quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Tapa Bucho


Olá minha gente,

No outro dia, enquanto me passeava calmamente pelo Bairro Alto, mais precisamente na Rua dos Mouros, senti uma forte sensação de fome, a chamada “fraqueza”. No entanto, fiquei descansado pois encontrei logo um sítio onde pude comer o chamado “tapa bucho”, num sítio que, por pura coincidência, se chama “Tapa Bucho”.

Situado entre o número 19 e 21 desta rua, o “Tapa Bucho” é mais uma das, muito na moda, casas de tapas, que nos últimos anos se multiplicaram como cogumelos um pouco por todo o país, com principal incidência na capital. No entanto, se me ficasse por aqui, estaria a ser altamente injusto, o “Tapa Bucho” é bem mais do que apenas isso, aqui comem-se tapas elevadas ao cubo (Tapas3), pode-se desfrutar de várias tapas que são de alguma forma elevadas a outro nível de sabor e apresentação.

E já que estamos neste tema gostava de vos falar da ementa. Está cheia de deliciosas tapas e petiscos inspirados não só em clássicos nacionais, mas também em muitas tapas tradicionais de nuestros hermanos. Começo por recomendar umas “Tapas quentes”, uma espécie de montaditos espanhóis com bacon estaladiço e queijo derretido, começamos logo bem. Depois segue-se uma sopa de cogumelos, cremosa e saborosa, para aquecer o bucho (Barrigana, no meu caso) e a alma, continuando, numa casa deste tipo teria (quase obrigatoriamente) que existir espaço para as já tão famosas cascas de batata frita, estaladiças e acompanhadas de dois saborosos molhos. Para terminar, uma “Tábua Mista”, com vários enchidos, queijos e ainda com algum espaço para uns tradicionais pastéis de bacalhau. Caso o bucho ainda não esteja totalmente tapado, vai ter que haver espaço para uma “imprópria para gulosos” “Tarte de limão com bolacha Oreo” e mais não digo.

Em relação à ementa ficam os cinco Barriganas.

O espaço da casa é acolhedor e bastante simpático, nota-se dedicação, carinho, bom gosto e um toque de modernidade na decoração. Por momentos sentimo-nos numa tasca antiga de ambiente descontraído e “caseirinho”, isto é se conseguirmos entrar. De facto o espaço é pequeno, que não é necessariamente mau porque assim a comida leva menos tempo a chegar à mesa, não perdendo calor e “propriedades”, mas deixo-vos um conselho, se pensarem aparecer por lá marquem uma mesa antes. Para completar o “ramalhete” o atendimento é muito simpático e atencioso.

Para o ambiente ficam os quatro Barriganas.

O preço ronda entre os 10 e os 15 euros, que tendo em conta a qualidade da ementa apresentada e a simpatia do serviço, é um preço bastante simpático. Para além disso, se formos fãs de clássicos da literatura, como por exemplo o “Robinson Crusoe” até pagamos ainda com mais gosto, já que recebemos a conta dentro de um desses livros.

Assim para o preço ficam os cinco Barriganas.

Jovem, bonito e apetitoso, (não, não estou a falar de mim próprio) este é um sítio a visitar.

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Relaxar a comer



Meus amigos,

Andamos muito stressados. Trabalho, trânsito, filhos (para alguns), contas, impostos, enfim, um sem número de coisas que nos põem os cabelos em pé e nos dão cabo dos nervos. Mas nada temam, hoje o vosso amigo Barrigana vem trazer-vos dicas sobre alguns dos alimentos mais indicados para relaxarmos.

Alface - Usadas principalmente em saladas, as folhas de alface são dos ingredientes mais comuns na nossa alimentação. A sua cor verde e o seu aspecto viçoso gritam, “come-me que sou saudável”, mas neste caso não são as folhas as responsáveis pelo relaxamento, mas sim os talos das folhas. Esta parte é rica em lactucina, uma substância que actua como calmante natural e que é indicada para quem sofre de insónias, stress, ansiedade e irritação. Para isso batas ferver água, deitar os talos e deixá-los “descansar” por cinco minutos.

É tiro e queda, ficamos mais calmos e com o soninho em dia. Por isso é que se diz, “Tou fresco que nem uma alface”.

Banana - Outra das frutas mais comummente usada na nossa alimentação, é encontrada em qualquer sítio nos dias de hoje. É uma das melhores frutas para “melhorar o humor”, uma vez que possui carboidratos, potássio, magnésio e biotina que diminuem a ansiedade e tornam o sono tranquilo. Contém também muita vitamina B6 que ajuda o corpo a gerar energia. Por isso mesmo, é que os atletas as consomem em grande quantidade, basta assistirem a um jogo de ténis, por exemplo, nas pausas para troca de campo aparece sempre um(a) a comer banana.

Laranja - Já falei aqui dos benefícios da laranja, pois esta aumenta a pressão arterial proporcionando uma sensação de bem-estar. Para além disto, ajuda ao melhor funcionamento do sistema nervoso, combate o stress e previne a fadiga. Tudo isto por ser uma fruta rica em vitamina C (assim como em outros nutrientes) que contribui para inibir a libertação de cortisol, uma hormona que quando produzida pelo organismo faz aumentar os níveis de stress.

Chocolate - O chocolate é dos ingredientes mais cobiçados e apreciados em todo o mundo. É também conhecido como afrodisíaco, pelas mesmas razões que é um alimento relaxante, ora vejamos. É um grande responsável por estimular a produção de endorfina e dopamina, que são dois neurotransmissores (químicos libertados pelos neurónios que permitem a transmissão de impulsos nervosos entre células) responsáveis por uma sensação de bem-estar e relaxamento (e também pela sensação de excitação e euforia que sentimos quando estamos apaixonados). 

Baunilha - É a especiaria mais cara do mundo logo depois do açafrão. Tem prioridades antidepressivas e relaxantes presentes na vanilina, que é o composto responsável pelo cheiro da baunilha, que produz um efeito calmante (a nível cerebral) quando a cheiramos. Provoca também uma sensação de prazer e de boa disposição quando a ingerimos, neste caso a minha sugestão é tomar um bom chá, com pouco ou nenhum açúcar, e com um pouco de baunilha.

Agora já sabem. Comam e relaxem.


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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Mousse de Paté de atum Manná com bolachas de soja crocantes


Olá minha gente,

Quantos de nós no meio da preparação de uma festa nunca se viram a dar voltas e voltas à cabeça para tentar arranjar um aperitivo bonito, delicioso e que, ainda para mais, impressionasse os convidados? Sim muitos mesmo, eu inclusive.

Toda a gente gosta de bolachas, umas mais estaladiças, outras mais macias. Mais importante, muitas vezes é o acompanhamento dessas mesmas bolachas. Por isso mesmo hoje decidi fazer uma “Mousse de Paté de atum Manná com bolachas de soja crocantes”. Vão precisar de:

Bolachas (cerca de 30 bolachas)
- 100g de farinha de soja;
- 200g de farinha de trigo (com fermento);
- 2 colheres de chá de levedura;
- 160ml de água morna;
- ½  colher de chá de bicarbonato de sódio;
- ½ colher de chá de sal;
- 1 colher de chá de pimenta;
- ½ colher de chá de manjericão seco;
- ½ colher de chá de tomilho;
- ½ colher de chá de orégãos
Mousse de Paté de Atum Manná
- 2 colheres de chá de massa de alho;
- ½ cebola roxa (picada);
- 1 chalota (picada);
- 2 ramos de cebolo (picado);
- 2 colheres de chá de mostarda;
- 1 colher de chá de mel;
- 1 colher de chá de molho de soja;
- ½ colher de chá de molho inglês;
- 2 colheres de chá de vinho branco;
- 2 latas de 65g de paté de atum Manná (pode-se usar pastas picantes, caso queiram);
- 3 rabanetes (finamente cortados)

Começando pelas bolachas, num recipiente juntam-se as farinhas (de soja e de trigo), o fermento, o bicarbonato de sódio, o sal, a pimenta, o manjericão seco, o tomilho seco, os orégãos secos, um fio de azeite e a água morna. Mistura-se tudo até formar uma espécie de bola, assim que começar a descolar-se dos lados do recipiente, retira-se e amassa-se numa superfície previamente enfarinhada até obtermos uma bola macia. Reserva-se tapada para que levede durante uma hora.

Posto isto, estende-se a massa uniformemente até ficar com a espessura de cerca de 0.5cm e leva-se ao forno, pré-aquecido a 200 graus por cerca de 35 a 45 minutos, até estarem tostadas e estaladiças.

Enquanto as bolachas estão no forno, num tacho com azeite salteia-se a massa de alho, a cebola, a chalota e os ramos de cebolo durante cerca de 5 minutos. Posto isto junta-se a mostarda, o mel, o molho de soja, o molho inglês e o vinho branco e deixa-se cozinhar em lume médio/alto por cerca de 10 minutos ou até a mistura atingir a cor de caramelo, mas sem queimar.

Entretanto cortam-se finamente os rabanetes para uma taça e, assim que estiver pronta, junta-se a mistura de cebola caramelizada e deixa-se ficar por cerca de 3 minutos, para que esta mistura amoleça os rabanetes, sem os cozinhar totalmente. Finaliza-se juntando o paté de atum Manná e envolvendo tudo.

Uma vez as bolachas frias servem-se colocando cerca de uma colher de chá em cada uma. Pode-se sempre decorar com algumas rodelas de rabanete, ou até comum pouco de maçã ou carambola.

Deliciosas, cremosas e estaladiças. Experimentem.

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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

La Pizza


Olá minha gente,

Quem não gosta de piza? Eu pelo menos sou totalmente maluco por piza, de facto, é uma das minhas comidas preferidas. Portanto, aposto que devem imaginar a minha cara de satisfação de cada vez que surge a hipótese de ir a uma pizaria.

Então agora imaginem a minha cara quando tive a oportunidade de ir a uma pizaria que está aberta há 36 anos e que, segundo dizem, foi a primeira pizaria no nosso país. Isso mesmo, acertaram, GRRRAAANDE SATISFAÇÃO.

Situada no número 13 da Travessa José Coelho em pleno centro de Faro, a pizaria “La Pizza” é uma casa rústica e acolhedora que já criou tradição na preparação não só de pizas, mas também de outros pratos tradicionais de terras italianas.

É mesmo pela ementa que vou começar, acompanhem-me per favore. Começando pela entrada, um “Pão de alho” estaladiço e cremoso. Como prato principal devo destacar duas pizas, a “Vulcano” uma calzone recheada de fiambre, cogumelos, queijo e tomate e a piza “Capricciosa” cheia de sabores assertivos, anchovas, alcaparras e alcachofras, ambas deliciosas, o que não me surpreende, já que as pizas são mesmo a especialidade desta casa.

Mas não só de pizas “vive” esta ementa, também de outros clássicos italianos, como as incontornáveis pastas (massas), das quais destaco um cremoso “Penne siciliano” com frango, cogumelos e natas. Para finalizar, o incontornável “Affogato”, uma bola de gelado de baunilha, literalmente, “afogada” em café expresso.

Para acompanhar esta bela refeição, e também para nos mantermos na temática, uma boa garrafa de vinho “Lambrusco”. Ah, com esta refeição é fácil fechar os olhos e imaginar-nos numa bela cidade de Itália. Só nos apetece dizer… “ma che pasto delizioso” e fazer aqueles movimentos com as mãos que todos os italianos fazem.

Assim, ficam os cinco Barriganas para a ementa.

O ambiente no interior é bastante acolhedor, com muitos pormenores que dão à casa um “ar” muito castiço e autêntico, é quase como se entrássemos numa daquelas velhas pizarias italianas de filme, onde tudo tem um ar mais romântico e onde nos esforçamos para “arranhar” o nosso “melhor italiano” para impressionar o nosso par.

Vale muito a pena tentarmos arranjar uma mesa no piso superior, onde o espaço é pouco, mas que nos possibilita admirar, através de uma abertura, com mais precisão a forma como o chef elabora as pizas.  

Para o ambiente ficam os quatro Barriganas.

O preço ronda em média os 12 e os 20 euros por pessoa, o que tendo em conta a qualidade da comida e o ambiente, é bastante simpático.

Em relação preço ficam os quatro Barriganas.

Recomendo esta casa, sem qualquer dúvida, uma pequena Itália em pleno centro de Faro.  

Arrivederci a tutti.

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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Workshops


Olá minha gente,

Como é natural nem todos nós temos jeito para a cozinhar, de facto há muito boa gente que nem um ovo sabe estrelar, não é que eu veja algum problema nesse facto. Simplesmente é impossível termos um país com 10 milhões de cozinheiros, como é óbvio.

Mas muitas vezes em diversas conversas, ouço muitas dessas pessoas a terem comentários do género “Sabes, só tenho um grande desgosto: não saber cozinhar como deve ser.” A minha resposta a estas pessoas é, “nada disso, não é difícil apanhar-lhe o jeito, basta ter alguma paciência e persistência. Até já existem muitos cursos e workshops de cozinha que nos dão uma ajudinha nessa matéria e que conseguem desmistificar muitos dos segredos da cozinha.

Devo confessar-vos que existem vários aspetos, ingredientes e cozinhas que eu não domino, e que me fazem ter comentários do mesmo género. Uma delas é a cozinha japonesa, até ao último domingo, era habitual ouvirem-me a dizer “Comida japonesa? Sushi, Sashimi e essas coisas? Pfff, naaaahhh, eu fico-me pela parte do comer, cozinhar isso deve dar muito trabalho e não deve ser para todos”, mas a partir deste domingo a minha opinião mudou completamente. Hoje por exemplo o meu comentário é “Qualquer pessoa pode dominar, minimamente, esta técnica.”

De facto, no passado domingo tive a oportunidade de frequentar um workshop de “Sushi e Sashimi” que “abriu os olhos” para a simplicidade de que é fazer sushi e sashimi. Basta um pouco de calma e concentração, claro está, mas falo-vos do mais básico, “hossomakis”, “niguiris”, “uramakis” e “temakis” , afinal de contas este era um workshop de iniciação.

Aprendi um pouco de tudo história, dicas, técnicas e curiosidades sobre sushi e sashimi, para além disto, o workshop proporciona um óptimo convívio entre os participantes.

Sem dúvida que foi uma experiência muito enriquecedora, que recomendo a qualquer pessoa que saiba, ou não cozinhar.

Por isso, meus amigos esta é a dica que vos deixo hoje, saibam, ou não cozinhar, se quiserem aprender esta é uma maneira fácil e divertida de aprender. Basta procurarem numa página de internet mais próxima, as opções são quase intermináveis. 

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Salada Tropical de rabanete, carambola, pêra e maçã


Olá minha gente,

Hoje o Barrigana traz-vos mais uma das suas receitas, desta vez uma leve e saborosa salada com um ingrediente muito especial, a Carambola.

A carambola é um fruto originário da Índia, proveniente da caramboleira, rica em cálcio, fósforo e ferro, mas não só, contém vitaminas A, C e do complexo B. É um fruto cheio de benefícios, fortalece o sistema imunológico e ajuda a combater a febre e estimula o apetite, tudo isto devido à grande quantidade de ácido oxálico que contém na sua composição.

Mas atenção, para pessoas portadoras de insuficiência renal este ácido pode ser mortal, pois não é filtrada pelos rins destas pessoas, fincando assim retido no organismo e atinge o cérebro. Para além disto é um fruto muito baixo em calorias, por 100g de fruto consumimos cerca de 31 calorias.

Na Índia e na China, a carambola é muito consumida como sobremesa, mas não só o fruto maduro, também é consumido verde em saladas e até as suas flores são usadas nestes pratos. Em Portugal, ainda é um fruto um pouco desconhecido, difícil de encontrar e muitas vezes o seu preço também não é o mais acessível. No entanto, já há algumas zonas do país onde as conseguimos encontrar a um preço bastante simpático, basta procurar bem.

Hoje decidi fazer uma saborosa “Salada tropical de rabanetes, carambola, pêra e maçã”. Vão precisar de: (Para duas pessoas)
- 8 rabanetes (finamente fatiado em quartos);
- 1 pêra madura (em cubos);
- 1 maçã fuji madura (em cubos);
- 1 carambola (em fatias);
- 3 ramos de cebolo (picado);
- 3 colheres de sopa de cebola frita;
- Sumo de ½ limão;
- 2 colheres de chá de vinagre de cidra;
- 2 colheres de chá de mostarda;
- 1 colher de chá de mel;
- 1 colher de chá de molho inglês;
- Cerca de 3 colheres de sopa de azeite;
- Sal e pimenta a gosto;
Em primeiro lugar, numa saladeira juntamos os rabanetes, a pêra, a maçã, a carambola e o cebolo, juntamente com o sumo de limão (para evitar a oxidação da pêra e da maçã).

Posto isto, numa taça à parte junta-se o vinagre de cidra, a mostarda, o mel e o molho inglês, tempera-se com sal e pimenta a gosto e mistura-se bem. Assim que estiver tudo bem misturado junta-se o azeite a fio mexendo sempre com uma vara de arames, ou com um garfo, até se obter um vinagrete espesso.

Finaliza-se temperando a salada com o vinagrete e juntando a cebola frita.

Esta é uma excelente salada para acompanhar pratos de carne e pratos ricos, com alguma gordura.

Um excelente acompanhamento. Experimentem.

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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

American Music Burguer


Olá minha gente,

Para hoje o Barrigana tem uma sugestão vinda diretamente da “Terra do Tio Sam”, venho falar-vos dos Restaurantes/Dinner  “American Music Burguer”, que já se podem encontrar um pouco por toda a cidade de Lisboa, e não só. Já conta com quatro lojas só na capital (Avenidas da Liberdade e de Roma, em Campo de Ourique e mais recentemente no Saldanha), contando ainda com uma “unidade” móvel que podemos encontrar em várias festas e festivais. Hoje venho falar-vos da Loja da Avenida da Liberdade, que se situa mais precisamente no número 6 da Rua Alexandre Herculano.

Esta casa faz parte de uma “tendência” que tem tomado de assalto a cidade de Lisboa, onde já abriram vários restaurantes “deste género”, os chamados “dinners” , só contando de cabeça eu já vou em quatro. Este “dinner” em particular consegue juntar dois temas que me são muito “queridos”, comida (claro) e música.

Antes mesmo de entrarmos no restaurante ficamos logo com uma ideia do interior. À entrada temos uma estátua do “Rei do rock’n’roll”, o próprio, Elvis Presley. Depois ao entrarmos apercebemo-nos de que o rei não está só e que está lá “a corte toda”, isto é, Marilyn Monroe, Charlie Chaplin, entre muitos outros. O espaço é confortável, descontraído e sofisticado, a música nunca pára, a toda a hora e até às sextas e sábados à noite podemos desfrutar de um Dj set.

Para o ambiente vão cinco Barriganas.

Em relação à ementa, está também de acordo com o tema do restaurante, isto é, grandes clássicos americanos como hambúrgueres, pizas, milk-shakes e até alguns pratos mexicanos, como “chilli” com carne e burritos. Contudo, devo destacar como entrada uns estaladiços “aros de cebola com molho de mostarda e mel”, como prato principal devo confessar-vos que não consegui resistir aos hambúrgueres com 100% carne de novilho nacional (afinal de contas nem tudo vem dos “states”), mais precisamente quero destacar o Jazz Burger, carne suculenta coberta de bacon e molho barbecue e o Rock Burger, com bacon e queijo americano. Tudo isto com vários acompanhamentos, eu fiquei-me pelos espinafres salteados e pelas tradicionais batatas fritas.

Vejo-me obrigado a destacar uma particularidade muito agradável e simpática. Caso decidamos festejar o nosso aniversário, juntando os nossos amigos/família num destes restaurantes (que eu acho uma boa ideia) eles oferecem-nos o bolo de aniversário.

Em relação à ementa ficam os quatro Barriganas.

O preço ronda, em média, os 10 e os 15 euros por pessoa, que é um preço bastante simpático, tendo em conta a qualidade da comida, o ambiente e o atendimento simpático.

Ficam os quatro Barriganas para o preço.      

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Oliveira/Azeitona/Azeite


Hoje em dia podemos afirmar que o azeite é dos ingredientes que usamos praticamente todos os dias, saladas, sopas, massas, molhos, salteados, entre muitos outros, a lista é quase infindável.

No fundo, as oliveiras são árvores que têm acompanhado os seres humanos há já vários milhares de anos, de facto, foram das primeiras árvores a serem cultivadas na região mediterrânica oriental e na Ásia Menor, há mais de 5000 anos. Existem mais de 400 espécies de oliveiras, apesar de apenas uma delas, a Olea Europaea, produzir azeitonas.

Todas as azeitonas são verdes e vão ficando negras com o amadurecimento, tal como um fruto, sim, porque as azeitonas são um fruto. Para chegarmos ao azeite, mais precisamente a um litro, são necessários cinco a seis quilos de azeitonas. Depois de engarrafado, o azeite deve ser guardado numa garrafa de vidro escuro e num ambiente com pouca luz.  

Este versátil líquido pode servir como repelente contra insectos quando queimado numa lamparina, por exemplo. Os povos pré-mesopotâmicos untavam-se com azeite para se protegerem do frio, na Grécia antiga era usado pelas mulheres como protector solar, alisador de cabelo e aromatizante de pele e os romanos tinham o hábito de o utilizar como analgésico e cicatrizante.

De facto, se pensarmos na Grécia e Roma antiga, muitas das estátuas e monumentos “aparecem-nos” com uma espécie de coroa feita de ramos de oliveira. Para estes povos a oliveira era símbolo de glória e poder, dai a razão para os vencedores dos Jogos Olímpicos serem agraciados com uma.           

Até na lua existem oliveiras, … calma, não enlouqueci de vez, em 1969 quando “pisámos” pela primeira vez a superfície da lua o astronauta Neil Armstrong deixou lá um ramo de oliveira, como símbolo de paz. A minha previsão é que com os “ares” da lua aquele ramo já deu origem a uma grande oliveira cheia de azeitonas gigantes e sumarentas.

Já pensaram se isto fosse verdade?  

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ravioli de Sardinha Manná com molho de tomate


Olá minha gente,

Em primeiro lugar hoje o Barrigana tem para vocês uma pequena aula de língua italiana. Ora qual será o plural da palavra ravioli? Raviolis? Não, errado, o que é certo (e este era um erro que eu também cometia, até hoje) é que, em italiano, ravioli é o plural da palavra raviolo que é usado quando se confecciona apenas um destes pastéis, mas em ponto grande.

Ao que parece os ravioli são um prato bastante antigo, a primeira referência da sua existência data do século XIV e já nessa altura fazia as delícias de muita gente, até do Papa que os comeu servidos no conclave de 1549. Durante a Primeira Guerra Mundial, o exército italiano conseguiu enlatá-los e servi-los como ração às suas tropas.

Com tanta fama, também o Barrigana se viu praticamente obrigado a fazer uma receita de ravioli, mas sempre com um toque especial, assim, hoje trago-vos uns “RavioliI de sardinha Manná com molho de tomate”. Vão precisar de:

(para 6 ravioli por pessoa, para 4 pessoas)
 - 1 lata de 65g de paté de sardinha Manná;
- 1 lata de 22g de paté de sardinha picante Manná;
- 1 lata de sardinhas sem pele e sem espinhas em azeite Manná Gourmet;
- Cerca de 2 colheres de sopa de azeite;
- Raspas e sumo de ½ limão;
- Cerca de 15 raminhos de cebolinho (picados);
- 5 folhas e ½  de 20x10cm de Massa fresca (ver receita de 04/10/2013);
Molho de tomate
- 4 dentes de alho (picados);
- 1 cebola roxa (picada);
- 4 filetes de anchova Manná;
- 2 colheres de chá de molho inglês;
- 1 dl de vinho branco;
- 5 tomates de cacho maduros (sem pele e em pedaços);
- 2 colheres de sopa de ketchup;
- 200g de polpa de tomate;
- ½ colher de chá de coentros em pó;
- 2 colheres de sopa de orégãos secos;

Em primeiro lugar para “montar” os ravioli, num robot de cozinha (ou com a ajuda da varinha mágica) trituram-se os patés de sardinha Manná juntamente com as sardinhas sem pele e sem espinhas, o azeite, as raspas e sumo de limão, assim como o cebolinho picado, até obtermos uma pasta macia.

Posto isto, estendemos as folhas de massa e contando um dedo a partir da lateral colocamos cerca de uma colher de chá da mistura, deixando no topo massa suficiente para que consigamos dobrar e cobrir totalmente o recheio. Depois contamos dois dedos entre cada recheio e colocamos outra colher, seguidamente cobrimos com a parte de cima da massa, assegurando-nos de que não ficam bolsas de ar em cada raviolo, pressionamos com muito cuidado e cortamos em quadrados com a ajuda de um cortador de massa ou de uma faca. Finalizamos pressionando as laterais com um garfo, para nos assegurarmos de que estão selados. Reservamos no frigorífico.

Para o molho de tomate, num tacho salteamos a cebola, o alho picado e os filetes de anchova, até que estes últimos se desfaçam. Posto isto, juntamos o molho inglês e o vinho branco deixando-os cozinhar por dois minutos. Continuamos juntando os tomates em cubos pequenos, o ketchup e a polpa de tomate, deixamos cozinhar por cerca de 15 minutos com o tacho tapado (mexendo ocasionalmente).

Enquanto o molho acaba de cozinhar, cozem-se os ravioli em água a ferver com um pouco de sal grosso durante cerca de cinco minutos.

Uma vez o molho espesso, finaliza-se juntando os coentros em pó, o cebolinho picado, meia colher de chá de açúcar (para equilibrar a acidez do tomate) e temperando com sal e pimenta a gosto. Antes de se servir juntamos os ravioli ao molho e caso queiramos podemos juntar um pouco do nosso queijo favorito.

Uma verdadeira delícia. Experimentem.

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Cantaloupe Olhão


Considerado por muitos entendidos na matéria como o melhor clube de Jazz a sul do Tejo, o Jazz café/ clube de Jazz Cantaloupe Olhão é um local acolhedor situado na lateral dos emblemáticos mercados de Olhão de frente para o famoso “Caíque Bom Sucesso” e para a bela Ria Formosa.

Este Jazz Café é já famoso por ser local de vários concertos de Jazz de músicos nacionais e internacionais, assim como Jam Sessions não só no Verão, mas ao longo de todo o ano. Caso não tenhamos disponibilidade ou a sorte de apanhar um destes concertos, podemos sempre desfrutar da excelente música ambiente que está sempre presente, enquanto descontraímos na esplanada exterior e contemplamos a paisagem ou no interior do café apreciando uma das frequentes exposições de pintura ou fotografia. Para além de tudo isto este café também dispõe de wi-fi gratuito.

O serviço é bastante simpático e familiar o que nos faz sentir como se estivéssemos em casa.

Para o ambiente ficam os cinco Barriganas.

Devo dizer-vos que este é um daqueles sítios que conseguem combinar não o melhor de dois mundos, mas sim o melhor de três mundos: música, comida e bebida.

Não querendo fazer-vos pensar que sou um alcoólico incurável, mas aqui servem-se excelentes bebidas, começando nos cocktails, passando pelos vinhos, cervejas, sangrias e acabando nos chás variados e cafés, todas confeccionadas como mandam as regras. Começo por destacar cocktails como mojitos, margaritas e caipirinhas, bem refrescantes, depois vêm as sangrias e devo destacar uma leve e refrescante “Sangria de rosé” excelente para uma noite de verão.

Mas devo confessar-lhes que é a enorme variedade de cervejas (importadas) apresentada que me fascina, muitas delas belgas (e não só), de entre elas quero destacar a “Carmeliet” e a “Kwak”, todas com o seu respectivo copo próprio.

Relativamente à ementa é bastante recheada de delícias simples mas igualmente saborosas e cheias de classe, todas elas com o nome de um clássico do jazz ou bossa nova (assim como o próprio nome do bar, Cantaloupe – Cantaloupe Island). De entre as delícias destaco a tosta “Satin Doll”, crocante e cremosa, com queijo, tomate e orégãos, a salada “Corcovado”, com alface, fiambre, laranja e maçã, a tartine “My Favourite Thing” de salmão fumado e queijo creme e ainda por fim a tartine “Fly me to the Moon” de tomate e queijo fresco.        

Por tudo isto ficam os cinco Barriganas.

O preço médio ronda os 10 e os 15 euros por pessoa que para o ambiente apresentado e para a ementa de bebida e comida é excelente.

Para o preço ficam os quatro Barriganas.

Um excelente opção para apreciadores de uma boa bebida, boa comida e de principalmente de boa música. 

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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Lasanha da Patrícia


Olá a todos,

Hoje o Barrigana regressa com mais um dos “Desafios dos Chef’s da minha família”, desta vez é o primeiro desafio insular do Barrigana.

Desta vez trago-vos a famosa receita de “Lasanha” da minha irmã Patrícia, a alentejana mais enérgica dos Açores. É uma exímia chef, os seus pratos “especiais” são os “Cannelonis”, a “Lasanha” e a “Mousse de Ananás”, entre muitas outras especialidades.

Infelizmente para mim, nunca mais pude deliciar-me com estas delícias iguarias com a regularidade de antigamente, pois a minha irmã é agora uma ilustre cidadã da bela ilha Terceira e foi cozinhar e tratar de doentes para outras bandas. Eis uma das razões que me levou a fazer este “Desafios dos Chef’s da minha família”, no fundo é um excelente pretexto para me enfardar com as especialidades de várias pessoas da minha família sempre que me apeteça (e sem ter de chatear ninguém).

Assim hoje trago-vos a “Lasanha” da Patrícia. Vão precisar de:

(para 10 a 12 pessoas)
- 500g de carne de porco picada;
- 500g de carne de vaca picada;
- 200g de aparas de fiambre, queijo e chourição (moídas);
- 2 cebolas picadas (grandes);
- 8 dentes de alho picados;
- Orégãos q.b.;
- 4 a 6 tomates picados (com casca e sementes);
- ½ pimento picado;
- 500g de polpa de tomate;
 - Sal e pimenta q.b.
- 500ml de bechamel (ou molho branco);
- 200g queijo flamengo ralado;
- 200g queijo mozzarela;
- 25 a 30 folhas de lasanha;
- 2 cubinhos de manteiga

Em primeiro lugar, num tacho refoga-se as cebolas e os alhos até estarem translúcidos, nesta fase tempera-se com orégãos. Juntam-se os tomates, a polpa, o pimento e mais orégãos, deixando cozinhar bem, durante cerca de 10 minutos. Finaliza-se passando tudo com a ajuda da varinha mágica.

No mesmo tacho juntamos a carne e as aparas de fiambre, queijo e chourição à mistura previamente cozinhada e deixa-se cozinhar tudo, tentando evitar que a mistura fique com muito líquido (para que a lasanha, quando servida, mantenha minimamente a forma). Termina-se temperando com sal e pimenta a gosto.

Depois é só montar a lasanha. Num tabuleiro de ir ao forno untado com manteiga colocam-se as folhas de massa no fundo (de maneira a cobrir o fundo), de seguida dispõe-se a carne, o queijo, mais uma camada de folhas de massa, o molho de tomate, o bechamel, mais queijo e finaliza-se com orégãos. Continua-se dispondo os ingredientes desta forma até ao topo, finaliza-se levando ao forno a cerca de 200 graus durante 45 minutos, a uma hora, ou até ficar dourado por cima.

Uma delícia italo-alentejano-açoriana. Experimentem. 

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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O que mais se come no Mundo


Olá minha gente,

Segundo a ONU o número de humanos total da terra ronda os 7 biliões, com tanta gente no mundo e com tanta coisa comestível de entre plantas, frutos, animais, cereais, etc, etc, etc…há uma questão que há dias me assaltou a mente: “Quais os alimentos mais consumidos por esta gente toda?”

Desta forma, resolvi fazer uma rápida pesquisa na internet para responder a esta questão e este é o Top 
10 dos alimentos mais consumidos e dos respectivos países que mais os consumidores: 

10. Mandioca – 95 milhões de toneladas/ano; Congo;

9. Carne de Porco - 105 milhões de toneladas/ano; Áustria;

8. Milho – 113 milhões de toneladas/ano; Lesoto;

7. Tomate – 136 milhões de toneladas/ano; Líbia;

6. Açúcar – 154 milhões de toneladas/ano; Malta e EUA;

5. Cerveja – 166 milhões de toneladas/ano; Holanda;

4. Batata – 217 milhões de toneladas/ano; Bielorrússia;

3. Arroz – 354 milhões de toneladas/ano; Bangladesh;

2. Trigo – 439 milhões de toneladas/ano; Azerbeijão;

1. Leite e Derivados (excluindo a manteiga) – 589 milhões de toneladas/ano; Finlândia, EUA e Brasil;


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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Salada de Ovas


Olá minha gente,

Estamos em 2014 e quero, antes de começar, desejar-vos um excelente ano.

Quantos de nós estamos neste preciso momento a pensar nos exageros que cometemos na época de Natal/Fim de Ano, esfregando as nossas Barriganas e a tentarmos engendrar um plano para reduzir uns quilinhos. Normalmente a primeira solução passa por cortar na comida e tentar comer mais saudável…concordo plenamente.

Felizmente já lá vão os tempos em que comida saudável era sinónimo de comida sensaborona, nada disso. Por isso mesmo, o Barrigana hoje traz-vos um prato saudável, muito saboroso e económico para começar o ano da melhor forma. Assim, hoje trago-vos um “Salada de Ovas”.

Para cinco pessoas
- 4 batatas (médias);
- 5 cenouras (médias);
- ½ cebola;
- 500g ovas de bacalhau (ou de pescada);
- 5 ovos;
- 2 colheres de chá de orégãos (secos);
- 2 colheres de chá de tomilho (seco);
- 1 colher de chá de coentros moídos;
- sal, pimenta, azeite e sumo de limão q.b.

Esta é uma versão da “Salada de Ovas” diferente da tradicional, mas é igualmente saborosa.

Em primeiro lugar numa panela grande cozem-se as batatas, as cenouras, as ovas e os ovos, tudo ao mesmo tempo (assim poupamos no gás/electricidade e também na paciência). Assim que cada um estiver cozido retira-se, deixa-se arrefecer até conseguirmos manuseá-los e, depois sim, cortam-se em pedaços (no caso dos ovos retira-se a casca e corta-se em quartos).

Colocamos tudo numa saladeira grande e de seguida juntamos a cebola picada, os orégãos, o tomilho e os coentros moídos. Termina-se temperando com sal, pimenta, azeite e sumo de limão a gosto e depois é só servir.

Finalizo deixando-vos algumas dicas para enriquecer este prato. Caso conheçam a proveniência das cenouras e batatas (caso sejam cultivadas por vocês ou por um familiar, por exemplo) podem comê-las com a casca, como já disse aqui as cascas estão cheias de vitaminas e minerais. Podem também assar as batatas e as cenouras no forno com algumas ervas aromáticas em vez de as cozerem. Outra sugestão é adicionar batatas-doces à salada para um toque especial.

Experimentem, é saudável e muito saborosa. 

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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Daiquiri de Lucia-lima e hortelã-menta


Meus amigos,

Normalmente na passagem de ano, depois do jantar pouco tempo resta para fazermos alguma coisa antes das doze badaladas, contudo há sempre tempo para uma bebida para refrescar, ou aquecer, o resto da noite.

Hoje trago-vos um cocktail clássico, muito fácil de preparar, mas com um pequeno twist à Barrigana, 
um “Daiquiri de Lucia-lima e hortelã-menta”.

O Daiquiri é uma bebida clássica das ilhas tropicais da América Central, que consiste no uso de Rum branco com um pouco de açúcar e de sumo de lima, tudo isto consumido bem fresco. No entanto o Barrigana quis dar um toque ainda mais fresco a esta bebida juntando-lhe Lúcia-lima e hortelã-menta.

Vão precisar de:
- 2 medidas de Rum (branco);
- 1 medida de sumo de lima;
- 3 folhas de Lúcia-lima;
- 5 folhas de hortelã-menta (podem substituir por hortelã normal);
- 1 dl de água;
- 35g de açúcar moreno;
- 40g de açúcar amarelo;
- 5g de sal grosso
 
Em primeiro lugar juntamos o açúcar moreno, açúcar amarelo, água, sal grosso, folhas de Lúcia-lima e de hortelã-menta num tacho e levamos ao lume até o açúcar se dissolver totalmente. Reservamos e deixamos arrefecer totalmente. Uma vez à temperatura ambiente levamos ao frigorífico e deixamos por 30 minutos.

Depois enchemos o copo de cocktail com gelo. Posto isto, num shaker com gelo juntamos a medida de sumo de lima, as duas medidas de rum e uma medida e meia da mistura de Lúcia-lima/hortelã-menta. 

Mistura-se bem, retira-se o gelo do copo de cocktail e coloca-se a bebida.

Finaliza-se guarnecendo com uma rodela de lima e umas folhas de hortelã-menta.

E assim temos uma excelente maneira de começar 2014 da melhor forma.


O Barrigana aproveita para vos desejar um excelente 2014, cheio de felicidade e de bons cozinhados.

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