sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Húmus com Sardinhas em Azeite Manná Gourmet e maçã caramelizada


Olá meus amigos,

Hoje, em mais uma das suas receitas, o Barrigana resolveu combinar dois ingredientes históricos. Na verdade, dois ingredientes que são utilizados na alimentação humana há milénios.

Em primeiro lugar, um alimento cujo consumo vem dos tempos em que os Fenícios dominavam o nosso país, nada mais, nada menos do que a sardinha, mais precisamente as “Sardinhas em Azeite Manná Gourmet”. De facto, o gosto nacional pelas sardinhas surgiu com este povo e depois foi desenvolvido ainda mais pelos Romanos, que a partir do nosso país as exportavam dentro de ânforas.
Depois temos o “Húmus”, uma pasta de grão-de-bico típica da zona do Médio-Oriente, que também é consumida há milénios e que aparece relacionada a figuras históricas como por exemplo Saladino. 
Um dos primeiros registos escritos de uma receita semelhante a esta, data do século XIII e foi encontrada num livro de culinária egípcio.

Assim, hoje trago-vos “Húmus com Sardinhas em Azeite Manná Gourmet e maçã caramelizada”. Uma receita refrescante e saudável. Vão precisar de:

(para cerca de 12 doses)
- 2 latas de Sardinhas em Azeite Manná Gourmet (aproveitar parte do azeite das latas);
- 2 latas de 420g de Grão;
- Sumo de 1 ½ limão;
- Cerca de 2 colheres de sopa de tahini (pasta de sementes sésamo);
- Cerca de 3 colheres de sopa de azeite;
- 3 colheres de chá de massa de alho;
- Sal e pimenta q.b.;
- Cominhos q.b.;
- Paprica q.b.;
- Pimentão-doce q.b.;
- 1 maçã granny smith;

Em primeiro lugar, com a ajuda de um robot de cozinha (ou varinha mágica) mói-se o grão até se obter uma pasta espessa e reserva-se à parte numa taça. De seguida, à parte mistura-se o tahini, com sumo de ½ limão, um pouco de azeite e de água e assim que esteja bem misturado, junta-se à pasta de grão e mói-se tudo de novo. Enquanto moemos tudo, adiciona-se o resto do azeite, do sumo de limão e algumas colheres de sopa de água (a quantidade vai depender da consistência que queiramos) até obtermos uma pasta homogénea e cremosa. Para finalizar a pasta tempera-se com a massa de alho, sal, pimenta, cominhos, paprica e pimentão-doce a gosto. Reserva-se.

Entretanto, corta-se a maçã em quartos e depois cada quarto em fatias finas e numa frigideira seca (sem qualquer gordura) “assam-se” as fatias por cerca de 3 minutos de cada lado, até ficarem douradas.

De seguida retiram-se as Sardinhas em Azeite Manná Gourmet da lata (tentando tirá-las por inteiro) e coloca-se também de parte o azeite que se reserva juntando sumo de ½ limão.

Finaliza-se servindo as Sardinhas em Azeite Manná Gourmet inteiras e os quartos de maçã por cima do Húmus, regando tudo com o azeite das sardinhas e polvilhando com pimentão-doce a gosto.

Um aperitivo saudável, fresco e muito fácil de se confeccionar. Experimentem.

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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Sai uma “Marafada” fresquinha!!!



Olá minha gente,

Hoje o vosso amigo Barrigana vem falar-vos da bebida que (para mim) melhor escorrega pela goela nestes primeiros dias quentes de Agosto: Cerveja fresquinha. Mas não qualquer comum cerveja, venho falar-vos, mais especificamente, de Cervejas artesanais, que hoje em dia se multiplicam em grande número por todo o país, à velocidade a que damos um gole (na cerveja, claro).

É verdade, as cervejas artesanais estão na moda e têm surgido várias marcas com sabores, cores e feitios para todos os gostos. Eu já tive a oportunidade de provar algumas e sempre que me cruzo com uma nova, lá me obrigo (e que grande sacrifício faço!) a provar.

Há cerca de um mês provei uma cerveja artesanal que cativou as minhas papilas e a minha Barrigana. Falo-vos da cerveja “Marafada”, uma cerveja artesanal algarvia criada a partir do esforço e arte de dois amigos, que a partir do Algoz têm surpreendido e deliciado tudo e todos, que digam as pessoas que a provaram e aprovaram (eu incluído) no “Alameda Beer Fest” em Faro, onde a cerveja esgotou.

As experiências começaram há cerca de dois anos e a partir daí André Gonçalves e Ruben Pires meteram mãos à obra, construíram as máquinas que precisavam, experimentaram, reformularam, voltaram a experimentar até obterem uma cerveja corpulenta e de aromas fortes. Também o design e todo o trabalho comercial e de divulgação estão a cargo dos dois.

Os próprios classificam a “Marafada”, como uma “India Pale Ale” e rematam em tom de brincadeira, “Noutro lugar podia chamar-se India Pale Ale, mas no Algarve é Marafada”. Trocando por miúdos (pois não sou um grande entendido na matéria), e depois de uma breve pesquisa, esta é uma cerveja corpulenta, muito amarga, com aromas fortes a lúpulo, complementados pelo sabor contrastante do malte. A “Marafada” deve ser consumida bem fresca e é ideal para acompanhar pratos “fortes”, como carnes vermelhas (sugestão dada pelos próprios produtores) e também com pratos condimentados. As minhas apostas pessoais vão para um bom caril de vegetais, umas salsichas currywurst ou até um estufado de carne de vaca.

Digo-vos meus amigos, é assim que eu gosto da minha cerveja, fresca, de sabor forte, cheia de personalidade, trabalho, criatividade, persistência e espírito inovador. Assim, até sabe melhor.

Uma cerveja a experimentar sem dúvida. O Barrigana aprova e recomenda.     

Fotos por Shot Frame – www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept