Boas pessoal,
Hoje venho falar-vos de um “evento” que ocorreu um pouco por todo o país de 14 a 24 Março.
Estou a falar-vos do “Portugal Restaurant Week”. Este é um conceito que entrou no nosso país há já alguns anos, mas que normalmente apenas percorria restaurantes de cidades específicas, por exemplo, “Lisboa Restaurant Week”, ou “Cascais Restaurant Week”…
Este tipo de iniciativas baseiam-se num conceito de “democratização” do acesso a uma “restauração acima da média”, ou seja, através de uma ementa fixa, dedicada a esta iniciativa, vários restaurantes tornam possível ao “mais comum dos mortais” provar as suas iguarias.
Por apenas 20€ têm acesso a uma refeição completa (sem a bebida incluída), e 1€ desses 20 é atribuído a uma instituição de solidariedade social. Podemos ter, numa só experiência gastronómica, o “melhor de dois mundos”, uma refeição fantástica e estamos a ajudar.
Vale muito a pena. Estejam atentos porque “vira na volta” o “Restaurant Week” chega a uma cidade do nosso país para satisfazer as “barriganas”e carteiras de todos e ainda ajudar os mais necessitados.
Design por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
segunda-feira, 25 de março de 2013
sexta-feira, 22 de março de 2013
Salada “Réd’On” de frango assado
Olá minha gente,
Hoje o Barrigana trouxe-vos uma verdadeira sugestão anti-crise. Quantas vezes temos restos de comida “espalhados” pelo frigorífico lá de casa, aos quais não sabemos que destino dar. Arroz, massa, puré de batata, frango assado…enfim. É o que eu gosto de designar como “réd’ons” (restos de ontem) e que, apesar de serem, por vezes, difíceis de combinar com outros alimentos, acabam por fazer pratos deliciosos.
Por isso deixo-vos aqui uma boa sugestão para “reciclarem” os restos de frango assado que está prestes a ficar estragado. Esta é a minha “Salada ‘Réd’On’ de frango assado”.
Para isto vão precisar de:
(Para duas pessoas)
-Frango assado (cerca de duas peças);
- +/- 30g alface;
- +/- 30g alface roxa;
- +/- 30g rúcula;
- 1 maçã (Granny Smith);
- 1/2 cebola roxa;
- Azeite (2 a 3 colheres de sopa);
-Sumo de lima (2 colheres de chá);
- Vinagre balsâmico (3 colheres de chá);
-Vinagre de sidra (1 colher de chá);
- Sal e pimenta (q.b.);
Para começar, desfia-se o frango assado e corta-se a maçã e a cebola roxa em pedaços.
Posto isto, numa taça junta-se o sumo de lima, os dois vinagres e com a ajuda de umas varas (ou de um garfo) junta-se o azeite a fio e emulsiona-se. Tempera-se com sal e pimenta a gosto.
Para finalizar, juntam-se todos os ingredientes numa saladeira e mistura-se levemente, rectificam-se os temperos e serve-se.
Aproveito ainda para vos deixar um conselho. Nos últimos tempos resolvi “dar uma oportunidade” ao frango assado com picante e não me arrependi. O picante dá um toque especial ao frango assado e também à salada.
Experimentem, vale a pena.
Fotos por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Hoje o Barrigana trouxe-vos uma verdadeira sugestão anti-crise. Quantas vezes temos restos de comida “espalhados” pelo frigorífico lá de casa, aos quais não sabemos que destino dar. Arroz, massa, puré de batata, frango assado…enfim. É o que eu gosto de designar como “réd’ons” (restos de ontem) e que, apesar de serem, por vezes, difíceis de combinar com outros alimentos, acabam por fazer pratos deliciosos.
Por isso deixo-vos aqui uma boa sugestão para “reciclarem” os restos de frango assado que está prestes a ficar estragado. Esta é a minha “Salada ‘Réd’On’ de frango assado”.
Para isto vão precisar de:
(Para duas pessoas)
-Frango assado (cerca de duas peças);
- +/- 30g alface;
- +/- 30g alface roxa;
- +/- 30g rúcula;
- 1 maçã (Granny Smith);
- 1/2 cebola roxa;
- Azeite (2 a 3 colheres de sopa);
-Sumo de lima (2 colheres de chá);
- Vinagre balsâmico (3 colheres de chá);
-Vinagre de sidra (1 colher de chá);
- Sal e pimenta (q.b.);
Para começar, desfia-se o frango assado e corta-se a maçã e a cebola roxa em pedaços.
Posto isto, numa taça junta-se o sumo de lima, os dois vinagres e com a ajuda de umas varas (ou de um garfo) junta-se o azeite a fio e emulsiona-se. Tempera-se com sal e pimenta a gosto.
Para finalizar, juntam-se todos os ingredientes numa saladeira e mistura-se levemente, rectificam-se os temperos e serve-se.
Aproveito ainda para vos deixar um conselho. Nos últimos tempos resolvi “dar uma oportunidade” ao frango assado com picante e não me arrependi. O picante dá um toque especial ao frango assado e também à salada.
Experimentem, vale a pena.
Fotos por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Memórias d’um Barrigana – Cogumelos, túbaras e espargos
Boas pessoal,
Hoje dei por mim a relembrar os tempos em que ia com o meu pai, e um vizinho nosso, ao “campo” apanhar túbaras, cogumelos e espargos selvagens.
Eram belos tempos, saiamos ou logo pela manhã, ou logo depois do almoço e íamos para zonas onde só se podia ir de jipe e passávamos lá algumas horas a tentar apanhar estas três iguarias.
Primeiro os cogumelos. Procurávamo-los junto da base dos troncos das árvores, mas não levávamos todos, essa era a tarefa do nosso vizinho, ele é que sabia ao certo quais os que podíamos levar e os que não. Eram sempre uma delícia numa omelete, ou salteados com pedaços de carne e calda de pimentão.
Os espargos eram os mais fáceis, cresciam sempre junto a plantas curtas. Eram facilmente identificáveis pelas suas “cabeças” em forma de “espiga”. Cozidos, salteados, grelhados ou até numa omelete, iam sempre bem.
Já as túbaras eram a “piece du resistance”. Eram as menos comuns e as mais difíceis de apanhar. Para quem não as conhece são fungos (da família das trufas), que crescem debaixo da terra (à semelhança das batatas, dai serem denominadas por batatilhas em alguns locais) junto das raízes de carvalhos e sobreiros. Por norma, o seu tamanho é variado, vai desde tamanho de pequenas bolas de golf, até ao tamanho de laranjas. O seu preço ronda os 10€ por quilo, dai nós caso apanhássemos muitas as vendêssemos, se apanhássemos poucas, iam para a frigideira.
Eram óptimas também com carne de porco, ou numa omelete tipo “à espanhola”. Uma verdadeira iguaria.
Belos tempos esses.
Design por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Hoje dei por mim a relembrar os tempos em que ia com o meu pai, e um vizinho nosso, ao “campo” apanhar túbaras, cogumelos e espargos selvagens.
Eram belos tempos, saiamos ou logo pela manhã, ou logo depois do almoço e íamos para zonas onde só se podia ir de jipe e passávamos lá algumas horas a tentar apanhar estas três iguarias.
Primeiro os cogumelos. Procurávamo-los junto da base dos troncos das árvores, mas não levávamos todos, essa era a tarefa do nosso vizinho, ele é que sabia ao certo quais os que podíamos levar e os que não. Eram sempre uma delícia numa omelete, ou salteados com pedaços de carne e calda de pimentão.
Os espargos eram os mais fáceis, cresciam sempre junto a plantas curtas. Eram facilmente identificáveis pelas suas “cabeças” em forma de “espiga”. Cozidos, salteados, grelhados ou até numa omelete, iam sempre bem.
Já as túbaras eram a “piece du resistance”. Eram as menos comuns e as mais difíceis de apanhar. Para quem não as conhece são fungos (da família das trufas), que crescem debaixo da terra (à semelhança das batatas, dai serem denominadas por batatilhas em alguns locais) junto das raízes de carvalhos e sobreiros. Por norma, o seu tamanho é variado, vai desde tamanho de pequenas bolas de golf, até ao tamanho de laranjas. O seu preço ronda os 10€ por quilo, dai nós caso apanhássemos muitas as vendêssemos, se apanhássemos poucas, iam para a frigideira.
Eram óptimas também com carne de porco, ou numa omelete tipo “à espanhola”. Uma verdadeira iguaria.
Belos tempos esses.
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Thai Square
Bem-vindos à Tailândia! Na verdade, estamos no nº 3 do Largo Grutas em Cascais, mas mesmo assim, bem-vindos.
Assim que entramos no restaurante Thai Square, é como se tivéssemos acabado de aterrar naquele país.
Em primeiro lugar, o ambiente é simpático, calmo e descontraído. Somos atendidos com uma grande simpatia, que me atrevo a dizer que não surpreende, pois é um dos “cartões de visita” de vários povos orientais. A decoração é também muito adequada a esta “filosofia” de restaurante. A temática é oriental, confortável, despretensiosa e com vários elementos tailandeses.
Por tudo isto, vão cinco Barriganas para o ambiente.
Em termos de ementa, meus amigos, fiquei sem palavras. Este era um tipo de comida que nunca tinha provado e não podia ter sido uma melhor primeira vez. Em primeiro lugar, é-nos apresentada uma ementa que nunca mais acaba e com um pormenor. Podemos pedir a nossa comida com vários “níveis” de picante, começando sem picante e acabando no “nível” 4 que é quase insuportável para o palato humano.
Para começar, mesmo antes de escolhermos a entrada temos um pequeno aperitivo, para nos abrir o apetite, pequenas hóstias de camarão com um picante molho agridoce. Depois, toda a refeição foi óptima, mas tenho que destacar a entrada. Um prato que combina várias entradas tailandesas tradicionais.
Resumindo e concluindo, muito bom e merecedor dos cinco Barriganas.
Em termos de preço, é um restaurante que pratica valores um pouco mais acima, mas que ainda assim, são alcançáveis, rondam em média os 15€ ao almoço e 25€ ao jantar. Por isso mesmo, ficam os três Barriganas.
Tive a oportunidade de visitar este restaurante através de um Voucher da Lifecooler, fiquem atentos, pode ser que haja mais alguma promoção. Adquiram um, é uma óptima maneira de desfrutarem deste restaurante sem pagarem tanto.
Design por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Assim que entramos no restaurante Thai Square, é como se tivéssemos acabado de aterrar naquele país.
Em primeiro lugar, o ambiente é simpático, calmo e descontraído. Somos atendidos com uma grande simpatia, que me atrevo a dizer que não surpreende, pois é um dos “cartões de visita” de vários povos orientais. A decoração é também muito adequada a esta “filosofia” de restaurante. A temática é oriental, confortável, despretensiosa e com vários elementos tailandeses.
Por tudo isto, vão cinco Barriganas para o ambiente.
Em termos de ementa, meus amigos, fiquei sem palavras. Este era um tipo de comida que nunca tinha provado e não podia ter sido uma melhor primeira vez. Em primeiro lugar, é-nos apresentada uma ementa que nunca mais acaba e com um pormenor. Podemos pedir a nossa comida com vários “níveis” de picante, começando sem picante e acabando no “nível” 4 que é quase insuportável para o palato humano.
Para começar, mesmo antes de escolhermos a entrada temos um pequeno aperitivo, para nos abrir o apetite, pequenas hóstias de camarão com um picante molho agridoce. Depois, toda a refeição foi óptima, mas tenho que destacar a entrada. Um prato que combina várias entradas tailandesas tradicionais.
Resumindo e concluindo, muito bom e merecedor dos cinco Barriganas.
Em termos de preço, é um restaurante que pratica valores um pouco mais acima, mas que ainda assim, são alcançáveis, rondam em média os 15€ ao almoço e 25€ ao jantar. Por isso mesmo, ficam os três Barriganas.
Tive a oportunidade de visitar este restaurante através de um Voucher da Lifecooler, fiquem atentos, pode ser que haja mais alguma promoção. Adquiram um, é uma óptima maneira de desfrutarem deste restaurante sem pagarem tanto.
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Vinho quente
Boas pessoal,
Hoje é dia do Pai e o Barrigana não podia de não deixar uma pequena e fácil sugestão para fazerem para os vossos pais.
Para mim, é uma boa oportunidade de agradecer ao meu pai por tudo e ainda por nunca me ter feito pensar que cozinhar era “uma coisa apenas para mulheres”. Como sempre o vi a cozinhar, nunca foi estranho para mim, como homem, arregaçar as mangas e cozinhar.
Assim, e por o meu pai gostar (assim como eu) desse fantástico licor que é o vinho tinto, resolvi fazer uma receita que o levasse mais além. Por isso mesmo resolvi preparar vinho quente. Para isso vão precisar de:
- 0,5 l de vinho tinto;
- 1 laranja;
- 1 maçã;
- 1 limão;
- Mel;
- Canela (em pó ou paus);
- Cravinho;
- Açúcar
Num tacho ferve-se cerca de 25 cl de água e juntam+-se duas a três tiras de casca de limão e laranja, dois paus de canela (ou 3 colheres de chá de canela em pó), cerca de 15 cabeças de cravinho e 3 colheres de chá de açúcar. Deixa-se ferver por 5 minutos.
Nesta fase, junta-se o sumo de meio limão e meia laranja, 3 a 4 colheres de mel e metade da maçã fatiada em quartos. Deixa-se ferver mais uma vez e junta-se o vinho tinto.
Uma vez fervido, prova-se e ajusta-se o açúcar, a canela e o cravinho a gosto. Serve-se bem quente.
É uma bebida para aquecer o coração e o estômago de todos os pais.
Fotos por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Hoje é dia do Pai e o Barrigana não podia de não deixar uma pequena e fácil sugestão para fazerem para os vossos pais.
Para mim, é uma boa oportunidade de agradecer ao meu pai por tudo e ainda por nunca me ter feito pensar que cozinhar era “uma coisa apenas para mulheres”. Como sempre o vi a cozinhar, nunca foi estranho para mim, como homem, arregaçar as mangas e cozinhar.
Assim, e por o meu pai gostar (assim como eu) desse fantástico licor que é o vinho tinto, resolvi fazer uma receita que o levasse mais além. Por isso mesmo resolvi preparar vinho quente. Para isso vão precisar de:
- 0,5 l de vinho tinto;
- 1 laranja;
- 1 maçã;
- 1 limão;
- Mel;
- Canela (em pó ou paus);
- Cravinho;
- Açúcar
Num tacho ferve-se cerca de 25 cl de água e juntam+-se duas a três tiras de casca de limão e laranja, dois paus de canela (ou 3 colheres de chá de canela em pó), cerca de 15 cabeças de cravinho e 3 colheres de chá de açúcar. Deixa-se ferver por 5 minutos.
Nesta fase, junta-se o sumo de meio limão e meia laranja, 3 a 4 colheres de mel e metade da maçã fatiada em quartos. Deixa-se ferver mais uma vez e junta-se o vinho tinto.
Uma vez fervido, prova-se e ajusta-se o açúcar, a canela e o cravinho a gosto. Serve-se bem quente.
É uma bebida para aquecer o coração e o estômago de todos os pais.
Fotos por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Vouchers de descontos
Meus amigos,
Hoje venho deixar-vos uma dica verdadeiramente imperdível.
Quantos de vós não teve vontade de ir àquele restaurante de top, super famoso, que é gerido por aquele chef, que faz aqueles pratos todos “XPTO’s”, mas não tem dinheiro para isso?
Bom. Eu já, e felizmente tive oportunidades para isso, oportunidades essas, que aproveitei com muita alegria e satisfação. Como? Perguntam vocês. Não, não ganhei o “Euromilhões” e tornei-me excêntrico (o máximo que me saiu foram dois números) …mas era bom que isso tivesse acontecido. Mas sim através de vouchers de desconto.
É verdade. Para mim este é um dos pontos positivos da crise (se é que se pode afirmar que os há). Estes vouchers são basicamente “talões” que nos dão descontos para refeições em restaurantes de todo o país.
Normalmente existem dois tipos de vouchers para refeição, uns que dão direito à refeição, que incluem um certo número de pratos e outros que dão direito a um determinado valor de desconto para ser gasto na refeição, caso o total da refeição ultrapasse esse valor pagamos a diferença.
Na minha opinião, é a melhor maneira de todos ganharem com este “negócio”. Por um lado os restaurantes ganham porque têm clientes e nós ganhamos porque podemos desfrutar de refeições que, noutra situação, seria muito difícil de acontecer, talvez, só se ganhássemos mesmo o Euromilhões.
Eu pelo menos falo por mim. Já tive a oportunidade de desfrutar de refeições em locais verdadeiramente únicos.
Para além das refeições, este tipo de serviços também têm descontos em estadias em hotéis, experiências de lazer e vários outros produtos.
Se não tiverem um presente para oferecer àquela pessoa especial, ou se quiserem impressionar as vossas “caras metades”, não percam estas oportunidades. Subscrevam as newsletters, estejam atentos, e aproveitem! O Barrigana recomenda vivamente.
Design por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Hoje venho deixar-vos uma dica verdadeiramente imperdível.
Quantos de vós não teve vontade de ir àquele restaurante de top, super famoso, que é gerido por aquele chef, que faz aqueles pratos todos “XPTO’s”, mas não tem dinheiro para isso?
Bom. Eu já, e felizmente tive oportunidades para isso, oportunidades essas, que aproveitei com muita alegria e satisfação. Como? Perguntam vocês. Não, não ganhei o “Euromilhões” e tornei-me excêntrico (o máximo que me saiu foram dois números) …mas era bom que isso tivesse acontecido. Mas sim através de vouchers de desconto.
É verdade. Para mim este é um dos pontos positivos da crise (se é que se pode afirmar que os há). Estes vouchers são basicamente “talões” que nos dão descontos para refeições em restaurantes de todo o país.
Normalmente existem dois tipos de vouchers para refeição, uns que dão direito à refeição, que incluem um certo número de pratos e outros que dão direito a um determinado valor de desconto para ser gasto na refeição, caso o total da refeição ultrapasse esse valor pagamos a diferença.
Na minha opinião, é a melhor maneira de todos ganharem com este “negócio”. Por um lado os restaurantes ganham porque têm clientes e nós ganhamos porque podemos desfrutar de refeições que, noutra situação, seria muito difícil de acontecer, talvez, só se ganhássemos mesmo o Euromilhões.
Eu pelo menos falo por mim. Já tive a oportunidade de desfrutar de refeições em locais verdadeiramente únicos.
Para além das refeições, este tipo de serviços também têm descontos em estadias em hotéis, experiências de lazer e vários outros produtos.
Se não tiverem um presente para oferecer àquela pessoa especial, ou se quiserem impressionar as vossas “caras metades”, não percam estas oportunidades. Subscrevam as newsletters, estejam atentos, e aproveitem! O Barrigana recomenda vivamente.
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Galinha de cabidela
Meus amigos,
Hoje, o Barrigana vem apresentar-vos uma das mais tradicionais receitas da gastronomia portuguesa.
Esta é daquelas receitas que nos faz duvidar se realmente criaturas como vampiros ou “chupa-cabras” não existem mesmo. E mais ainda…se não se passeiam entre nós, simples humanos, sem que nos demos conta disso…acho que já ouvi falar disto em algum sítio, soa-me a um filme de vampiros “ranhoso” qualquer…enfim…adiante.
O prato de que vos estou a falar é “Galinha de cabidela”, onde é usado o SANGUE de galinha. É uma receita um pouco mórbida, mas super saborosa e uma das grandes “paparocas” que me foi ensinada pela minha mãe e pelo meu pai. Por isso, deixo-lhes aqui um muito obrigado.
Para a prepararem vão precisar de:
- Carne de galinha (Ou frango. Normalmente pedaços inteiros p.ex. perna, peito );
- 50 cl de sangue de galinha (devidamente conservado);
- 4 a 5 cebolas (médias);
- Azeite q.b.
- Sal;
É mesmo muito fácil…comprovem.
Numa primeira fase cortam-se as cebolas em cubo grandes, que se dispõem no fundo de uma panela. Posto isto, junta-se a carne (previamente limpa de gorduras) à panela e cobre-se com água. Junta-se um generoso fio de azeite e sal a gosto. Deixa-se cozinhar em lume médio até que a galinha cozinhe e até que metade da água evapore. Por fim, junta-se o sangue e deixa-se ferver por 2 a 3 minutos. Apaga-se, deixa-se repousar por mais 5 minutos e serve-se acompanhado por arroz branco.
Hoje em dia, já é possível comprar sangue em alguns super-mercados e talhos, mas tenham sempre atenção à qualidade do sangue. Se virem alguns objetos sólidos misturados com o sangue, não hesitem, não o consumam. Nunca se esqueçam de antes de usarem o sangue verterem-no para dentro de um recipiente, cheirem-no e mexam-no, para identificarem alguma substância, cor ou cheiro estranho.
Fotos por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Hoje, o Barrigana vem apresentar-vos uma das mais tradicionais receitas da gastronomia portuguesa.
Esta é daquelas receitas que nos faz duvidar se realmente criaturas como vampiros ou “chupa-cabras” não existem mesmo. E mais ainda…se não se passeiam entre nós, simples humanos, sem que nos demos conta disso…acho que já ouvi falar disto em algum sítio, soa-me a um filme de vampiros “ranhoso” qualquer…enfim…adiante.
O prato de que vos estou a falar é “Galinha de cabidela”, onde é usado o SANGUE de galinha. É uma receita um pouco mórbida, mas super saborosa e uma das grandes “paparocas” que me foi ensinada pela minha mãe e pelo meu pai. Por isso, deixo-lhes aqui um muito obrigado.
Para a prepararem vão precisar de:
- Carne de galinha (Ou frango. Normalmente pedaços inteiros p.ex. perna, peito );
- 50 cl de sangue de galinha (devidamente conservado);
- 4 a 5 cebolas (médias);
- Azeite q.b.
- Sal;
É mesmo muito fácil…comprovem.
Numa primeira fase cortam-se as cebolas em cubo grandes, que se dispõem no fundo de uma panela. Posto isto, junta-se a carne (previamente limpa de gorduras) à panela e cobre-se com água. Junta-se um generoso fio de azeite e sal a gosto. Deixa-se cozinhar em lume médio até que a galinha cozinhe e até que metade da água evapore. Por fim, junta-se o sangue e deixa-se ferver por 2 a 3 minutos. Apaga-se, deixa-se repousar por mais 5 minutos e serve-se acompanhado por arroz branco.
Hoje em dia, já é possível comprar sangue em alguns super-mercados e talhos, mas tenham sempre atenção à qualidade do sangue. Se virem alguns objetos sólidos misturados com o sangue, não hesitem, não o consumam. Nunca se esqueçam de antes de usarem o sangue verterem-no para dentro de um recipiente, cheirem-no e mexam-no, para identificarem alguma substância, cor ou cheiro estranho.
Fotos por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Comida de cantinas
Meus amigos,
Quantos de vós enquanto eram jovens estudantes, ou que ainda o são, tinha, ou têm o hábito/necessidade de comer na cantina das respectivas instituições de ensino?
Bem essa foi a minha realidade durante cerca de 15 anos de percurso académico. Perante isto, acho que posso autoproclamar-me como um especialista nesse tipo de comida e estabelecimento.
Bem, a minha primeira experiência foi na escola primária em Alcácer, mais precisamente na Escola Primária nº1 de Alcácer do Sal (a saudosa Escola dos “Telheiros”). Quantos de vós, meus queridos conterrâneos, não se recordam dessa grande cantina…mesas corridas…levavam-nos a comidinha à mesa. A especialidade? Frango assado, lembro-me perfeitamente, seco e gorduroso q.b., um verdadeiro pitéu, melhor, melhor só mesmo a gelatina, com aquele saborzinho artificial, nada mais perfeito.
Depois a Escola Básica, fui lá todos os dias até ao 7º ano, até que descobri a padaria que fazia uns cachorros do melhor, a 5 metros da escola e fartei-me, ainda para mais tinha que ir “tirar a senha” para o dia seguinte e maior parte das vezes esquecia-me. Dos melhores exemplos de comida sem sabor, mas havia algumas especialidades… a sopa, bela sopinha.
De seguida, a cantina do Secundário……….. nada. Não fui lá vez alguma. Nem sequer cheguei a experimentar. Preferia ir ao bar, era bem mais saboroso e para ser franco poupava-me a chatice de não gostar da comida, ou de ir “tirar senhas”.
Uma vez em Lisboa, lá tive eu que ir à cantina comum do Polo Universitário da Ajuda. Aquilo é que era uma cantina bem apetrechada. Carne, peixe, macrobiótico e ainda “comida cara” (bitoques e assim), mas isso era só para os “meninos do papá”. Era uma autêntica “ode” ao que de melhor se pode fazer em termos de cantinas universitárias em Portugal e talvez no mundo. De aspecto duvidoso e muitas vezes ressequido, mas de vez em quando valia a pena dependendo dos dias. Muitas vezes era uma verdadeira “roleta russa”… “O que é que há hoje na carne?…jardineira, dass, outra vez!”, ou “Huuumm, hoje é bacalhau com natas no peixe!”. E se não houvesse mesmo opção, havia sempre o macrobiótico e ai ou comiamos e passávamos o resto da tarde com uma sensação estranha no estômago, ou podíamos nem ir à primeira aula da manhã seguinte, porque ficávamos “presos no wc”.
Só para terem noção do meu grande conhecimento das cantinas, eu até fiz incursões esporádicas a cantinas de outras universidades. Falo do ISA e da Faculdade de Belas Artes.
Este é o melhor sítio para começarem as vossas dissertações.
E vocês o que acham da comida das cantinas das vossas escolas, institutos, faculdades ou universidades?
Design por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Quantos de vós enquanto eram jovens estudantes, ou que ainda o são, tinha, ou têm o hábito/necessidade de comer na cantina das respectivas instituições de ensino?
Bem essa foi a minha realidade durante cerca de 15 anos de percurso académico. Perante isto, acho que posso autoproclamar-me como um especialista nesse tipo de comida e estabelecimento.
Bem, a minha primeira experiência foi na escola primária em Alcácer, mais precisamente na Escola Primária nº1 de Alcácer do Sal (a saudosa Escola dos “Telheiros”). Quantos de vós, meus queridos conterrâneos, não se recordam dessa grande cantina…mesas corridas…levavam-nos a comidinha à mesa. A especialidade? Frango assado, lembro-me perfeitamente, seco e gorduroso q.b., um verdadeiro pitéu, melhor, melhor só mesmo a gelatina, com aquele saborzinho artificial, nada mais perfeito.
Depois a Escola Básica, fui lá todos os dias até ao 7º ano, até que descobri a padaria que fazia uns cachorros do melhor, a 5 metros da escola e fartei-me, ainda para mais tinha que ir “tirar a senha” para o dia seguinte e maior parte das vezes esquecia-me. Dos melhores exemplos de comida sem sabor, mas havia algumas especialidades… a sopa, bela sopinha.
De seguida, a cantina do Secundário……….. nada. Não fui lá vez alguma. Nem sequer cheguei a experimentar. Preferia ir ao bar, era bem mais saboroso e para ser franco poupava-me a chatice de não gostar da comida, ou de ir “tirar senhas”.
Uma vez em Lisboa, lá tive eu que ir à cantina comum do Polo Universitário da Ajuda. Aquilo é que era uma cantina bem apetrechada. Carne, peixe, macrobiótico e ainda “comida cara” (bitoques e assim), mas isso era só para os “meninos do papá”. Era uma autêntica “ode” ao que de melhor se pode fazer em termos de cantinas universitárias em Portugal e talvez no mundo. De aspecto duvidoso e muitas vezes ressequido, mas de vez em quando valia a pena dependendo dos dias. Muitas vezes era uma verdadeira “roleta russa”… “O que é que há hoje na carne?…jardineira, dass, outra vez!”, ou “Huuumm, hoje é bacalhau com natas no peixe!”. E se não houvesse mesmo opção, havia sempre o macrobiótico e ai ou comiamos e passávamos o resto da tarde com uma sensação estranha no estômago, ou podíamos nem ir à primeira aula da manhã seguinte, porque ficávamos “presos no wc”.
Só para terem noção do meu grande conhecimento das cantinas, eu até fiz incursões esporádicas a cantinas de outras universidades. Falo do ISA e da Faculdade de Belas Artes.
Este é o melhor sítio para começarem as vossas dissertações.
E vocês o que acham da comida das cantinas das vossas escolas, institutos, faculdades ou universidades?
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quarta-feira, 20 de março de 2013
Restaurante “Sérgio” – Olhão
Meus amigos,
Hoje o Barrigana vem falar-vos de um restaurante que frequenta há cerca de seis anos e do qual nunca se cansa de visitar. Este restaurante chama-se simplesmente “Sérgio”, porque, como também já devem ter percebido, essa é a graça do chef e proprietário.
É uma casa com cerca de 11 anos e que está situada na Av. Calouste Gulbenkian, em Olhão. A filosofia de trabalho do restaurante resume-se na frase “O paladar é um dom”, uma frase simples e que acaba por fazer muito sentido assim que prova-mos o primeiro pedaço.
A cozinha é de influência francesa, mas que não esquece os sabores portugueses. É repleta de sabores subtis, delicados, de combinações surpreendentes e de pratos muito bem executados.
Qualquer um dos pratos servidos é uma boa opção, desde as entradas, onde destaco a maçã com queijo de cabra quente, passando pelos pratos principais com os lombinhos de porco com molho de amendoim, maçã ou mostarda, aos medalhões de vitela com molho de alho francês, ou ao peito de pato com vinho do porto. Nunca esquecendo as sempre igualmente apetecíveis sobremesas, onde o inesquecível crepe alaska é sempre uma boa opção.Tudo óptimo, sem qualquer dúvida.
Por tudo isto só poderia atribuir os quatro Barriganas à ementa.
O ambiente é muito familiar e simpático. Mas tenham cuidado, se se cruzarem por lá com um grupo de ingleses a comer bife na pedra, levem uma máscara de oxigénio pois o fumo que se cria assim que a carne toca na pedra é, por vezes, difícil de suportar.
Por isto vão os três Barriganas para o ambiente.
Em relação ao preço os quatro Barriganas são bem atribuídos, tendo em conta que o preço médio por pessoa ronda os 18€, é bastante acessível, pensando também na qualidade da comida que apresenta.
É um bom sítio para se jantar com amigos e ter uma conversa animada enquanto se desfruta de uma excelente comida.
Design por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Hoje o Barrigana vem falar-vos de um restaurante que frequenta há cerca de seis anos e do qual nunca se cansa de visitar. Este restaurante chama-se simplesmente “Sérgio”, porque, como também já devem ter percebido, essa é a graça do chef e proprietário.
É uma casa com cerca de 11 anos e que está situada na Av. Calouste Gulbenkian, em Olhão. A filosofia de trabalho do restaurante resume-se na frase “O paladar é um dom”, uma frase simples e que acaba por fazer muito sentido assim que prova-mos o primeiro pedaço.
A cozinha é de influência francesa, mas que não esquece os sabores portugueses. É repleta de sabores subtis, delicados, de combinações surpreendentes e de pratos muito bem executados.
Qualquer um dos pratos servidos é uma boa opção, desde as entradas, onde destaco a maçã com queijo de cabra quente, passando pelos pratos principais com os lombinhos de porco com molho de amendoim, maçã ou mostarda, aos medalhões de vitela com molho de alho francês, ou ao peito de pato com vinho do porto. Nunca esquecendo as sempre igualmente apetecíveis sobremesas, onde o inesquecível crepe alaska é sempre uma boa opção.Tudo óptimo, sem qualquer dúvida.
Por tudo isto só poderia atribuir os quatro Barriganas à ementa.
O ambiente é muito familiar e simpático. Mas tenham cuidado, se se cruzarem por lá com um grupo de ingleses a comer bife na pedra, levem uma máscara de oxigénio pois o fumo que se cria assim que a carne toca na pedra é, por vezes, difícil de suportar.
Por isto vão os três Barriganas para o ambiente.
Em relação ao preço os quatro Barriganas são bem atribuídos, tendo em conta que o preço médio por pessoa ronda os 18€, é bastante acessível, pensando também na qualidade da comida que apresenta.
É um bom sítio para se jantar com amigos e ter uma conversa animada enquanto se desfruta de uma excelente comida.
Design por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
domingo, 17 de março de 2013
Desafios do Chef - A Carvalheira
Boas pessoal,
Hoje em mais um “Desafios do Chef” o Barrigana faz “challenge accepted” a uma sobremesa/cocktail que nos é apresentado pela chef Maria Teresa Gomes, do restaurante “A Carvalheira”.
Situado em Ponte de Lima, este restaurante de comida tradicional minhota, foi fundado em 1995, ano em que a chef, vinda da cozinha de sua casa onde aprendeu a cozinhar com sua mãe e avó, tomou conta da ementa.
Escusado será dizer que n’ “A Carvalheira” a cozinha minhota é defendida com unhas e dentes. Por esta razão, foi com grande surpresa que me deparei com uma sobremesa/cocktail tipicamente italiano na carta. Tinha de experimentar, pois se num restaurante minhoto se faz uma receita italiana é porque, de certo que é muito bem feita.
Para prepará-la vão precisar de:
- 2 bolas de gelado de limão (ou sorbet);
- 1 colher de sopa de vodka;
- 2 colheres de sopa de chantilly;
Resumidamente, com ajuda de um liquidificador, varinha mágica, ou de uma simples vareta terão que bater todos os ingredientes até formarem um creme. Posto isto, serve-se num copo alto e, caso queiram, decora-se com chantilly, ou uma raspa de limão.
É muito fresco e o chantilly dá-lhe um toque ainda mais cremoso, uma vez que, tradicionalmente é usado leite em ao invés deste ingrediente.
Experiementem.
Fotos por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Hoje em mais um “Desafios do Chef” o Barrigana faz “challenge accepted” a uma sobremesa/cocktail que nos é apresentado pela chef Maria Teresa Gomes, do restaurante “A Carvalheira”.
Situado em Ponte de Lima, este restaurante de comida tradicional minhota, foi fundado em 1995, ano em que a chef, vinda da cozinha de sua casa onde aprendeu a cozinhar com sua mãe e avó, tomou conta da ementa.
Escusado será dizer que n’ “A Carvalheira” a cozinha minhota é defendida com unhas e dentes. Por esta razão, foi com grande surpresa que me deparei com uma sobremesa/cocktail tipicamente italiano na carta. Tinha de experimentar, pois se num restaurante minhoto se faz uma receita italiana é porque, de certo que é muito bem feita.
Para prepará-la vão precisar de:
- 2 bolas de gelado de limão (ou sorbet);
- 1 colher de sopa de vodka;
- 2 colheres de sopa de chantilly;
Resumidamente, com ajuda de um liquidificador, varinha mágica, ou de uma simples vareta terão que bater todos os ingredientes até formarem um creme. Posto isto, serve-se num copo alto e, caso queiram, decora-se com chantilly, ou uma raspa de limão.
É muito fresco e o chantilly dá-lhe um toque ainda mais cremoso, uma vez que, tradicionalmente é usado leite em ao invés deste ingrediente.
Experiementem.
Fotos por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
segunda-feira, 11 de março de 2013
Bonsalt: O sal saudável?
Olá pessoal,
Hoje, o Barrigana deixa-vos uma dica que para além de muito útil é uma dica saudável.
Já conhecem o Bonsalt? Não? Vou passar a explicar-vos.
Em média, cada um de nós portugueses consome 12 gramas de sal por dia. A parte engraçada (que não tem graça nenhuma), é que em média só deveríamos consumir 5 gramas por dia...5 GRAMAS POR DIA, MINHA GENTE! É muito sal.
Tudo bem que nós, como um país mediterrânico, ainda para mais produtor de sal, não podemos evitar em usar bastante desse "ouro branco", mas quando prejudica a nossa saúde, temos que nos preocupar.
Para isso é que houve uns senhores que se lembraram de criar um sal sem sódio ( é verdade, 0% sódio), indicado para hipertensos e para quem quer prevenir doenças cardiovasculares.
De certeza que estão a pensar..."O quê? Comida de hospital em casa? Tás é maluco ohoh Barrigas..." não o sabor é o mesmo, sem tirar nem pôr, mas sem sódio. Como podem confirmar vendo o seguinte vídeo, e dirigindo-se à farmácia, ou parafarmácia mais próxima.
Design por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Hoje, o Barrigana deixa-vos uma dica que para além de muito útil é uma dica saudável.
Já conhecem o Bonsalt? Não? Vou passar a explicar-vos.
Em média, cada um de nós portugueses consome 12 gramas de sal por dia. A parte engraçada (que não tem graça nenhuma), é que em média só deveríamos consumir 5 gramas por dia...5 GRAMAS POR DIA, MINHA GENTE! É muito sal.
Tudo bem que nós, como um país mediterrânico, ainda para mais produtor de sal, não podemos evitar em usar bastante desse "ouro branco", mas quando prejudica a nossa saúde, temos que nos preocupar.
Para isso é que houve uns senhores que se lembraram de criar um sal sem sódio ( é verdade, 0% sódio), indicado para hipertensos e para quem quer prevenir doenças cardiovasculares.
De certeza que estão a pensar..."O quê? Comida de hospital em casa? Tás é maluco ohoh Barrigas..." não o sabor é o mesmo, sem tirar nem pôr, mas sem sódio. Como podem confirmar vendo o seguinte vídeo, e dirigindo-se à farmácia, ou parafarmácia mais próxima.
Design por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
sexta-feira, 8 de março de 2013
Açorda d’alho alentejana
Olá minha gente,
Hoje o Barrigana vai dedicar-se de corpo e alma a um prato tradicional alentejano. Prato este do qual sou grande apreciador e o qual me foi ensinado especialmente pela minha mãe.
Meus amigos, esta receita é muito boa, porque é daquelas que com poucos ingredientes se faz um brilharete. Eu pessoalmente categorizo-a no grupo de receitas que aproveitam restos, ou seja, as chamadas “ré-d’ons” (restos de ontem).
Para isto vão precisar de:
- Fatias de pão duro, cerca de 4 por pessoa (tipo alentejano com pelo menos 1 dia);
- 3 Ovos;
- Bacalhau desfiado (ou em posta);
- 1 a 2 colheres de sopa de coentros;
- Sal q.b.;
- Azeite q.b.;
Num tacho com água e um pouco de sal coze-se o bacalhau, e uma vez quase cozido juntam-se dois ovos para escalfar.
Entretanto numa taça funda (tipo saladeira) junta-se os coentros finamente picados, sal a gosto, uma boa quantidade de azeite e um ovo e mexe-se bem.
Uma vez o bacalhau e os ovos cozidos, junta-se a água a ferver ao preparado, mexendo sempre para que o ovo não coza. Depois ensopam-se as fatias de pão e, para finalizar, junta-se o ovo escalfado e o bacalhau desfiado.
Este prato é ótimo acompanhado com peixe assado na brasa e também para curar ressacas e constipações. Só para terem uma noção da sua eficácia, em Alcácer tradicionalmente os casamentos duram dois dias. No segundo dia é da tradição servir-se esta açorda…mais que não seja para acalmar o estômago de muita gente.
Fotos por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Hoje o Barrigana vai dedicar-se de corpo e alma a um prato tradicional alentejano. Prato este do qual sou grande apreciador e o qual me foi ensinado especialmente pela minha mãe.
Meus amigos, esta receita é muito boa, porque é daquelas que com poucos ingredientes se faz um brilharete. Eu pessoalmente categorizo-a no grupo de receitas que aproveitam restos, ou seja, as chamadas “ré-d’ons” (restos de ontem).
Para isto vão precisar de:
- Fatias de pão duro, cerca de 4 por pessoa (tipo alentejano com pelo menos 1 dia);
- 3 Ovos;
- Bacalhau desfiado (ou em posta);
- 1 a 2 colheres de sopa de coentros;
- Sal q.b.;
- Azeite q.b.;
Num tacho com água e um pouco de sal coze-se o bacalhau, e uma vez quase cozido juntam-se dois ovos para escalfar.
Entretanto numa taça funda (tipo saladeira) junta-se os coentros finamente picados, sal a gosto, uma boa quantidade de azeite e um ovo e mexe-se bem.
Uma vez o bacalhau e os ovos cozidos, junta-se a água a ferver ao preparado, mexendo sempre para que o ovo não coza. Depois ensopam-se as fatias de pão e, para finalizar, junta-se o ovo escalfado e o bacalhau desfiado.
Este prato é ótimo acompanhado com peixe assado na brasa e também para curar ressacas e constipações. Só para terem uma noção da sua eficácia, em Alcácer tradicionalmente os casamentos duram dois dias. No segundo dia é da tradição servir-se esta açorda…mais que não seja para acalmar o estômago de muita gente.
Fotos por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
quinta-feira, 7 de março de 2013
Os antigos programas de culinária
Pessoal,
Quem não se recorda daqueles programas de culinária que, antigamente, passavam na RTP1 antes do almoço?
Estávamos em plena década de 90 e a RTP passava, antes do noticiário do almoço, uns programas de culinária com vários cozinheiros da nossa praça, como Hernâni Ermida, a insubstituível Filipa Vacondeus, entre outros (tenho a impressão que cheguei a ver lá o Goucha e tudo).
Meus amigos, aquilo é que era programa de culinária à maneira, não havia cá “chifunades” prá’qui, “tatakis” prá’li, aquilo era cozinha simples dedicada ao “…caro telespectador…” como diziam na altura. Na verdade, e olhando bem para trás, aquilo muitas vezes era no mínimo estranho.
Em primeiro lugar a imagem da transmissão era baça (característica da televisão dos anos 90), como se alguém tivesse acabado de tomar um duche dentro do estúdio da RTP. Segundo, muitas vezes o cozinheiro parecia que estava muito desconfortável e depois sempre que existia algum problema com a confecção ou montagem do prato final, sentia-se que se instalava um ambiente de “cortar à faca” no estúdio. Como se estivessem todos a pensar “…não partas o bolo, não partas o bolo…” e se realmente o bolo se partisse o cozinheiro nunca conseguia esconder o constrangimento e acabava sempre por se instalar um silêncio embaraçoso para todos, até para os espectadores.
Aí, Aí! São belos tempos que já não voltam. Agora quando queremos ver um belo programa de culinária antigo, ou vamos à RTP Memória (e poderemos ter a sorte de apanhar um), ou então teremos de ver esse grande programa da RTP2 dedicado à “arte” da caça, “Couto e Coutadas”. A única vez que assisti a esse programa pensei realmente que estava em 1992, a qualidade da imagem, a comida, a roupa e até o bigode do cozinheiro pareciam ter saído desse tempo. E até esse grande programa também já não é emitido. Mais um sinal de que o mundo está perto do seu fim.
Design por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Quem não se recorda daqueles programas de culinária que, antigamente, passavam na RTP1 antes do almoço?
Estávamos em plena década de 90 e a RTP passava, antes do noticiário do almoço, uns programas de culinária com vários cozinheiros da nossa praça, como Hernâni Ermida, a insubstituível Filipa Vacondeus, entre outros (tenho a impressão que cheguei a ver lá o Goucha e tudo).
Meus amigos, aquilo é que era programa de culinária à maneira, não havia cá “chifunades” prá’qui, “tatakis” prá’li, aquilo era cozinha simples dedicada ao “…caro telespectador…” como diziam na altura. Na verdade, e olhando bem para trás, aquilo muitas vezes era no mínimo estranho.
Em primeiro lugar a imagem da transmissão era baça (característica da televisão dos anos 90), como se alguém tivesse acabado de tomar um duche dentro do estúdio da RTP. Segundo, muitas vezes o cozinheiro parecia que estava muito desconfortável e depois sempre que existia algum problema com a confecção ou montagem do prato final, sentia-se que se instalava um ambiente de “cortar à faca” no estúdio. Como se estivessem todos a pensar “…não partas o bolo, não partas o bolo…” e se realmente o bolo se partisse o cozinheiro nunca conseguia esconder o constrangimento e acabava sempre por se instalar um silêncio embaraçoso para todos, até para os espectadores.
Aí, Aí! São belos tempos que já não voltam. Agora quando queremos ver um belo programa de culinária antigo, ou vamos à RTP Memória (e poderemos ter a sorte de apanhar um), ou então teremos de ver esse grande programa da RTP2 dedicado à “arte” da caça, “Couto e Coutadas”. A única vez que assisti a esse programa pensei realmente que estava em 1992, a qualidade da imagem, a comida, a roupa e até o bigode do cozinheiro pareciam ter saído desse tempo. E até esse grande programa também já não é emitido. Mais um sinal de que o mundo está perto do seu fim.
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Restaurante “A Palmeira”
Meus amigos,
Hoje o Barrigana vem falar-vos de um restaurante histórico na cidade de Lisboa e o qual eu tive o prazer e o privilégio de poder frequentar. É um facto, raros são os restaurantes que conseguem a proeza de existirem há mais de meio século. Na verdade são mais de 75 anos a servir copos, petiscos e refeições e que continuam a contar.
Estou a falar do restaurante “A Palmeira” situado no nº 69 da Rua do Crucifixo. Durante cerca de dois anos passou-me despercebido, todos os dias passava à sua porta e nunca tive curiosidade de entrar - acreditem, vale a pena – e até hoje martirizo-me por esse facto. Mas felizmente num lindo dia, os astros alinharam-se e quase sem saber como, entrei no restaurante e dei por mim sentado ao balcão, com uma cerveja fresca numa mão e um prego com alho na outra. Nesse momento vi a luz. Meus amigos, que prego, tenro, assado no ponto e cheio de alho.
A partir desse dia nunca mais me passou ao lado, nem o pica-pau, nem os caracóis, as bifanas, nem os outros pratos que comi por lá (igualmente bons).
Que mais posso fazer se não dar quatro Barriganas a esta ementa?
Em termos de ambiente os três Barriganas são bem merecidos. O atendimento é bastante simpático, principalmente se já formos habitués (isto acontece depois da terceira visita) e a decoração da casa é bastante particular, pois com 75 anos ainda conserva alguns dos pormenores da sua decoração antiga e que entretanto, e por imposições superiores (sim falo da ASAE!), teve de ser remodelada parcialmente.
Em termos de preço é bastante acessível. Uma refeição completa, com sobremesa e café, ronda os 10 euros, ou menos. Por isso tiro o chapéu a este restaurante e atribuo quatro Barriganas.
Recomendo vivamente que visitem este autêntico “monumento histórico” da restauração lisboeta que tem ultrapassado incêndios (a casa sobreviveu ao grande incêndio do Chiado), burocracias e crises económicas, tudo para voltar a deliciar-nos quando o visitamos.
Design por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Hoje o Barrigana vem falar-vos de um restaurante histórico na cidade de Lisboa e o qual eu tive o prazer e o privilégio de poder frequentar. É um facto, raros são os restaurantes que conseguem a proeza de existirem há mais de meio século. Na verdade são mais de 75 anos a servir copos, petiscos e refeições e que continuam a contar.
Estou a falar do restaurante “A Palmeira” situado no nº 69 da Rua do Crucifixo. Durante cerca de dois anos passou-me despercebido, todos os dias passava à sua porta e nunca tive curiosidade de entrar - acreditem, vale a pena – e até hoje martirizo-me por esse facto. Mas felizmente num lindo dia, os astros alinharam-se e quase sem saber como, entrei no restaurante e dei por mim sentado ao balcão, com uma cerveja fresca numa mão e um prego com alho na outra. Nesse momento vi a luz. Meus amigos, que prego, tenro, assado no ponto e cheio de alho.
A partir desse dia nunca mais me passou ao lado, nem o pica-pau, nem os caracóis, as bifanas, nem os outros pratos que comi por lá (igualmente bons).
Que mais posso fazer se não dar quatro Barriganas a esta ementa?
Em termos de ambiente os três Barriganas são bem merecidos. O atendimento é bastante simpático, principalmente se já formos habitués (isto acontece depois da terceira visita) e a decoração da casa é bastante particular, pois com 75 anos ainda conserva alguns dos pormenores da sua decoração antiga e que entretanto, e por imposições superiores (sim falo da ASAE!), teve de ser remodelada parcialmente.
Em termos de preço é bastante acessível. Uma refeição completa, com sobremesa e café, ronda os 10 euros, ou menos. Por isso tiro o chapéu a este restaurante e atribuo quatro Barriganas.
Recomendo vivamente que visitem este autêntico “monumento histórico” da restauração lisboeta que tem ultrapassado incêndios (a casa sobreviveu ao grande incêndio do Chiado), burocracias e crises económicas, tudo para voltar a deliciar-nos quando o visitamos.
Design por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Chef Miguel Castro e Silva - Atum com feijão-frade e maçã
Boas pessoal,
Hoje o Barrigana faz “Challenge Accepted” à receita de Atum com feijão-frade e maçã do chef Miguel Castro e Silva.
Ora, como muitas vezes acontece, as vocações de cada indivíduo não têm data, nem hora para “saltarem cá para fora”. No caso deste chef aconteceu aos 31 anos. Desligou-se do mundo empresarial e comprou uma pequena quinta na Maia onde se apaixonou pela gastronomia. E foi ali que criou, em conjunto com a sua mulher, um espaço informal que cedo começou a criar burburinho.
Passou por vários projetos, mantendo-se sempre fiel às suas raízes, à cozinha intuitiva, despretensiosa e experimentalista que praticava na quinta da Maia. Neste momento podem provar a sua cozinha, em Lisboa nos restaurantes “Largo” e “De Castro Elias” e em Gaia no “De Castro Gaia”.
Para fazerem este prato vão precisar dos seguintes ingredientes:
- 150g de atum em conserva de azeite;
- 500g de feijão-frade cozido;
- 1 maçã (Granny Smith);
- 1 cebola (pequena);
- azeite;
- Vinagre de vinho branco;
- Salsa picada;
-Sal (a gosto)
Primeiro escorre-se o atum, que de seguida se mistura com o feijão-frade já cozido. A esta mistura adiciona-se a cebola picada e a maçã cortada em cubos pequenos (eu optei por deixar a casca). Mexe-se tudo e tempera-se com azeite, vinagre, sal e salsa a gosto.
Este prato é a prova viva de que os chef’s não fazem só pratos complicados. Simples, saboroso e barato, é perfeito para festas, para um almoço de verão, ou para uma petiscada com os amigos, em dia de jogo.
Fotos por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Hoje o Barrigana faz “Challenge Accepted” à receita de Atum com feijão-frade e maçã do chef Miguel Castro e Silva.
Ora, como muitas vezes acontece, as vocações de cada indivíduo não têm data, nem hora para “saltarem cá para fora”. No caso deste chef aconteceu aos 31 anos. Desligou-se do mundo empresarial e comprou uma pequena quinta na Maia onde se apaixonou pela gastronomia. E foi ali que criou, em conjunto com a sua mulher, um espaço informal que cedo começou a criar burburinho.
Passou por vários projetos, mantendo-se sempre fiel às suas raízes, à cozinha intuitiva, despretensiosa e experimentalista que praticava na quinta da Maia. Neste momento podem provar a sua cozinha, em Lisboa nos restaurantes “Largo” e “De Castro Elias” e em Gaia no “De Castro Gaia”.
Para fazerem este prato vão precisar dos seguintes ingredientes:
- 150g de atum em conserva de azeite;
- 500g de feijão-frade cozido;
- 1 maçã (Granny Smith);
- 1 cebola (pequena);
- azeite;
- Vinagre de vinho branco;
- Salsa picada;
-Sal (a gosto)
Primeiro escorre-se o atum, que de seguida se mistura com o feijão-frade já cozido. A esta mistura adiciona-se a cebola picada e a maçã cortada em cubos pequenos (eu optei por deixar a casca). Mexe-se tudo e tempera-se com azeite, vinagre, sal e salsa a gosto.
Este prato é a prova viva de que os chef’s não fazem só pratos complicados. Simples, saboroso e barato, é perfeito para festas, para um almoço de verão, ou para uma petiscada com os amigos, em dia de jogo.
Fotos por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Música na cozinha – “Feijoada Completa” (Chico Buarque)
Caríssimos,
Quem não conhece Chico Buarque? Muitos de vós seguramente sim, outros nem por isso…mas também não faz mal (de qualquer das formas recomendo que conheçam).
E perguntam vocês. O que é que o Chico Buarque tem a ver com comida, ou com o Barrigana? Eu explico já.
Como sabem, e para os que não conhecem, Chico Buarque é um dos músicos e compositores mais conhecidos da MPB (Música Popular Brasileira). Ora, desde o início da sua carreira musical (em 1966) Chico tem passado por várias fases e “áreas”. O “Chico Político”, o “Chico Sambista”, o “Chico Escritor”, entre outros.
Pois bem, eu, Barrigana descobri uma nova faceta do “Sr. Chico”, o “Chef Chico”. Porquê? Porque compôs para o seu álbum de 1978, “Chico Buarque” a música “Feijoada Completa”, em que, qual chef, explica à sua esposa como se prepara uma verdadeira feijoada completa, “à Brasileira”, claro.
Aí fica a receita:
Mulher
Você vai gostar
Tô levando uns amigos pra conversar
Eles vão com uma fome que nem me contem
Eles vão com uma sede de anteontem
Salta cerveja estupidamente gelada pr’um batalhão
E vamos botar água no feijão
Mulher
Não vá se afobar
Não tem que pôr a mesa, nem dá lugar
Ponha os pratos no chão, e o chão tá posto
E prepare as linguiças p’ro “tira gosto”
Uca, açúcar, cumbuca de gelo, limão
E vamos botar água no feijão
Mulher
Você vai fritar
Um montão de torresmo p’ra acompanhar
Arroz branco, a farofa e a malagueta
A laranja-bahia ou da seleta
Joga o paio, carne seca, toucinho no caldeirão
E vamos botar água no feijão
Mulher
Depois de salgar
Faça um bom refogado, que é p’ra engrossar
Aproveite a gordura da frigideira
P’ra melhor temperar a couve mineira
Diz que tá dura, pendura a fatura no nosso irmão
E vamos botar água no feijão
E agora vou-me embora, porque deixei o feijão de molho.
Quem não conhece Chico Buarque? Muitos de vós seguramente sim, outros nem por isso…mas também não faz mal (de qualquer das formas recomendo que conheçam).
E perguntam vocês. O que é que o Chico Buarque tem a ver com comida, ou com o Barrigana? Eu explico já.
Como sabem, e para os que não conhecem, Chico Buarque é um dos músicos e compositores mais conhecidos da MPB (Música Popular Brasileira). Ora, desde o início da sua carreira musical (em 1966) Chico tem passado por várias fases e “áreas”. O “Chico Político”, o “Chico Sambista”, o “Chico Escritor”, entre outros.
Pois bem, eu, Barrigana descobri uma nova faceta do “Sr. Chico”, o “Chef Chico”. Porquê? Porque compôs para o seu álbum de 1978, “Chico Buarque” a música “Feijoada Completa”, em que, qual chef, explica à sua esposa como se prepara uma verdadeira feijoada completa, “à Brasileira”, claro.
Aí fica a receita:
Mulher
Você vai gostar
Tô levando uns amigos pra conversar
Eles vão com uma fome que nem me contem
Eles vão com uma sede de anteontem
Salta cerveja estupidamente gelada pr’um batalhão
E vamos botar água no feijão
Mulher
Não vá se afobar
Não tem que pôr a mesa, nem dá lugar
Ponha os pratos no chão, e o chão tá posto
E prepare as linguiças p’ro “tira gosto”
Uca, açúcar, cumbuca de gelo, limão
E vamos botar água no feijão
Mulher
Você vai fritar
Um montão de torresmo p’ra acompanhar
Arroz branco, a farofa e a malagueta
A laranja-bahia ou da seleta
Joga o paio, carne seca, toucinho no caldeirão
E vamos botar água no feijão
Mulher
Depois de salgar
Faça um bom refogado, que é p’ra engrossar
Aproveite a gordura da frigideira
P’ra melhor temperar a couve mineira
Diz que tá dura, pendura a fatura no nosso irmão
E vamos botar água no feijão
E agora vou-me embora, porque deixei o feijão de molho.
sexta-feira, 1 de março de 2013
“’Hummus’ de tremoços à Portuguesa”
Olá pessoas,
Hoje, o Barrigana resolveu fazer uma receita com o marisco mais famoso e acessível de Portugal…camarão? Nééé…conquilhas, são boas, mas nem por isso…TREMOÇOS, sim TREMOÇOS.
Sim, o “marisco dos pobres”, é O APERITIVO mais consumido no nosso país. Até o grande Eusébio tem os tremoços no topo da sua lista de preferências, de facto para o “Pantera Negra”, tremoço é a mesma coisa que marisco.
Para mim os tremoços também estão no topo da minha lista de aperitivos, acompanhados com amendoins (ou alcagoitas) e azeitonas.
Esta pequena iguaria é feita em várias versões por todo o nosso país, no continente simples, nos Açores acompanhados de massa malagueta, com toque picante, na Madeira com pimentos, cebola e coentros.
Hoje vou tentar fazer um “mix” de todas as versões num “’Hummus’ de Tremoços à Portuguesa”. Vão precisar de:
- 150 a 200g de tremoços;
- 10 a 20g de sementes de sésamo (torradas);
- 2 colheres de chá de massa de alho;
- Azeite;
- 1 iogurte natural (do tipo grego);
- Sal;
- Paprika;
- Pimenta de Caiena;
- ½ de cebola roxa (finamente picada);
- ¼ de cebola branca (finamente picada);
- ¼ de Pimento verde (finamente picado);
- 1 colher de sopa de coentros (picados);
- 2 colheres de chá de massa de pimentão;
- 8 a 10 tortilhas;
Para começar, lavam-se, descascam-se e põem-se os tremoços num recipiente com água bem quente durante cerca de 10 minutos. Nesta fase junta-se numa taça a cebola roxa, a branca, o pimento verde, a massa de pimentão e os coentros, tempera-se com sal, azeite e vinagre, a gosto e coloca-se no frigorífico.
Numa frigideira anti-aderente torram-se as sementes de sésamo.
Posto isto, com a ajuda de uma varinha mágica (ou robot de cozinha) passam-se os tremoços até se formar uma pasta, mais ou menos suave (consoante o gosto pessoal). Junta-se o iogurte, uma colher de sopa de azeite, a massa de alho, sal e volta-se a passar.
Tempera-se o preparado com paprika e pimenta de Caiena a gosto.
Para finalizar, aquecem-se as tortilhas e mistura-se o preparado da cebola e do pimento na pasta de tremoços e serve-se.
Pronto e é isto…”Tremoços gone wild!!” perfeito para impressionar os vossos amigos em festas. Experimentem!
Fotos por: Sara Costa - sarajfcosta.wix.com/fotografia
Hoje, o Barrigana resolveu fazer uma receita com o marisco mais famoso e acessível de Portugal…camarão? Nééé…conquilhas, são boas, mas nem por isso…TREMOÇOS, sim TREMOÇOS.
Sim, o “marisco dos pobres”, é O APERITIVO mais consumido no nosso país. Até o grande Eusébio tem os tremoços no topo da sua lista de preferências, de facto para o “Pantera Negra”, tremoço é a mesma coisa que marisco.
Para mim os tremoços também estão no topo da minha lista de aperitivos, acompanhados com amendoins (ou alcagoitas) e azeitonas.
Esta pequena iguaria é feita em várias versões por todo o nosso país, no continente simples, nos Açores acompanhados de massa malagueta, com toque picante, na Madeira com pimentos, cebola e coentros.
Hoje vou tentar fazer um “mix” de todas as versões num “’Hummus’ de Tremoços à Portuguesa”. Vão precisar de:
- 150 a 200g de tremoços;
- 10 a 20g de sementes de sésamo (torradas);
- 2 colheres de chá de massa de alho;
- Azeite;
- 1 iogurte natural (do tipo grego);
- Sal;
- Paprika;
- Pimenta de Caiena;
- ½ de cebola roxa (finamente picada);
- ¼ de cebola branca (finamente picada);
- ¼ de Pimento verde (finamente picado);
- 1 colher de sopa de coentros (picados);
- 2 colheres de chá de massa de pimentão;
- 8 a 10 tortilhas;
Para começar, lavam-se, descascam-se e põem-se os tremoços num recipiente com água bem quente durante cerca de 10 minutos. Nesta fase junta-se numa taça a cebola roxa, a branca, o pimento verde, a massa de pimentão e os coentros, tempera-se com sal, azeite e vinagre, a gosto e coloca-se no frigorífico.
Numa frigideira anti-aderente torram-se as sementes de sésamo.
Posto isto, com a ajuda de uma varinha mágica (ou robot de cozinha) passam-se os tremoços até se formar uma pasta, mais ou menos suave (consoante o gosto pessoal). Junta-se o iogurte, uma colher de sopa de azeite, a massa de alho, sal e volta-se a passar.
Tempera-se o preparado com paprika e pimenta de Caiena a gosto.
Para finalizar, aquecem-se as tortilhas e mistura-se o preparado da cebola e do pimento na pasta de tremoços e serve-se.
Pronto e é isto…”Tremoços gone wild!!” perfeito para impressionar os vossos amigos em festas. Experimentem!
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