segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Coração saudável, Barrigana feliz


Olá minha gente,

Hoje é o dia Mundial do Coração, um órgão importantíssimo para nós, seres humanos. Em 2013, em Portugal “(…) ocorreram cerca de 23.000 mortes por doenças cardiovasculares, das quais cerca de 16.000 por AVC e cerca de 7.000 por enfarte do miocárdio.” (in, http://saude.sapo.pt/saude-medicina/medicacao-doencas/doencas/o-flagelo-das-doencas-coronarias-em-portugal.html).

Por tudo isto, devemos, cada vez mais, cuidar do nosso pequeno/grande coração. Como o vosso amigo Barrigana tem muito carinho pelo seu coração, pesquisou quais os melhores alimentos para este órgão. São eles:

- Aveia – É rica em ómega 3, potássio e fibras. Ajuda a reduzir os níveis de mau colesterol e a manter as artérias limpas. A minha sugestão é usarem-na para o pequeno-almoço com um pouco de canela e leite, também é muito saborosa em sobremesas e também num pão caseiro.

- Sementes de linhaça  – São ricas em fibras, ómega 3 e ómega 6. Tendo um efeito, no coração, muito semelhante ao da aveia. Funciona também como uma excelente forma de complementar a aveia ou cereais integrais.

- Peixes gordos  – Peixes como o salmão, a sardinha, o carapau, a cavala ou o atum são ricos em ómega 3. A ingestão de duas porções destes peixes por semana pode reduzir o risco de morrer de ataque cardíaco até um terço.

- Abacate  – É uma excelente fonte de gorduras monoinsaturadas, que ajudam a diminuir o mau colesterol e a aumentar o bom colesterol. É rico em carotenoides como o betacaroteno e o licopeno que são essenciais para a saúde do coração. Resulta bem como um bom guacamole, em saladas e até em pratos de sushi.

- Nozes  – São pequenas granadas de ómega 3 e gorduras mono e polinsaturadas, que ajudam a manter a saúde do coração e aumentam as quantidades de fibras na dieta.

- Leguminosas  – Ricas em ómega 3, cálcio e fibra solúvel, leguminosas como as lentilha, o grão-de-bico e o feijão, constituem uma opção barata, saborosa e saudável.

- Espinafres - Os espinafres contêm luteína, potássio e fibras que ajudam ao bom funcionamento do coração.

- Pimenta Caiena – Contém propriedades que ajudam à dilatação dos vasos sanguíneos, que ajudam na circulação do sangue do coração para o resto do corpo. Para além disso, possuí diversas enzimas que atuam como eficazes antibacterianos e anti-inflamatórios.

Meus amigos, esta “questão” não tem que ser apenas uma preocupação ao nível da saúde, peso ou aparência física, para mim acaba por ser também uma questão de comer bem, comer comida saborosa, saudável e consequentemente alimentar bem o nosso coração, o nosso corpo e a nossa barrigana.


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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Salsichas de Porc…, não Pescada


Olá minha gente,

Quando penso que já vi de tudo, acabo sempre por me deparar com alguma coisa nova que me surpreende completamente.

Ora há algum tempo enquanto navegava, calmamente, pela internet descobri que investigadores do Departamento do Mar e dos Recursos Marinhos do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) desenvolveram uma salsicha de peixe que sabe a carne.

É verdade meus amigos, por muito estranho que vos pareça. Basicamente o que conseguiram fazer foi, utilizando a pescada como matéria-prima (um peixe que não tem um sabor muito forte) desenvolveram uma salsicha com o mesmo sabor, cheiro e textura de uma típica salsicha tipo Frankfurter.

O conceito original partiu da vontade dos investigadores em aproveitarem vários peixes/sobras de pescado que ninguém compra ou aproveita, tentando criar uma alternativa mais saudável às salsichas de carne, já que apresenta valores muito inferiores em termos de gorduras comparativamente com as de carne. Em média, as salsichas de carne apresentam uma percentagem de 23 por cento de gordura, no caso das salsichas de pescada este valor desce até aos 0,4 por cento. Para além disto, contém a dose diária de Ómega 3 e fibras vegetais recomendadas para uma criança em idade escola.

Como vêem estas salsichas têm grandes “barbatanas para nadar” uma vez que teriam um mercado gigantesco e, como afirmam os investigadores, “(…) não necessitam de marketing, são um produto recorrente no mercado português, sendo familiares ao público.”

Entusiasmados com a ideia? Calma, estas salsichas ainda não têm data de lançamento no mercado, segundo os investigadores que desenvolveram o produto “(…) a industria tem o seu próprio tempo”, ainda assim admitem que “(…) algumas (empresas) podem estar interessadas, num futuro breve”.

Agora, meus amigos, é só esperarmos para lhes pormos as mãozinhas em cima e deliciarmo-nos.




sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Bolo de arroz frito com vegetais e Filetes Cavala à Portuguesa Manná


Olá a todos,

Conhecem aquela expressão muito utilizada “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”? Eu, pessoalmente, sempre gostei dela e há medida que comecei a desenvolver os meus cozinhados e a reproduzir algumas receitas, deparei-me com muitas delas que se adaptavam perfeitamente a essa expressão. 

Para a receita de hoje tenho um desses exemplos, “Bolo de arroz frito com vegetais e Filetes de Cavala à Portuguesa Manná”. Este acabou por ser um prato que homenageia a história dos primeiros portugueses que chegaram ao Japão em 1543. É uma mistura muito particular entre oriente e ocidente.

Do lado do oriente temos vários ingredientes, o arroz de sushi, o gengibre, o molho de soja, os cogumelos shitake, entre outros. Do lado ocidental/português temos uns belos Filetes de Cavala à Portuguesa Manná em conserva, um produto que já faz parte da história do nosso país e o qual produzimos com excelente qualidade.

Assim, para prepararem este prato vão precisar de:   
 (Bolo de arroz frito)
- Cerca de 400g de sobras de arroz de sushi ou carolino (cozinhado de um dia para o outro)
- 1 colher de sopa de óleo de amendoim.
- 3 dentes de alho (picado);
- 3 pedaços de gengibre (picado);
- ½ cebola roxa (laminada);
- ½ alho francês (finamente cortado na vertical);
- 1 cebolo pequeno (finamente cortado na vertical);
- 8 cogumelos Shitake secos (previamente demolhados em água quente e cortados– reservar a água);
- ½ pepino (cortado em tiras);
- 1 colher de chá de molho de peixe;
- Cerca de 3 colheres de sopa de molho de soja;
- 1 ½ colher de chá de vinagre de arroz;
- 3 ovos;
- Rúcula q.b.;
- Sementes de sésamo q.b.;
- 1 lata de Cavalas à Portuguesa Manná;
- Pimenta q.b.

Para começar, num wok deita-se o óleo de amendoim e deixa-se aquecer bem. Depois junta-se o alho, o gengibre, a cebola roxa, o alho francês, o cebolo, os cogumelos shitake (sem a água) e o pepino. Deixa-se cozinhar por três minutos.

Nesta fase, tempera-se a mistura com meia colher de sopa de molho de soja e algumas gotas de molho de peixe.

Depois junta-se o arroz e mistura-se tudo bem, para que os vegetais fiquem bem distribuídos pela mistura. Tempera-se juntando a água dos cogumelos shitake e o restante molho de soja, o molho de peixe, o vinagre de arroz e a pimenta. Deixa-se cozinhar por mais alguns minutos.

Entretanto retiram-se os Filetes de Cavala à Portuguesa Manná da lata e reservam-se.

Finaliza-se o arroz deitando o ovo pelo arroz e misturando bem.

Serve-se, enformando o “bolo” de arroz com a ajuda de um aro metálico, e terminando com algumas folhas de rúcula, sementes de sésamo a gosto e com os Filetes de Cavala à Portuguesa Manná no topo do “bolo”.

Uma deliciosa mistura que primeiro estranha-se e depois entranha-se.

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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Pisco Wine Experience


Olá a todos,

No próximo dia 19 de Setembro, no terraço do Hotel NH Liberdade, em Lisboa, vão poder desfrutar de uma experiência nova e talvez, quase única no nosso país. O “Pisco Wine Experience”.

Um evento organizado pela Embaixada do Peru em Portugal e pelo Ministério de Comércio Exterior e Turismo do Peru, que pretende promover a bebida tradicional deste país em Portugal.

Agora perguntam vocês, o que é o Pisco? Não, não é um pássaro, neste caso é uma água ardente de uva tradicional do Peru, tão tradicional que até consta na bandeira do próprio país.

Neste evento vão poder provar e também ficar a conhecer um pouco mais sobre esta bebida que já é muito famosa noutros países do mundo. 

Por isso já sabem, se gostarem de experimentar bebidas espirituosas novas, aqui têm um evento a não perder. 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Contaminação cruzada


Olá a todos,

Hoje venho falar-vos de contaminação cruzada. Sim é uma expressão um pouco estranha e, há semelhança de muitas outras, é um pouco difícil de explicar por palavras, no entanto é muito fácil de se perceber através de exemplos.

Ora aqui vai. Por exemplo, imaginem que estamos tranquilamente a preparar um belo frango assado no forno com vegetais para a nossa refeição. Como é habitual, estamos a “arranjar” o frango (cru) na tábua de corte que usamos sempre e com a nossa faca de cozinha preferida. Assim que o frango está preparado, passamos à próxima fase, ou seja, cortar os vegetais que vão acompanhar o frango, começamos a cortá-los na mesma tábua e com a mesma faca com que arranjámos o frango. A isto, meus amigos, chama-se contaminação cruzada.

Qual o problema? O problema consiste no facto de ao utilizarmos a mesma tábua e faca (sem serem lavadas) para arranjar o frango e cortar os vegetais, estamos a contaminar os vegetais com bactérias do frango.

Posto isto, qual a solução para este problema. Fácil, têm duas opções. A primeira é terem sempre algumas tábuas de corte, por exemplo, uma para preparar carne, outra para peixe, outra para os vegetais e por aí fora. Atenção neste caso convém lavar (com água quente) a faca que está a ser utilizada antes de passarem aos próximos alimentos, para que a contaminação não seja feita através da faca.

De facto, muitos restaurantes utilizam um esquema de cores de tábuas de corte para cada variedade de alimentos, evitando assim contaminações.

Outra opção, se não quiserem comprar várias tábuas, é lavar a tábua de corte com água bem quente e detergente de loiça, entre cada variedade de alimentos. Assim, com a água quente as bactérias morrem e o cheiro de cada ingrediente desaparece.

Mas não é só através das tábuas e facas que pode acontecer a contaminação cruzada, por exemplo, se guardarem a carne ou peixe crus na prateleira mais acima do frigorífico, estes podem pingar e contaminar produtos como vegetais, frutas, queijos, entre outros, que estejam nas prateleiras abaixo. Por isso, coloquem sempre carnes ou peixes crus na última prateleira mais abaixo do frigorífico e de maneira a que não estejam em contacto directo com outros alimentos que possam ficar contaminados.
Agora já sabem, atenção às contaminações cruzadas.


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sábado, 6 de setembro de 2014

Beringelas Recheadas



Olá minha gente,

O verão está a chegar ao fim. Ainda assim podemos continuar a desfrutar de alguns dos frutos e vegetais que esta altura do ano nos oferece. Um desses grandes exemplos são as beringelas, cuja época áurea são os meses mais quentes.

Originárias da Índia onde, há 4000 anos, eram cultivadas como plantas ornamentais, as beringelas foram trazidas para a Europa pelos Árabes por volta do século XIII. A sua introdução começou na Península Ibérica e daí alastraram-se para o resto do “Velho Continente”.

A beringela é um vegetal fantástico, rico em nutrientes e muito pouco calórico, uma beringela com cerca de 150g contém apenas cerca de 30 calorias. Para além disso são ricas em fibras, vitaminas B1, B3, B6 e ainda ricas em poderosos antioxidantes.

Com todos estes nutrientes ajudam a melhorar o funcionamento intestinal, ajudam a baixar o colesterol e a melhorar o fluxo sanguíneo.

Falando mais em “termos culinários”, são bastante “carnudas” e absorvem muito bem os sabores dos restantes ingredientes com que as cozinhamos. Assim, hoje trago umas “Beringelas Recheadas”. Vão precisar de:

Para duas pessoas
- 1 beringela (grande);
- 250g de carne de vaca moída;
- 10 cogumelos Paris;
- 1 alho francês (pequeno/médio);
- 1 colher de sopa de massa de alho;
- ½ cebola roxa (picada);
- Tomilho-limão q.b.
- 1 cálice de vinho branco;
- 1 noz de manteiga;
- Sal e pimenta q.b.
- Queijo Feta (alguns pedaços).

Em primeiro lugar corta-se a beringela ao meio de forma a obtermos duas partes iguais, nesta fase retira-se o interior de cada uma das metades, reservam-se deitando algumas gotas de limão para que as metades não oxidem e fiquem castanhas.

Depois numa frigideira começa-se por saltear com azeite a massa de alho, a cebola roxa e os pedaços de beringela (que retirámos do interior de cada metade). Passados cerca de cinco minutos, uma vez a beringela macia tempera-se com um pouco de sal e pimenta e junta-se o alho francês em rodelas. Deixa-se cozinhar mais um pouco e depois juntam-se os cogumelos em fatias e junta-se o tomilho-limão a gosto.

Assim que os cogumelos estejam quase cozinhados junta-se o vinho branco e deixa-se evaporar, depois tempera-se com a manteiga.

Nesta fase, junta-se a carne moída e tempera-se com sal e pimenta e deixa-se cozinhar. Uma vez cozinhada retira-se do lume e recheia-se as beringelas com esta mistura, junta-se alguns pedaços de queijo feta e leva-se ao forno por cerca de 20 minutos a 200 graus.

Serve-se e desfruta-se.

Suculentas, saudáveis e saborosas.


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