy Conservas de Peixe - www.consul.pt/good-boy-pt/ / www.facebook.com/goodboy.conservasdepeixe 

Fotos por Shot Frame – www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept

   





sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Mousse de Chocolate, Castanhas e Jeropiga


Olá a todos,

Ultimamente o Barrigana tem-se sentido um pouco guloso e lembrou-se que nunca mais tinha feito uma sobremesa para partilhar aqui nos seus Diários. De facto, não sou um grande especialista em sobremesas, muitas vezes fico-me pelo básico, um bolinho ou qualquer coisa do género. Contudo, como o meu objectivo é ter um blogue o mais completo possível, hoje trago uma sobremesa que combina vários ingredientes característicos desta altura do ano, são eles, castanhas e jeropiga. Aproveitei algumas castanhas e jeropiga que sobraram do S. Martinho e pus mãos à obra. Assim, hoje trago uma gulosa “Mousse de Chocolate, Castanhas e Jeropiga”.

Vão precisar de:
- 1 barra de chocolate 200g (com pelo menos 60% de cacau);
- 4 ovos (separar as gemas e as claras);
- Cerca de 5 colheres de sopa de açúcar integral de cana;
- 3 colheres de sopa de açúcar;
- Cerca de 8 a 10 castanhas;
- Cerca de 8 colheres de sopa de Jeropiga.

Em primeiro lugar, assam-se as castanhas no forno por cerca de 20 minutos a 200 graus. Depois retira-se a casca e partem-se em cubos. Deixa-se arrefecer.

De seguida, derrete-se o chocolate em banho-maria, ao qual se junta um pouco de flor de sal. Enquanto isto, num recipiente à parte batem-se as quatro gemas e o açúcar integral de cana (com uma vara de arames) até ficarmos com uma mistura leve e esbranquiçada, à qual depois se adiciona cerca de 3 colheres de sopa de jeropiga. Mistura-se de novo e reserva-se.

Entretanto noutro recipiente batem-se as claras em castelo (com uma pitada de sal), às quais se adiciona o açúcar aos poucos (continuando sempre a bater) até obtermos um merengue macio e brilhante.

Nesta fase, junta-se o chocolate derretido à mistura da gema e do açúcar (pouco de cada vez, para que, caso o chocolate esteja quente, os ovos não cozam) e depois junta-se o merengue a esta mistura envolvendo tudo bem. Reserva-se.

Depois, num tacho juntam-se as castanhas assadas e a restante jeropiga e leva-se a lume médio por cerca de 5 minutos. Desta forma a jeropiga vai reduzir, o álcool vai evaporar totalmente e as castanhas vão ficar mais macias e absorver o seu sabor.

Para finalizar junta-se esta mistura à Mousse, envolve-se tudo bem e leva-se ao frigorífico por pelo menos 2 horas.

E agora é só desfrutar.


Fotos por Shot Frame – www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Sardinhas em molho de Escabeche Manná Gourmet com Broa enroladas em Curgete e Alho francês


Olá a todos,

Para a receita de hoje o Barrigana traz-vos uma combinação inesperada e que combina 3 elementos bem tradicionais da gastronomia portuguesa e que por isso são também uma “bandeira” do nosso país.

Falo-vos de Sardinhas, Broa de milho e molho de Escabeche. E como é que eu combinei tudo isto? Fácil, numa saborosa receita de “Sardinhas em molho de Escabeche Manná Gourmet com Broa enroladas em Curgete e Alho francês”.

Vão precisar de:
(para 6 pessoas)
- 1 lata de Sardinhas em molho de Escabeche Manná Gourmet (guardar o molho);
- 5 fatias de broa de milho;
- 1 curgete média;
- 1 alho francês;
- Tomilho q.b.;
- Queijo flamengo q.b.;

Em primeiro lugar com a ajuda de um descascador de vegetais cortam-se várias tiras finas de curgete. Corta-se o alho francês ao meio (longitudinalmente) e separam-se as camadas de forma a obtermos várias. São as tiras de curgete e as camadas de alho francês que vão servir para enrolar as sardinhas.

Depois num tacho com água coze-se ligeiramente estas camadas, por cerca de 3 a 4 minutos. Retira-se tudo passa-se por água fria e escorre-se muito bem.

Entretanto, colocam-se as fatias de broa no forno a 120 graus durante 20 minutos para que fiquem tostadas. De seguida, num robot de cozinha junta-se a broa, sal e pimenta q.b. e o tomilho e pica-se até obtermos uma consistência um pouco mais grossa do que pão ralado.

Numa superfície lisa colocam-se fatias de curgete intercaladas com camadas de alho francês na horizontal e vertical entrançando-as umas nas outras de maneira a obter-se uma espécie de padrão quadriculado (em média cada conjunto levou 5 fatias de curgete e 5 de alho francês).

Seguidamente abrem-se as “Sardinhas em molho de Escabeche Manná Gourmet” ao meio e retira-se apenas a espinha central. Depois no centro dos entrançados de curgete e alho francês coloca-se um pouco da mistura de broa, regando com cerca de duas colheres de chá do molho de escabeche das sardinhas e por cima colocam-se as sardinhas com mais um pouco do molho. Fecha-se cada rolo puxando cada uma das pontas da curgete e alho francês para o centro e depois enrolando-os sobre si de maneira a que a parte do centro fique para baixo, tornando assim mais difícil que o recheio saia.

Colocam-se as trouxas num recipiente e em volta a restante mistura de broa. Rega-se tudo com um fio de azeite e termina-se colocando uma fatia de queijo flamengo por cima de cada um dos rolos.

Leva-se ao forno a gratinar por cerca de 15 minutos, até o queijo ficar ligeiramente tostado.

Et voilá. Esta é uma combinação saborosa e surpreendente e que junta três elementos bastante tradicionais da nossa cozinha.




Fotos por Shot Frame – www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept

terça-feira, 15 de setembro de 2015

“Lasquinhas” de Bacalhau sobre Arroz “Venere” com salicórnia


Olá meus amigos,

Hoje o Barrigana traz-vos mais uma receita, que desta vez é muito especial.

Na nossa vida existe sempre uma altura em que temos que enfrentar os nossos medos, complexos e deixar para trás algumas manias. Como já vos tinha dito aqui, eu não sou muito fã de bacalhau, no entanto, há alguns anos tenho tentado pôr um fim a esta “mania” e tenho dado uma oportunidade ao nosso “fiel amigo”. Posso dizer que esta receita é espelho disso mesmo.

Assim trago-vos “‘Lasquinhas’ de Bacalhau sobre Arroz Venere com salicórnia”. O arroz “Venere” é um arroz integral que descobri há algum tempo. Este arroz negro é original da China e é rico em minerais como o magnésio, fósforo e selénio. Pareceu-me logo um excelente acompanhamento para o nosso bacalhau.

Vão precisar de:
(para 3 pessoas)
Lasquinhas de Bacalhau
- 4 a 5 colheres de sopa de azeite;
- coentros picados q.b.;
- 2 raspas de laranja;
- 2 rodelas de gengibre;
- 1 colher de chá de pimentão-doce;
- 2 folhas de louro seco;
- 4 a 5 grãos de pimenta branca;
- 2 chalotas;
- 2 dentes de alho (esmagados);
- Bacalhau desfiado q.b.;
Arroz Venere
- ½ cebola roxa;
-2 chalotas;
- 3 rodelas de gengibre (picado finamente);
- 2 a 3 gotas de piri piri;
- 3 colherers de chá de vinagre de framboesa;
- 4 medidas de água com um cubo de caldo de galinha desfeito;
- Cerca de 2 medidas de Arroz venere;
- Cerca de 30g de salicórnia;
- Ervilha torta para decorar.

Em primeiro lugar começamos por demolhar o bacalhau desfiado por cerca de 1 hora (dependendo também do nível de sal do bacalhau). Depois num tacho com água deixa-se o bacalhau cozer por cerca de 5 minutos.

Enquanto isto numa frigideira aquece-se o azeite lentamente, juntamente com a casca de laranja, os grãos de pimenta, a folha de louro, as rodelas de gengibre, o pimentão-doce, os coentros picados, os alhos e a chalota, por cinco minutos em lume muito brando. A ideia aqui é que o azeite apenas aqueça (nunca fritando os ingredientes) de maneira a que os ingredientes libertem os seus aromas e sabores para o azeite.

De seguida retira-se o bacalhau do lume, escorre-se bem e numa taça marinamo-lo no azeite aromatizado. Deixamos marinar até ao momento de servir.

Noutro tacho, aquece-se 2 a 3 colheres de sopa do azeite da marinada, onde salteamos a cebola roxa, as chalotas e o gengibre. De seguida junta-se o arroz venere e deixamos saltear por uns minutos, depois junta-se o vinagre de framboesa deixando-se cozinhar por mais um pouco. Junta-se as 4 medidas de água e o caldo de galinha desfeito e deixa-se cozinhar até o arroz estar cozido e cremoso.
Finaliza-se juntando a salicórnia, 2 a 3 gotas de piripiri e servindo as lasquinhas de bacalhau no topo. Por fim, decora-se com a ervilha torta e rega-se tudo com um fio de azeite aromatizado.

Cremoso e saboroso, vale mesmo a pena experimentar.


Fotos por Shot Frame – www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Húmus com Sardinhas em Azeite Manná Gourmet e maçã caramelizada


Olá meus amigos,

Hoje, em mais uma das suas receitas, o Barrigana resolveu combinar dois ingredientes históricos. Na verdade, dois ingredientes que são utilizados na alimentação humana há milénios.

Em primeiro lugar, um alimento cujo consumo vem dos tempos em que os Fenícios dominavam o nosso país, nada mais, nada menos do que a sardinha, mais precisamente as “Sardinhas em Azeite Manná Gourmet”. De facto, o gosto nacional pelas sardinhas surgiu com este povo e depois foi desenvolvido ainda mais pelos Romanos, que a partir do nosso país as exportavam dentro de ânforas.
Depois temos o “Húmus”, uma pasta de grão-de-bico típica da zona do Médio-Oriente, que também é consumida há milénios e que aparece relacionada a figuras históricas como por exemplo Saladino. 
Um dos primeiros registos escritos de uma receita semelhante a esta, data do século XIII e foi encontrada num livro de culinária egípcio.

Assim, hoje trago-vos “Húmus com Sardinhas em Azeite Manná Gourmet e maçã caramelizada”. Uma receita refrescante e saudável. Vão precisar de:

(para cerca de 12 doses)
- 2 latas de Sardinhas em Azeite Manná Gourmet (aproveitar parte do azeite das latas);
- 2 latas de 420g de Grão;
- Sumo de 1 ½ limão;
- Cerca de 2 colheres de sopa de tahini (pasta de sementes sésamo);
- Cerca de 3 colheres de sopa de azeite;
- 3 colheres de chá de massa de alho;
- Sal e pimenta q.b.;
- Cominhos q.b.;
- Paprica q.b.;
- Pimentão-doce q.b.;
- 1 maçã granny smith;

Em primeiro lugar, com a ajuda de um robot de cozinha (ou varinha mágica) mói-se o grão até se obter uma pasta espessa e reserva-se à parte numa taça. De seguida, à parte mistura-se o tahini, com sumo de ½ limão, um pouco de azeite e de água e assim que esteja bem misturado, junta-se à pasta de grão e mói-se tudo de novo. Enquanto moemos tudo, adiciona-se o resto do azeite, do sumo de limão e algumas colheres de sopa de água (a quantidade vai depender da consistência que queiramos) até obtermos uma pasta homogénea e cremosa. Para finalizar a pasta tempera-se com a massa de alho, sal, pimenta, cominhos, paprica e pimentão-doce a gosto. Reserva-se.

Entretanto, corta-se a maçã em quartos e depois cada quarto em fatias finas e numa frigideira seca (sem qualquer gordura) “assam-se” as fatias por cerca de 3 minutos de cada lado, até ficarem douradas.

De seguida retiram-se as Sardinhas em Azeite Manná Gourmet da lata (tentando tirá-las por inteiro) e coloca-se também de parte o azeite que se reserva juntando sumo de ½ limão.

Finaliza-se servindo as Sardinhas em Azeite Manná Gourmet inteiras e os quartos de maçã por cima do Húmus, regando tudo com o azeite das sardinhas e polvilhando com pimentão-doce a gosto.

Um aperitivo saudável, fresco e muito fácil de se confeccionar. Experimentem.

Patrocinado por Manná – Patés e Conservas de Peixe – www.consul.pt / facebook.com/MANNAPateseConservasdePeixe


Fotos por Shot Frame – www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Sai uma “Marafada” fresquinha!!!



Olá minha gente,

Hoje o vosso amigo Barrigana vem falar-vos da bebida que (para mim) melhor escorrega pela goela nestes primeiros dias quentes de Agosto: Cerveja fresquinha. Mas não qualquer comum cerveja, venho falar-vos, mais especificamente, de Cervejas artesanais, que hoje em dia se multiplicam em grande número por todo o país, à velocidade a que damos um gole (na cerveja, claro).

É verdade, as cervejas artesanais estão na moda e têm surgido várias marcas com sabores, cores e feitios para todos os gostos. Eu já tive a oportunidade de provar algumas e sempre que me cruzo com uma nova, lá me obrigo (e que grande sacrifício faço!) a provar.

Há cerca de um mês provei uma cerveja artesanal que cativou as minhas papilas e a minha Barrigana. Falo-vos da cerveja “Marafada”, uma cerveja artesanal algarvia criada a partir do esforço e arte de dois amigos, que a partir do Algoz têm surpreendido e deliciado tudo e todos, que digam as pessoas que a provaram e aprovaram (eu incluído) no “Alameda Beer Fest” em Faro, onde a cerveja esgotou.

As experiências começaram há cerca de dois anos e a partir daí André Gonçalves e Ruben Pires meteram mãos à obra, construíram as máquinas que precisavam, experimentaram, reformularam, voltaram a experimentar até obterem uma cerveja corpulenta e de aromas fortes. Também o design e todo o trabalho comercial e de divulgação estão a cargo dos dois.

Os próprios classificam a “Marafada”, como uma “India Pale Ale” e rematam em tom de brincadeira, “Noutro lugar podia chamar-se India Pale Ale, mas no Algarve é Marafada”. Trocando por miúdos (pois não sou um grande entendido na matéria), e depois de uma breve pesquisa, esta é uma cerveja corpulenta, muito amarga, com aromas fortes a lúpulo, complementados pelo sabor contrastante do malte. A “Marafada” deve ser consumida bem fresca e é ideal para acompanhar pratos “fortes”, como carnes vermelhas (sugestão dada pelos próprios produtores) e também com pratos condimentados. As minhas apostas pessoais vão para um bom caril de vegetais, umas salsichas currywurst ou até um estufado de carne de vaca.

Digo-vos meus amigos, é assim que eu gosto da minha cerveja, fresca, de sabor forte, cheia de personalidade, trabalho, criatividade, persistência e espírito inovador. Assim, até sabe melhor.

Uma cerveja a experimentar sem dúvida. O Barrigana aprova e recomenda.     

Fotos por Shot Frame – www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept


sexta-feira, 3 de julho de 2015

Dim Sum de Filetes de Cavala ao Natural Manná


Olá minha gente,

O vosso amigo Barrigana está de volta com mais uma deliciosa receita e desta vez trago-vos sabores da China, mas sempre com um “toquezinho” bem português.

Como todos sabem já estamos no Verão e, normalmente nesta época, muitos de nós tentamos comer de uma forma mais saudável e equilibrada para compensar as “desgraças” alimentares que cometemos nos meses de mais frio. É aqui que entra um produto muito recente que a Manná lançou, “Filetes de Cavala ao Natural” ricos em proteína, vitaminas e uma vez que não é conservada em azeite ou óleo, com menos calorias e gorduras, sem nunca perder o sabor das Cavalas. Simplesmente perfeito, não acham?

Assim, hoje trago-vos “Dim Sum de Filetes de Cavala ao Natural Manná”. É aqui que entram os tais sabores asiáticos. Os “Dim Sum” são pequenos bolos cozidos a vapor e que podem ser recheados com várias misturas. Esta receita é originária da China da zona de Guangzhou ou Cantão e originalmente era servido para os imperadores chineses, pois eram considerados alimentos delicados e saudáveis. Vêem, eu disse-vos que esta receita ia ser saudável.

Em chinês “Dim Sum” significa “pequeno” (Dim) “amor e cuidado” (Sum), talvez pelo seu aspecto delicado e por serem tão saudáveis. Lá está, é tudo a ajudar! Estes pequenos bolinhos foram popularizados quando começaram a integrar o ritual do “Yam Cha” (um tipo de refeição ligeira tradicional desta zona), e a ser vendidos nas casas de chá que existiam ao longo da rota da seda.

Vamos começar? Vão precisar de:

(Massa para cerca de 12 “Dim Sum”)
- 250g de farinha;
- Cerca de 200ml de leite;
- 1 colher de chá de sal fino;

(Recheio)
- 1 lata de “Filetes de Cavala ao Natural” Manná;

(Molho de Coentros)
- 1 molho de coentros;
- Sumo de ½ lima;
- 2 colheres de sopa de óleo vegetal;
- 2 colheres de chá de caril em pó;
- 1 colher de chá de cominhos em pó;
- ½ colher de chá de feno-grego em pó;
- ½ colher de chá de piripiri em pó;
- 2 colheres de chá de mel;

(Molho de Azeitonas)
- 4 colheres de sopa de azeitonas preta (descaroçadas e cortadas em pedaços grandes);
- Oregãos q.b.;
- 2 colheres de sopa de azeite;
- 1 colher de chá de massa de alho;
- 2 colheres de chá de vinagre balsâmico;

(Acompanhamentos)
- Cebolo (picado);
- Molho agridoce Tailandês;
- Sambal;
- ½ lima;
Começando pela massa. Numa taça funda juntam-se a farinha, o leite e o sal e mistura-se tudo muito bem até se obter uma massa macia e elástica.

Depois com a ajuda de um robot de cozinha moem-se os coentros, juntamente com o sumo de lima, o óleo vegetal, o caril, os cominhos, o feno-grego, o piripiri e o mel, até obter-se uma pasta homogénea. Em seguida procede-se da mesma forma moendo as azeitonas pretas, os orégãos, o azeite, a massa de alho e o vinagre balsâmico.

Nesta fase, em duas taças junta-se em cada uma metade dos “Filetes de Cavala ao Natural” Manná, juntamente com cada um dos molhos e envolve-se tudo, partindo um pouco os filetes. Agora formam-se discos de massa na mão (consoante o tamanho que queiramos), recheamos com as misturas e fechamos para que este não saia.

Para finalizar leva-se a cozer a vapor numa panela com água. Caso não tenham uma panela de cozer a vapor, forra-se um passador ou uma peneira com um círculo de papel de alumínio e coloca-se na panela com água de forma a que os “Dim Sum” não toquem na água enquanto estão a cozer.

Acompanham-se com cebolo picado, molho agridoce tailandês, sambal e sumo de lima.

Bom apetite.

Patrocinado por Manná – Patés e Conservas de Peixe – www.consul.pt / facebook.com/MANNAPateseConservasdePeixe

Fotos por Shot Frame – www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept












sexta-feira, 12 de junho de 2015

“Crackers” de Xarém com recheio de Ovas de Cavala em Azeite Manná Gourmet


Olá a todos,

Hoje estou de volta com mais uma das minhas receitas e desta vez vou usar um ingrediente que é uma saborosa iguaria. Falo-vos de Ovas de Cavala, suculentas, carnudas e com sabor a mar, são um petisco requintado para o verão que se aproxima.

Como as ovas são um produto tão delicado e saboroso, decidi transformá-las muito pouco, para que todo o seu fantástico sabor se possa sentir. Assim, hoje trago-vos umas “’Crackers’ de Xarém com recheio de Ovas de Cavala em Azeite Manná Gourmet”.

Resolvi usar a farinha de xarém para fazer um elemento crocante para acompanhar as ovas, daí ter chamado “crackers”, não por serem semelhantes às bolachas (Cream Crackers), mas sim por serem bem crocantes.

Vão precisar de:
(para 6 “crackers”)
- 80g de Farinha de Xarém;
- 3 colheres de sopa de farinha;
- 1 ½ colher de chá de fermento em pó;
- 1 colher de chá de sal fino;
- Cerca de 60ml de água (ligeiramente aquecida no micro-ondas por 10 a 15 segundos);
(Recheio de Ovas de Cavala)
- 1 lata de Ovas de Cavala em Azeite Manná Gourmet;
- Sumo de ½ lima ;
- Cebolinho q.b.
(Acompanhamento)
- 125g de iogurte natural;
- Coentros q.b.;

Em primeiro lugar, para fazer as “crackers”, numa taça grande adiciona-se a farinha de Xarém, o fermento e o sal fino e junta-se a água aos poucos, misturando bem à medida que se adiciona para que a farinha vá absorvendo a água. Assim que se forme uma massa viscosa junta-se a farinha e continua-se a misturar até obter-se uma massa suave. Deixa-se a massa descansar por cerca de 20 minutos.

De seguida, com a ajuda de um rolo de cozinha rolam-se círculos de massa, com a espessura mais fina possível, depois damos a forma que quisermos (neste caso eu optei por uma forma semelhante a uma concha) e depois fritamos em óleo bem quente por cerca de 2 a 3 minutos até ficarem estaladiços e douradinhos.

Depois passamos às ovas. Numa taça colocamos as “Ovas de Cavala em Azeite Manná Gourmet” partidas em pedaços grandes. De seguida, juntamos um pouco do azeite da lata, algumas gotas de sumo de lima, pimenta a gosto e cebolinho picado. Mistura-se ligeiramente e recheiam-se as “crackers”.

Acompanha-se este belo petisco com um iogurte natural temperado com o restante sumo de lima e coentros picados a gosto.

Depois é só desfrutar deste delicioso petisco.

Bom apetite.

Patrocinado por Manná – Patés e Conservas de Peixe – www.consul.ptwww.facebook.com/MANNAPateseConservasdePeixe


Fotos por Shot Frame – www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Bolo de Chocolate, Nectarina e Laranja



Olá minha gente,

Hoje o Barrigana traz-vos mais uma das suas receitas e, desta vez, uma sobremesa perfeita para uma celebração. Afinal de contas, quem não gosta de se juntar, com família e/ou amigos, à volta de uma mesa numa daquelas celebrações “à antiga”, com comida e bebida que não acaba mais?

Ainda para mais, para aguçar a minha criatividade e apetite, num destes dias em passeio pelo mercado de Campo de Ourique, “dei de caras” com umas belas e aromáticas nectarinas, que já começam a “estar em época” e que me deram uma excelente ideia para um bolo.

Assim, resolvi fazer um irresistível “Bolo de Chocolate, Nectarina e Laranja”. Mas primeiro, devo confessar-vos que não sou grande especialista em bolos e doces, mas mesmo assim acho que não há muito por onde errar ao fazer um bolo de chocolate que é daquelas sobremesas que poucos conseguem resistir.

Vão precisar de:
- 120g de açúcar amarelo;
- 10g de açúcar baunilhado;
- 4 gemas;
- 4 claras;
- 130g de farinha;
- 1 colher de chá de fermento;
- 120g de cacau em pó;
- 2 a 3 colheres de extracto de café;
- 1 colher de chá de canela;
- Raspas de laranja q.b.
- Sumo de 1 laranja;
- 1 tablete de chocolate de culinária;
- 1 colher de chá de flor de sal;
- 2 nectarinas (médias);
- 1 laranja (cortada em gomos);

Para começar, cortam-se as nectarinas em cubos pequenos/médios (com casca) e levam-se ao frigorífico durante cerca de 2 horas, para que fiquem bem frios.

De seguida, numa taça juntam-se os açúcares (amarelo e baunilhado) com as gemas e mistura-se bem até obtermos uma mistura esbranquiçada. A esta mistura junta-se a farinha e o cacau (previamente peneirados), o fermento e a canela, misturando tudo muito bem.

Depois à mesma mistura junta-se o extracto de café, as raspas e o sumo da laranja e mistura-se tudo novamente.

Entretanto numa taça à parte batem-se as claras em castelo até ficarem bem firmes, as quais se juntam à restante mistura e envolve-se tudo muito bem.

Entretanto retiram-se os pedaços de nectarina do frio aos quais se junta um pouco de farinha para que uma vez o bolo cozido, estes não se afundem no bolo e não se concentrem no fundo. Desta forma a nectarina fica bem distribuída por todo o bolo.

Juntam-se os pedaços à restante mistura do bolo e coloca-se numa forma previamente untada com manteiga ou margarina e enfarinhada. Leva-se ao forno a 180 graus por cerca de 45 minutos, ou até o palito sair limpo ao espetar.

Enquanto isto, num tacho com água fervente coloca-se uma taça com o chocolate negro (de maneira a que a taça nunca toque na água), ao qual se junta a flor de sal. Deixa-se derreter o chocolate mexendo constantemente.

Assim que o bolo estiver cozinhado, retira-se do forno e deixa-se arrefecer. Assim que estiver à temperatura ambiente, coloca-se uma camada generosa de chocolate derretido por cima e depois coloca-se uma camada de gomos de laranja. Finaliza-se salpicando os gomos com o restante chocolate.

Et voilá! Uma sobremesa gulosa para dias de festa rija.

Experimentem.


Fotos por Shot Frame – www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept