sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Filetes de Cavala em Azeite com Caril e Malagueta Good Boy sobre Salada de Manga



Olá minha gente,

Como prometido ontem, aqui estou eu com mais uma sugestão para animar a noite de passagem de ano.
Mantendo-nos no tema das conservas de peixe, hoje trago-vos uns "Filetes de Cavala em Azeite com Caril e Malagueta Good Boy sobre Salada de Manga". Vão precisar de:

(Para cerca de 2 a 3 pessoas)
- 1 lata de Filetes de Cavala em Azeite com Caril e Malagueta Good Boy (reservar todo o azeite da lata e a malagueta);
- Cerca de ½ de Manga;
- Coentros a gosto;
- Cerca de 1 ½ colher de chá de açafrão em pó;
- 1 colher de sopa de vinagre de cidra;
- Grãos de pimenta rosa a gosto;
- Sucedâneo de Caviar a gosto;

Para começar, cortamos a manga em meias luas finas e dispômo-las nos pratos tentando formar uma espécie de flor.
De seguida, para uma taça escorremos todo o azeite da lata de conserva Good Boy e picamos a malagueta em pedaços pequenos, juntando também ao azeite. Adicionamos também coentros picados a gosto, o vinagre de cidra e o açafrão em pó. Mistura-se bem e reserva-se.
Finaliza-se dispondo os Filetes de Cavala nos pratos, decorando tudo com pimenta rosa e sucedâneo de caviar a gosto e regando tudo com o tempero de azeite.
Como vêem, eu bem vos disse que ia ser fácil.

Por fim, resta-me desejar a todos um excelente ano de 2017!

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Abacate recheado com Filetes de Chaputa Manná



Olá minha gente,

Depois do Natal vem o fim de ano, e como já é hábito o Barrigana vem deixar-vos duas sugestões fáceis para deliciar a vossa passagem de ano.
Este ano decidi concentrar-me nas conservas de peixe. Porquê? Porque são opções fáceis de preparar, económicas (nem vai ser preciso usar o fogão) e bastante saudáveis (o que também ajuda se a resuloção para 2017 for perder uns quilinhos).
Assim, para hoje trago-vos "Abacate recheado com Filetes de Chaputa Manná", vão precisar de:

(Para 2 pessoas)
- 1 abacate (grande);
- 1 lata de Filetes de Chaputa em óleo vegetal Manná;
- 2 patés de Atum picante Manná (65g);
- 1 cabeça de Brócolos (pequena);
- 3 colheres de sopa de vinagre de cidra;
- 1 colher de sopa de mel;
- Raspas de limão a gosto;
- Sucedâneo de Caviar a gosto;
- Pimenta Rosa a gosto;
- Chalota desidratada a gosto;

Começamos pelo recheio. Numa taça juntam-se os "Patés de Atum picante Manná", juntamente com as raspas de limão, cerca de 1 colher de sopa de azeite e os "Filetes de Chaputa Manná" ligeiramente partidos em pedaços grandes. Mistura-se tudo com cuidado para que os pedaços de chaputa não se desfaçam demais. Reserva-se.
De seguida, aquece-se cerca de 2dl de água e numa taça colocam-se os brócolos cortados em pedaços pequenos (incluindo os talos) juntamente com 1 colher de chá de sal grosso, o vinagre e o mel. Assim que a água estiver a ferver, deita-se na taça dos brócolos, mistura-se tudo bem e reserva-se até que os brócolos estejam cozidos.
Depois desse tempo, escorre-se o liquido, reserva-se algumas cabeças de brócolos e o restante moe-se até se obter um puré grosseiro o qual finalizamos juntando dois ou três pedaços pequenos de abacate, para dar um toque mais cremoso.
Parte-se o abacate em 2 rodelas grossas (fazendo o corte em torno do caroço e retiranto depois cuidadosamente os pedaços) e regam-se com sumo de limão (para que não oxidem).
Nesta fase, recheiam-se as rodelas de abacate com a mistura de paté e Filetes de Chaputa e serve-se. Finaliza-se servindo também o puré de brócolos e decorando tudo com chalotas desidratadas, a pimenta rosa, as cabeças de brócolos e o sucedâneo de caviar a gosto.
Uma receita requintada, rápida e saudável para terminar o ano em beleza.

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Receitas de Natal

Olá minha gente,

Como todos os anos, o Natal está a aproximar-se a passos largos. Como sempre a tradição cumpre-se e muitos de nós juntam a família e amigos na noite da consoada.
Contudo, nem sempre temos muito tempo para preparar as receitas para a ceia, pelo menos comigo passa-se assim. Nuns anos tenho mais tempo, noutros nem tanto. Este ano estou com pouco tempo por isso trago-vos duas sugestões bem rápidas, económicas e deliciosas para a ceia de Natal.

Bacalhau com Leite de Coco


Como já vos tenho dito aqui, o "nosso fiel amigo" (bacalhau) não é muito o meu fiel amigo. De qualquer forma, ainda há alguns pratos com bacalhau que consigo comer, como por exemplo, Bacalhau com Natas, assim hoje decidi trazer-vos uma receita inspirada nesse prato, mas com um toque diferente, "Bacalhau com Leite de Coco". Vão precisar de:

- 1 embalagem (250g) de bacalhau desfiado;
- 1 lata de leite de coco (400ml);
- 1 lata de creme de coco (200g);
- 1 a 2 batatas doces;
- 2 batatas;
- 2 cebolas (médias);
- 2 dentes de alho;
- 1 maçã (média);
- 2 folhas de louro;
- 2 colheres de chá de caril em pó;
- Cerca de 1 colher de farinha de coco;
- Coentros picados a gosto;
- 1 queijo fresco (médio);
- Cerca de 200g de queijo mozarela (ralado);

Em primeiro lugar demolha-se o bacalhau (durante algumas horas) e coze-se durante cerca de 10 minutos. Posto isto, escorre-se o leite de coco, reserva-se e espera-se que o bacalhau arrefeça.
Nesta fase, cortam-se as batatas (doces e normais) em cubos pequenos e leva-se ao micro-onda por 4 minutos (à temperatura máxima), depois leva-se ao forno a cerca de 180 graus até ficarem douradas (15 a 20 minutos).
De seguida, numa frigideira com azeite salteiam-se as cebolas cortadas em meia-lua, o alho, o bacalhau, o caril em pó e as folhas de louro. Deixa-se cozinhar por 10 minutos e junta-se o leite de coco, a farinha de coco e os coentros. Assim que a mistura começar a engrossar junta-se o creme de coco e deixa-se cozinhar até engrossar um pouco mais.
Antes de retirar esta mistura do lume, juntam-se as batatas e a maçã e mistura-se tudo bem.
Para finalizar, coloca-se tudo num tabuleiro para ir ao forno, espalhando uniformemente e junta-se o queijo mozarela ralado e o queijo fresco.
Leva-se ao forno a cerca de 200 graus (no modo grill) por cerca de 15 a 20 minutos até o topo ficar dourado.

Bolos de Chocolate com Lemon Curd e Compota de Amoras


Para esta segunda receita resolvi combinar chocolate com compotas, nuns "Bolos de Chocolate com Lemon Curd e Compota de Amoras" assim a doçura vem quase toda das compotas. Vão precisar de:
(Bolos)
- Cerca de 8 quadrados de chocolate de culinária;
- 1 colher de chá de óleo de coco;
- Cerca de 2 colheres de sopa de farinha de castanha fumada;
- Cerca de 3 colheres de sopa de farinha de maçã;
- Cerca de 4 colheres de sopa de farinha de milho intergral;
- 1 colher de chá de fermento em pó;
- 1 ovo;
- Cerca de 0,5dl de leite;
- Cerca de 0,5dl de vinho do porto;
- 1 colher de chá de extracto de baunilha;
(Cobertura)
- Cereais de Arroz tufado integral e cacau;
- Flor de sal a gosto;
(Recheio)
- Compota de amora (ou outra);
- Pimenta preta a gosto;
- Lemon Curd (ou outra);
- Cerca de 6 colheres de chá de limoncello;


Numa taça, juntam-se as farinhas, o fermento, a baunilha, o ovo, o óleo de coco e o chocolate derretido e mistura-se tudo bem.
Depois coloca-se a mistura nas formas (ou em aros de cozinha forrados com folha de alumínio) untadas com manteiga e farinha e no topo coloca-se os cereais de arroz tufado e a flor de sal e leva-se tudo ao forno por cerca de 20 minutos até estarem cozidos.
Assim que os bolos estiverem mornos (o suficiente para se poderem manusiar) cortam-se ao meio. Num deles coloca-se o limoncello em cada uma das metades e deixa-se absorver bem e recheia-se com o lemon curd. O outro recheia-se com a compota de amora e polvilha-se com um pouco de pimenta preta acabada de moer.
Como podem ver, são duas receitas fáceis e saborosas para o Natal.
Feliz Natal para todos.

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Rolinhos Vietnamitas com Ventresca de Atum em Azeite Manná Gourmet




Olá minha gente,

O Natal e a Passagem de Ano estão aí à porta, épocas de alguns “estragos” no que toca à linha. Mas como sempre, o Barrigana está bem preparado para a ocasião e, nestas semanas que antecedem as festividades, tento ter uma alimentação mais saudável, para amenizar o estrago.
Assim hoje trago-vos uma receita saudável, fresca, mas que não nos deixa de aquecer a alma (ou não tivesse ela um pouco de picante), uns “Rolinhos Vietnamitas com Ventresca de Atum em Azeite Manná Gourmet”. Vão precisar de:

(Para 3 pessoas)
Recheio
- 1 lata de Ventresca de Atum em Azeite Manná Gourmet;
- 6 folhas de arroz (2 por pessoa);
- 4 a 6 tomates cherry;
- Folhas de hortelã, a gosto;
- Folhas de coentros, a gosto;
- Cebolinho picado, a gosto;
- Gengibre cortado em tiras, a gosto;
- 4 rabanetes cortados em fatias finas;
- Compota de ananás a gosto (ou outra compota);

Molho
- 1 colher de sopa de Molho de soja;
- 1 colher de chá de Molho de peixe;
- Cerca de 3 colheres de sopa de água (quente);
- Cerca de 2 colheres de chá de açúcar integral de cana (ou rapadura);
- ½ colher de chá Óleo se sésamo;
- Algumas rodelas de Malagueta;
- Vinagre de arroz a gosto;
- Cebolinho picado a gosto;
- Gengibre picado a gosto;
- Coentros picados a gostos.

Uma dica para começar. Como vamos ter que molhar as folhas de arroz para que fiquem maleáveis para fazermos os rolos, é melhor termos todos os ingredientes à mão (a minha sugestão é em tacinhas), já cortados, para que possamos ir montando cada rolo rapidamente, para que a massa de arroz não fique extremamente pegajosa e difícil de trabalhar.
Numa superfície plana e limpa coloca-se a folha de arroz previamente demolhada em água (à temperatura ambiente) por cerca de 10 a 15 segundos. Depois começamos a “construir” os rolos, colocando o recheio a cerca de 2 dedos de distância da borda da folha de arroz. Barra-se um pouco da compota de ananás, seguida de algumas fatias de rabanete e tomate cherry, algumas folhas de hortelã, de coentros, algum cebolinho picado e algumas tiras de gengibre.
Para terminar, numa outra fila coloca-se a “Ventresca de Atum em Azeite Manná Gourmet” em lascas e enrola-se. Primeiro dobra-se a parte anterior da folha (os dois dedos de distância para a borda) por cima do recheio, depois dobram-se as laterais para o meio cobrindo um pouco da mistura e, de seguida enrola-se cuidadosamente, aplicando um pouco de pressão na mistura de forma a que esta não saia da folha de arroz.
Repetimos este processo para os restantes rolos.
Passando ao molho, numa taça mistura-se a água quente com o açúcar (ou rapadura) até este se dissolver por completo, depois juntam-se os restantes ingredientes e mistura-se muito bem.
Para finalizar, serve-se tudo.
Uma receita, elegante, fresca e saudável. Bom apetite.



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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

S. Martinho - Lollipops de Castanha assada com Chocolate, Jeropiga e Farinha de Castanha Fumada


Olá minha gente,

Hoje é dia de S. Martinho. Como já é tradicional o cheiro das castanhas assadas paira no ar e, para mim, nesta época não há nada melhor do que uma bela castanha assada.
Como tal, não podia deixar de preparar uma receita dedicada a esta celebração, inspirada nas inevitáveis Castanhas, e assim surgiram os “Lollipops de Castanha assada com Chocolate, Jeropiga e Farinha de Castanha Fumada”.
Peguei em algumas castanhas assadas que tinha comprado e lembrei-me que tinha um produto muito interessante da Terrius, uma Farinha de Castanha Fumada.
Vão precisar de:

(Para 4 pessoas)
- 6 castanhas assadas;
- Cerca de 8 quadrados de chocolate de culinária;
- 6 colheres de chá de farinha de castanha fumada (Terrius);
- ½ colher de chá de canela em pó;
- Pimenta de caiena (a gosto);
- Flor de Sal a gosto;
- 2 colheres de chá de óleo de coco;
- Cerca de 1dl de Jeropiga;


Em primeiro lugar descascam-se as castanhas assadas e colocam-se numa taça juntamente com a Jeropiga, assim vão absorver algum do sabor da bebida.
Depois no microondas derrete-se o chocolate juntamente com o óleo de coco (colocando 30 segundos de cada vez e mexendo entre cada uma das vezes).
De seguida, pica-se duas das castanhas assadas e torram-se numa frigideira sem gordura, juntamente com a canela e a pimenta de caiena, por cerca de 2 a 3 minutos.
Espetam-se as restantes castanhas assadas em espetos de madeira e demolham-se no chocolate derretido de forma a que fiquem completamente cobertas. Deixa-se o chocolate secar um pouco e depois polvilham-se com flor de sal, a castanha picada e com a farinha de castanha fumada.
Servem-se juntamente com a jeropiga (que serviu para demolhar as castanhas), que poderá servir como dip ou como acompanhamento.

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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Ananás dos Açores recheado com Salada de Filetes de Cavala em Azeite Good Boy



Olá minha gente,

Qual é um dos produtos mais famosos dos Açores? O Ananás.
De facto, hoje em dia esta fruta é provavelmente um dos produtos do arquipelago mais famosos e utilizados, tanto que já se tentou fazer uma Vodka de Ananás dos Açores e já existem também Gins com Ananás dos Açores.
A verdade é que o Ananás dos Açores é muito mais doce e saboroso do que o que habitualmente encontramos nos supermercados em Portugal Continental, que muitas vezes é importado (da Costa Rica, por exemplo). Por isso, já sabem quando comprarem ananás não se esqueçam de verificar a proveniência, mesmo que o açoriano seja mais caro, vale a pena.
Assim hoje trago-vos uma salada fresca, utilizando todo o ananás, "Ananás dos Açores recheado com Salada de Filetes de Cavala em Azeite Good Boy". Vão precisar de:   

- 2 lata de Filetes de Cavala em Azeite Good Boy (guardar o azeite da lata);
- 1 Ananás dos Açores pequeno (deixar a casca exterior e retirar apenas a polpa do ananás);
- 5 tomates cherry vermelhos;
- 5 tomates cherry amarelos;
- Coentros q.b.;
- Cebolinho q.b.;
- ½ cebola (picada);
- ¼ de pimentos laranja (em cubos);
- 2 colheres de sopa de molho de soja;

Com uma faca de pão corta-se o topo e base do ananás para podermos retirar a polpa e assim rechearmos o interior com a salada.
Depois cuidadosamente retira-se a polpa cortando no interior junto à casca do ananás até que o interior consiga ser retirado totalmente num bloco único.
De seguida, corta-se a polpa do ananás em cubos, os tomates (vermelhos e amarelos) em quartos, a cebola, o pimento e as ervas aromáticas e junta-se tudo numa taça.
Finaliza-se juntando os Filetes de Cavala em Azeite Good Boy e temperando toda a salada com algum do azeite da lata e com o molho de soja. Mistura-se bem e serve-se dentro da casca do ananás.
Uma salada fresca e saudável com uma apresentação diferente que serve como uma excelente entrada para uma refeição especial.

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domingo, 30 de outubro de 2016

O Mistério da Horta do Ti Manel (Uma Sobremesa para o Halloween)


Olá a todos,

O Halloween está aí à porta e, por isso mesmo, hoje trago-vos uma receita dedicada a este tema, mas para isso primeiro tenho que vos contar uma história.
"O Ti Manel tinha uma horta ia, ia, oh…
E nessa horta havia um mistério ia, ia, oh…
Num belo dia o Ti Manel deparou-se com um cenário macabro. O que aconteceu às maçãs e aos morangos do Ti Manel? As maçãs estavam podres, em decomposição, e os morangos mais pareciam sangue coagulado.
E os Olhos?... De onde vieram aqueles olhos?! Pobre Ti Manel..."
Agora falando mais a sério, hoje trago-vos uma sobremesa inspirada neste dia e também nesta pequena história (que foi totalmente inventada) apresento-vos "O Mistério na Horta do Ti Manel". Vão precisar de:

Morangos
- Morangos (em pedaços);
- 1 colher de chá de extracto de baunilha;
- Cerca de 3 colheres de sopa de martini bianco;
- 2 colheres de sopa de compota de amoras (ou de outros frutos vermelhos);
- Sumo de 1/2 limão;
- 2 folhas de gelatina;

Maçãs
- 2 a 3 maçãs riscadinhas de Palmela (pequenas);
- 2 colheres de sopa de vinagre de framboesa;
- Canela a gosto;

Terra
- Bolachas de chocolate e laranja;

- 2 olhos de goma;

Começando pelos morangos, numa taça  colocam-se os morangos partidos em pedaços, o martini bianco, a compota e o sumo de limão, mistua-se bem e cozinha-se por cerca de 5 minutos. De seguida, junta-se cerca de 4 a 5 colheres de sopa de água e cozinha-se por mais alguns minutos. Finaliza-se juntando as folhas de gelatina (previamente demolhadas em água) e deixa-se arrefecer.
Depois partem-se as maçãs em pedaços grandes (sem retirar os caroços, para dar um aspecto mais "real"), misturam-se com o vinagre de framboesa e polvilha-se com canela a gosto. Embrulha-se em papel de alumínio e leva-se ao forno a 180 graus por cerca de  40 minutos.
De seguida, para a "Terra" da horta, num robôt de cozinha colocam-se as bolachas de chocolate e trituram-se até ficarem com uma textura semelhante à da terra, um pouco grosseira (nem muito fina nem muito grossa).
Serve-se por fim colocando as bolachas de chocolate trituradas no fundo do prato, seguido pela maçã e pelas gomas de olhos (comprei um pacote no LIDL) e termina-se com os morangos tentando cobrir também a maçã e os olhos.
Um sobremesa assustadora e saborosa para celebrar o Halloween.

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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Barrigana na Terceia III - Onde Comer

Olá minha gente,

Não vos vou mentir. Uma das coisas que mais me dá prazer quando faço viagens é comer, provar tudo aquilo que uma cidade tem para nos oferecer.
Basicamente foi isso que também fiz nesta última viagem à Ilha Terceira, por isso mesmo, hoje deixo-vos aqui as minhas sugestões de restaurantes que, na minha opinião, valem a pena visitar na ilha.

Tasca das Tias (Angra do Heroismo)
O dia era de passeio pela cidade, por isso mesmo, o almoço já foi tardio, analisando as várias hipoteses que nos foram sugeridas pelos locais, acabámos por ficar numa "nova tasca" de ambiente acolhedor e decoração "tradicional cool", a Tasca das Tias.  
A refeição incluiu a morcela regional, um pouco diferente das que tenho provado cá no continente, depois as famosas Lapas grelhadas, macias, bem temperadas com a tradiconal massa malagueta, alho e manteiga, literalmente impróprias para cardiacos.
De seguida veio o Bife da Alcatra, um pedaço de carne de vaca tenro recheado de alho e acompanhado de batatas fritas, para finalizar o também tradicional Doce de Vinagre, um doce que de certa forma me fez lembrar os formigos, também ele muito saboroso.  



Cais de Angra (Angra do Heroismo)
Situado mesmo junto à marina de Angra situa-se o Cais de Angra. Com vista privilegiada para a marina e também para o Monte Brasil, a esplanada solarenga (quando o tempo ajuda) convidou-nos a um fantástico almoço de marisco e peixes típicos do arquipélago. 
Começando pelas entradas, não conseguimos resistir (mais uma vez) às famosas Lapas grelhadas com alho, massa malagueta e manteiga, acompanhadas por um também tradicional bolo lêvedo, bem tostado e com manteiga de alho, só de pensar ainda me salivo. Depois os peixes, um Atum braseado com sementes de sésamo e batata doce e filetes de Veja com molho de limão. Ambos muito saborosos e bem confeccionados, tenho que destacar que foi a primeira vez que comi Veja e fiquei maravilhado, o filete desfazia-se na boca e o molho era delicioso. Tudo isto acompanhado por um vinho do arquipélago (queria ter provado um dos vinhos brancos produzidos na ilha mas estava esgotado em toda a ilha, o Magma) Terras de Lava rosé, um vinho muito interessante, que merece ser mais conhecido, assim como muitos outros vinhos de mesa dos Açores.
Para sobremesa uma fantástica Tarte D. Amélia com gelado, um delicioso twist às tradicionais queijadas D. Amélia. Ligeiramente caramelizada por fora e pegajosa por dentro. Como é de esperar era necessário um bom acompanhamento para regar esta sobremesa tão indulgente, um licor de Nêveda, feito à base desta planta da família da menta (Calamintha Baetica) tradicional do Pico.



Restaurante Valadão (Vila Nova)
Cada vez que vou à Terceira, apercebo-me cada vez mais da influência que os imigrantes açorianos na América do norte têm na cultura, na língua e no dia-a-dia das gentes do arquipélago. Como é claro, isto também se reflete na comida. 
Nesta ilha (e talvez em todo o arquipélago) a Galinha frita (fried chicken) é uma "coisa importante", por isso mesmo, fui experimentar uma das casas mais famosas para a comer. Mais conhecido pela "Casa da Galinha", o Restaurante Valadão na Vila Nova, é onde se pode apreciar uma excelente Galinha Frita, bem cozinhada, com um polme super estaladiço (o mais crocante que já provei até hoje), acompanhada pelas habituais batatas fritas. A casa também serve outros pratos (certamente muito bons, imagino) mas acho que ir ao Valadão e não comer galinha frita é quase um pecado (gastronómico, claro).



Ti Chôa (Serreta)
Situado numa antiga casa de habitação, o "Ti Chôa"  é um restaurante típico da ilha que merece a visita. Segundo reza a história (que nos contou a proprietária) naquela casa morava um senhor (um "Tio" como se diz por aquelas bandas) com uma personalidade muito especial, que tinha sido emigrante nos Estado Unidos. Como já vos tinha dito antes, há muitas expressões do inglês (dos Estados Unidos) que passaram para o uso corrente na linguagem dos açorianos (por exemplo: "friza" - freezer - frigorífico; ou "pinotes" - peanuts- amendoins; ou ainda "Vaca Miquelina" - vaccum cleaner - aspirador), daí as pessoas da zona terem chamado ao senhor ("Tio") "Ti Chôa" ("Chôa" - sure - certo), por ter vindo dos States e ser uma expressão muito utilizada por emigrantes açorianos que voltavam do outro lado do Atlântico a falar um português "inglesado", onde empregavam algumas expressões do inglês estadunidense.
Mas passando ao Restaurante. Esta é uma casa de decoração tradicional, onde se destaca o antigo forno a lenha onde, todas as sextas feiras ao jantar, é cozinhado o pão (infelizmente o restaurante estava tão cheio, que só consegui ir sexta ao almoço), o atendimento é muito afável, simpático e descontraído, sempre com um sorriso.
A ementa é repleta de pratos muito tradicionais, como já era de esperar, devo destacar como entrada uma espécie de mix de 3 pratos tradicionais, morcela, torresmos fritos e  carne de porco com molho de fígado, todos eles fantásticos.
De seguida, nada mais, nada menos do que a tão tradicional Alcatra de Vaca, de carne tenra e macia, para sobremesa um apetitoso doce de Maracujá, tudo acompanhado por um vinho tinto do Pico.
Para finalizar e para ajudar a digestão um rennie e um guronsan, que é como quem diz, um licor de amora e uma água ardente regional, como digestivos. Fabuloso.



         
Restaurante Búzius (Porto Martins)
Situado na zona balnear de Porto Martins, junto às piscinas, encontramos o Restaurante Búzius. Uma casa de aspecto típico mas, que ao contrário do que se possa pensar, tem uma ementa baseada em pratos italianos. O ambiente é acolhedor e recomendo que tentem arranjar uma mesa junto à janela com vista privilegiada para as piscinas e para o mar.
Recomendo o Pollo Limone (Frango com Molho de Limão e alcaparras), os Calamari Fradiavolo (Lulas com Molho de Tomate Picante) e um delicioso Fettucini com Mexilhões e Camarão, tudo isto acompanhado por um vinho do Pico, o Frei Gigante Branco.
Para terminar, deixo-vos com uma sobremesa obrigatória, Banana Foster, uma taça com gelado de baunilha com banana salteada e flamejada com licor de banana, impróprio para gulosos. Uma delícia.



Espero que estas sugestões vos ajudem a ter uma fantástica viagem, na próxima vez que forem à Ilha Terceira. 
É verdadeiramente uma ilha cheia de pontos de interesse e de belezas naturais que vale a pena visitar pelo menos uma vez na vida.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Barrigana na Terceira II - Locais a Visitar e…comer

Olá minha gente,

Continuando, com a minha aventura na Terceira.
Hoje permitam-me desviar-me ligeiramente do tema principal deste blogue (comida) e deixem-me falar-vos um pouco de alguns dos sítios que visitei e que acho que 
todos os que visitam a ilha deveriam visitar.
Mas, como é óbvio, entre visitas, caminhadas e paisagens, há sempre também locais onde se junta a um ponto de interesse paisagistico/cultural, alguma comida.
Contudo, e apesar de facilmente se conseguir dar a volta à Ilha em pouco tempo, vou dividir esta "visita" em três partes: A cidade de Angra, A zona da Praia da Vitória e o "resto da Ilha".

A Cidade de Angra
Angra do Heroísmo tem vários pontos de interesse, desde monumentos históricos, a fantásticas paisagens naturais.
Mas não só, Angra tem vindo a ter um pequeno boom de novas lojas, mercearias e restaurantes com uma nova cara e novo feeling. 
O Bocas - Sabores do Mundo: É o sítio indicado para quem procura ingredientes de outras partes do mundo. Alguns deles até nunca tinha encontrado aqui no continente.   (www.facebook.com/obocas.saboresdomundo)
Pomar dos Atlântico - Para quem procura produtos regionais. Desde vinhos, compotas, chás, ervas aromáticas, especiarias, conservas e artesanato, entre outros. 


Quinta dos Açores - Sítuada a alguns minutos de Angra, este sítio é vários coisas tudo num só edifício. Para além de ser os escritórios e fábrica desta empresa de lacticínios e carne de vaca dos Açores, é também um mercadinho de produtos regionais e um fantástico restaurante/gelataria, tudo isto claro com os produtos produzidos no andar de baixo. Recomendo que provem a carne de vaca (seja de qualquer forma, eu fiquei-me por um prego) e os magníficos gelados (tentem ir lá mais do que uma vez para provarem vários sabores) muitos deles com sabores regionais.


Museu de Angra do Heroísmo - Algumas horas bem passadas, não só pelas peças do museu, mas também pelas várias exposições temporárias.
Jardim Duque da Terceira - Um local incontornável, vale a pena tirar um tempo para passear no jardim e também fazer uma pit stop na Casa do Jardim, uma casa especializada em cozinha vegetariana, para depois atacar a escadaria que liga o jardim ao Alto da Memória, um monumento erigido em homenagem à passagem de D. Pedro VI pela ilha e um local com uma vista privilegiada sobre a cidade.
Monte Brasil - Há também o Monte Brasil ao qual podemos subir e desfrutar do parque natural com local de merendas e vários animais que andam livremente, desde pavões, galos e até corsos. Subindo um pouco mais podemos desfrutar da vista para a cidade.  

Miradouro Monte Brasil

Zona da Praia da Vitória 
Sendo a segunda cidade da Ilha é outro dos pontos a visitar. Recomendo um mergulho (ou apenas um passeio se tiver frio) na praia  grande. Logo aí ao pé pode-se relaxar e tomar uma bebida no Delman Bar & Lounge, onde se pode desfrutar de uma bebida, comer uns petiscos e desfrutar da vista privilegiada para a praia. Recomendo a prova do gin Azor, feito com ananás dos Açores.

Delman Bar & Lounge 

Depois, também aí perto (se bem que recomendo o uso de carro - é um caminho a subir  bem grande) uma ida ao Miradouro do Facho, onde se tem uma vista sobre a cidade e a baia.

Miradouro do Facho

Para finalizar, recomendo bastante a subida (de carro claro) ao cimo da Serra do Cume. Exitem vários caminhos para subir, mas eu fiz um perto da Praia da Vitória e é bastante agradável. A visão do cimo é fantástica, de um lado a "bacia leiteira" da ilha, onde podemos admirar o manto verde com os seus "retalhos" quadrados onde pastam as vacas, do outro, outra perspectiva da zona da Praia da Vitória.

Serra do Cume
Restante Ilha
Quem visita a Terceira não pode fugir às atracções turísticas (talvez) mais visitadas, as furnas do enxofre, a gruta do Natal e o Algar do carvão. São três atracções geológicas impressionantes, cada uma à sua maneira, mas preparem-se para o cheiro a enxofre, para descerem às profundesas da terra e para gotas de água do tamanho de calhaus.

Algar do Carvão

Perto da gruta do Natal, podem também ver a Lagoa do Negro, um lago calmo que complementa o ambiente de serenidade circundante.


Lagoa do Negro

Depois podemos também sempre perder-nos nas mil e uma praias, pontas e miradouros fantásticos que a ilha tem desde as praias em Angra, como a da Silveira, ou a Prainha, como em S. Mateus, no Porto Judeu ou na baia da Salga  onde teremos uma vista privilegiada para o Ilhéu das Cabras. Seguindo para a Ponta das Contendas, para a Praia da Baía das Mós, passando por Porto Martins, pelas Quatro Ribeiras, pelas famosas piscinas naturais dos Biscoitos ou até pela Ponta do Queimado. E isto é apenas a "ponta do calhau", porque se tiverem algum tempo para ficar na ilha e passear calmamente vão descobrindo um sem fim de muitos outros miradouros, pontas e praias, é só ter tempo e procurar.
Praia no Porto Judeu (Ilhéu das Cabras ao fundo)

Ponta das Contendas (Ilhéu das Cabras ao fundo)

Praia da Baía das Mós

Praia do Porto Martins


Praia das Quatro Ribeiras

Praia dos Biscoitos

Ponta do Queimado

Entretanto, se nesta volta pela ilha vos der uma súbita fome, podem sempre passar  pela fábrica do Queijo Vaquinha, o queijo mais antigo da ilha e para além de poderem provar e comprar os vários queijos e iogurtes, podem também ver como estes são feitos.



Outro local de obrigatória visita é a Quinta do Martelo Cultural Resort, onde podemos viajar no tempo no qual este local era mesmo uma quinta de produção agrícola. Hoje em dia dividida entre Hotel, Restaurante e uma "espécie de museu" onde foram recriadas várias, artes e ofícios antigos, assim como a vida cotidiana da ilha entre o século XVIII e XIX (http://pt.quintadomartelo.net/).  


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Barrigana na Terceira I - Comida Caseira

Olá minha gente,

Como já vos disse aqui, o Barrigana fez há pouco tempo uma "pausa" para visitar a Ilha Terceira nos Açores.
Foram alguns dias fantásticos, onde pudemos explorar mais e melhor a beleza natural e riqueza gastronómica que esta ilha oferece, para além de, matar as saudades da família.
Como não podia deixar de ser, tudo isto levou a um sem número de experiências gastronómicas (e não só) às quais eu, muito contrariado, me submeto. São os chamados "ossos do ofício".
Por isso, nos próximos tempos vou fazer-vos uma descrição da minha viagem, onde e o que comi e também algumas outras experiências que, na minha humilde opinião, valem a pena na Ilha Terceira.
Hoje começo por fazer uma pequena homenagem a todos aqueles que, tão bem, nos receberam em suas casas e que se deram ao trabalho de preparar umas fantásticas refeições, umas mais tradicionais, outras menos, que nos maravilharam.
Um dos benefícios de termos familiares em certos sítios, é o facto de podermos desfrutar dos sítios como se fossemos locais, temos acesso aos sítios mais escondidos, mais únicos, aos restaurantes mais tradicionais, os tesouros escondidos e os petiscos e delícias mais particulares, fora dos guias turísticos e muitas vezes até sem sair de casa.
No meu caso eu tive vários aliados locais que nos deram a oportunidade e a honra de provar os seus pratos.
Em primeiro lugar, as Alcatras. Provei duas, as duas obras da Dª. Didi (muito diferentes do habitual), uma de Cabra e outra de Galinha caseira, ambas uma perdição, a carne parecia manteiga de tão macia e muito bem temperadas. De facto, disseram-me que nesta ilha se faz Alcatra de quase tudo, desde carne e peixe (mais habituais), até de batatas, couves, búzios, caranguejos, feijão... desde que sejam bem feitas.
Tenho que mencionar também a sua galinha frita, digna de ser provada e melhor da que a de vários restaurantes.

Depois passando a outros sabores. Como devem perceber, nestas ilhas é difícil comer má carne de vaca, afinal de contas (como diz a canção) esta, e as outras, é a Ilha das Vacas Felizes, vê-mos vacas por todo o lado, muitas vezes até nos locais mais inacessíveis e este "estilo de vida" realmente produz leite, queijos, iogurtes, natas...e carne de alta qualidade. Num dos dias o almoço foi literalmente um "Sr. Dr. naco de carne de vaca" grelhado apenas com sal e pimenta. Carne macia, tenra e suculenta, cozinhado no ponto. Maravilhosa cortesia da minha irmã!
Noutro dos dias, tivemos uma "burguer night in", hambúrgueres de vaca na grelha, acompanhados por bacon, queijos e ovo servidos em pão de leite de uma padaria da zona. Suculentos e bem temperados, tudo isto obra do meu cunhado Dino. Juntaram-se alguns amigos, abriu-se uns vinhos e umas cervejas e já está, uma noite bem passada.

Por último, le pièce de résistance, uma espécie de segredo bem escondido e exclusivo para alguns sortudos que têm a sorte e a honra de conhecer o Márcio e o Tiba da Pastelaria Sta. Bárbara (perto do quartel dos Bombeiros Voluntários de Angra).
É verdade, graças ao meu tio Fernando (também ele um amante das lides culinárias e de sabores “diferentes”) que pude provar a famosa “Rabada” (à Brasileira) feita pelo “mestre” Tiba, um brasileiro radicado na Terceira.
Quando chegámos, a porta da pastelaria fechou-se, sim, esta refeição é só para convidados, senti-me lisonjeado. Desde logo a amena conversa deu lugar a uma pequena entrada de queijo que nos levou à mesa e à tão esperada Rabada que consiste em nada mais, nada menos, do que rabo de boi (ou vaca neste caso específico) lentamente estufado até a carne ficar macia como seda, bem condimentado, com um molho rico e acompanhado pelo tradicional arroz branco e farofa. Isto sim é comfort food.

Como podem ver fomos muito bem tratados nesta estadia na Terceira, com amizade, simpatia e claro com maravilhosos petiscos caseiros.

Obrigado a todos!

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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Ovas de Cavala em Azeite Manná Gourmet com Chips Inhame e maionese de Massa Malagueta



Olá minha gente,

Continuando com a minha aventura nos Açores…
Da última vez que tinha ido à Terceira tinha-me "cruzado brevemente" com um ingrediente muito particular e muito característico do Arquipélago, o Inhame.
O inhame é um tubérculo com uma polpa branca e rico em cálcio, ferro, fósforo e vitaminas do complexo B (entre outras propriedades). Contudo, ao contrário da batata, por exemplo, tem muito pouco sabor, daí que seja tradicionalmente cozido e depois passado pela gordura da linguiça, ou temperado com massa malagueta.
Assim, hoje trago-vos " Ovas de Cavala em Azeite Manná Gourmet com Chips Inhame e maionese de Massa Malagueta".  
O meu grande desafio nesta receita foi dar sabor ao inhame, tentando dar-lhe um toque diferente tanto na preparação como nos condimentos usados. No meu caso, comprei um inhame grande já cozido.
Vão precisar de:

- 1 lata de Ovas de Cavala em Azeite Manná Gourmet;
(Chips de Inhame)
- 1 Inhame (cozido);
- Tomilho seco a gosto;
- Alho em pó a gosto;
(Maionese de massa malagueta)
- Maionese q.b.;
- Cebolinho a gosto;
- Massa malagueta q.b.;
- Coentros a gosto;
- Raspas de limão a gosto;

Para começar, corta-se o inhame em rodelas finas (0,5 cm de espessura) e colocam-se num tabuleiro levemente pincelado com azeite e leva-se tudo ao forno a 120 graus por cerca de 30 a 45 minutos (com atenção para que não queimem). Este processo é necessário para secar mais as rodelas de inhame, uma vez que foram cozidas em água e quando passam por este processo absorvem muito líquido.
De seguida, retiram-se e deixam-se arrefecer. Aumenta-se o forno para uma temperatura de 200 graus e temperam-se as rodelas com tomilho seco a gosto, alho em pó a gosto, sal, pimenta e azeite a gosto. Leva-se ao forno até ficarem estaladiças.
Enquanto isto prepara-se a maionese. Numa taça coloca-se a maionese e junta-se o cebolinho e a massa malagueta a gosto e mistura-se tudo bem.
Finaliza-se colocando as "Ovas de Cavala em Azeite Manná Gourmet" em cima das chips de inhame, juntamente com um pouco da maionese de massa malagueta e temperando tudo com um fio de azeite da conserva, coentros picados e raspas de limão a gosto.
Um prato delicioso e elegante. Bom apetite.

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domingo, 9 de outubro de 2016

Croquetes de Carne de Alcatra de Cabra


Olá minha gente,

O Barrigana está de volta com mais uma das suas receitas. Como já vos tinha tinha dito aqui, tenho alguns familiares nos Açores e felizmente tenho o prazer de tempos a tempos poder visitá-los e dar uns fantásticos passeios e (obviamente) provaras iguarias da Ilha Terceira.

Como isto da inspiração não tem data nem hora, tanta prova de petiscos levou-me a preparar algumas receitas baseadas em pratos tradicionais Terceirenses/Açorianos. Ora aproveitando algumas sobras de carne de uma sublime Alcatra de Cabra eu decidi fazer uns saborosos (e ainda por cima saudáveis) e fáceis “Croquetes de Carne de Alcatra de Cabra”. 

Vão precisar de:
(Para cerca de 10 croquetes)
- 360g de carne de cabra desfiada;
- 85g de linhaça moída;
- 130g de farinha de Aveia;
- 4 ovos;
- Alecrim a gosto;
- Cebolinho a gosto;
- 2 colheres de chá de fermento;
- Pão ralado q.b.

Para começar, numa taça grande juntam-se todos os ingredientes e mistura-se tudo bem até se obter uma mistura espessa. Neste caso, não é necessário temperar a mistura pois a carne já foi previamente temperada.

De seguida, enformam-se os croquetes e passam-se em pão ralado e colocam-se num tabuleiro levemente untado com azeite. Leva-se ao forno pré-aquecido a 190 graus por cerca de 20 a 30 minutos, ou até ficarem dourados e ligeiramente estaladiços por fora.

Uma receita saudável e como vêem bem fácil que tenta fazer jus a um clássico da cozinha Terceirense. 

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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Ensopado de Biqueirão em Molho de Escabeche Good Boy


Olá minha gente,

Hoje trago-vos mais uma das minhas receitas. Desta vez combinei dois pratos muito tradicionais da nossa gastronomia: o Ensopado e o Escabeche.

Como bom alentejano, aprendi desde sempre que o pão é um ingrediente fundamental em diversos pratos (ensopados, açordas, migas, sopas, entre outros), de facto, para mim, um bom pão de “cabeça” alentejano pode ser apreciado até sem qualquer acompanhamento (Sim! Ás secas). Desta vez escolhi fazer um ensopado.

Por outro lado, o Escabeche é uma preparação muito antiga que tinha (e tem) como objectivo, para além de adicionar sabor, ajudar a conservar a comida por mais tempo, aliás era já usado nas viagens dos descobrimentos, para conservar alimentos. Há pouco tempo descobri que o escabeche feito a norte de Portugal é muito diferente do que eu estava habituado a comer no sul, é muito mais “claro”, pois normalmente não leva tomate.

Assim, tentei combinar estas duas preparações num só prato e surgiu “Ensopado de Biqueirões em Molho de Escabeche Good Boy”. Vão precisar de:

Para cerca de 4 pessoas
- 2 latas de Biqueirão em Molho de Escabeche Good Boy;
- 2 cebolas médias;
- 3 a 4 tomates grandes (bem maduros);
- 3 dentes de alho;
- 1 Batata-doce;
- 1 Batata-doce roxa;
- 2 folhas de louro;
- 3 colheres de sopa de vinho branco;
- 1 colher de chá de coentros em pó;
- Orégãos frescos a gosto;
- Tomilho fresco a gosto;
- Cebolinho fresco a gosto;
- Hortelã da Ribeira a gosto;
- 8 fatias de pão torrado;
- 2 a 3 colheres de açúcar

Em primeiro lugar, cortam-se as batatas-doces em rodelas com cerca de 0,50cm de grossura e colocam-se numa taça com água fria por cinco minutos. Depois secam-se e dispõem-se num tabuleiro pincelado com azeite e levam-se ao forno a 180 graus por cerca de 30 minutos a 40 minutos até ficarem estaladiças.

De seguida, num tacho salteia-se as cebolas (em meias luas), os tomates, os alhos, as folhas de louro, por cerca de 5 minutos. Nesta fase acrescenta-se o vinho branco e deixa-se evaporar e acrescentam-se os coentros em pó e deixa-se cozinhar em lume médio, com o tacho tapado, por mais 10 minutos, mexendo ocasionalmente. Passado este tempo, tempera-se com sal e açúcar a gosto e reserva-se.

Num almofariz juntam-se as ervas frescas com algumas pedras de sal grosso e cerca de 1 colher de sopa de azeite e pisa-se tudo até ficar uma mistura pastosa (se necessário juntar um pouco mais de azeite).  

Para finalizar, serve-se tudo, colocando primeiro cerca de duas fatias de pão torrado, seguidas do refogado de tomate e cebola, depois as batatas-doces, mais um pouco de refugado e finalmente três “Biqueirões em Escabeche Good Boy” regados com algumas colheres generosas do molho da lata e uns salpicos da mistura de ervas frescas.

Um prato cheio de sabor e tradição. Experimentem.



quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Omelete com “Espargos da Ria Formosa”


Olá a todos,

O Barrigana está de volta com mais uma das suas receitas. Desta vez, uma simples receita que tem como objectivo principal destacar um ingrediente muito especial: a salicórnia.

Esta pequena erva pode ser facilmente encontrada junto de salinas, rias e sapais e antigamente era tida como uma erva daninha. É uma pequena erva com um aspecto semelhante a espargos muito finos e tem um sabor salgado, devido a estarem em constante contacto com a água do mar. Devido a esse sabor, é um excelente substituto do sal tradicional, sendo que, comparando os dois, a salicórnia consegue salgar na mesma medida que o sal mas com menos sódio.

Normalmente apelidada de espargo do mar, neste caso como a colhi perto de uma praia da Ria Formosa, ficou “Espargos da Ria Formosa”.

Assim hoje, trago-vos uma “Omelete com ‘Espargos da Ria Formosa’” colhidos por mim próprio. 

Vão precisar de:
(para 2 pessoas)
- 4 ovos (separar 3 claras);
- 2 a 3 colheres de sopa de farinha;
- 2 a 3 colheres de sopa de leite;
- Pimenta q.b.
- Salicórnia q.b.

Em primeiro lugar devo dar alguns conselhos. Se tiverem oportunidade de apanhar a vossa própria salicórnia tenham em conta que devem escolher apenas os ramos de uma cor verde vivo e não os que têm um verde mais escuro e baço, esses são amargos (acreditem, eu provei). As plantas indicadas são fáceis de se encontrar pois são plantas mais pequenas e distinguem-se pela cor mais viva.

Depois envolvam os ramos de salicórnia num pano ou guardanapo ligeiramente húmido. Assim que chegarem a casa devem lavar muito bem os ramos e deixá-los de molho durante uns minutos para que fiquem sem areia. Caso não vão cozinhá-los de pronto, devem colocá-los no frigorífico envoltos num pano húmido.

Nesta fase, numa taça grande junta-se 1 dos ovos com as restantes 3 gemas e mistura-se tudo. Depois junta-se o leite e a farinha (previamente peneirada) e mistura-se tudo novamente.  

Noutra taça junta-se as claras com umas gotas de sumo de limão (ou vinagre) e bate-se em castelo com a ajuda de umas varas de arame ou de uma batedeira, até ficarem firmes. De seguida, juntam-se as claras à restante mistura e envolve-se.

Numa frigideira bem quente e untada com uma boa dose de azeite adiciona-se a mistura e deixa-se cozinhar (sem nunca mexer) por cerca de 5 minutos. Uma vez, que comece a ficar mais cozinhada, junta-se a salicórnia. Assim que a face inferior estiver cozinhada, com a ajuda de uma espátula vira-se para que cozinhe do outro lado.

Serve-se assim que estiver pronto e come-se de seguida uma vez que assim que sai do lume esta omelete tem tendência para perder volume. A minha sugestão é servir com uma salada, ou com alguns legumes salteados.

Como podem ver, uma refeição simples, deliciosa e também muito saudável.


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sábado, 30 de julho de 2016

Tagliatelle de Alho Francês com Sardinhas em Azeite com Limão Manná Gourmet / Pappardelle de Pepino Marinado com Filetes de Cavala em Azeite Good Boy


Olá minha gente,

Hoje o Barrigana traz-vos mais uma das suas receitas, e esta é daquelas muito fáceis. Tão fáceis que até nos deixam tempo para fazer mais uma receita “semelhante” igualmente bastante fácil.

Estas duas receitas são um “mix” entre salada e massa, pois apesar de ser feita com vegetais acabam por se assemelharem a um prato de massa.

Mas indo por partes, a primeira receita é um “Tagliatelle de Alho Francês com Sardinhas em Azeite com Limão Manná Gourmet”. Vão precisar de:

- 1 lata de Sardinhas em Azeite com Limão Manná Gourmet;
- ½ Alho francês;
- 1 colher de sopa de molho Pesto;
- Sumo de ½ limão;

Em primeiro lugar com uma faca corta-se o alho francês (em comprimento) em tiras com cerca de 1 dedo de largura. Para facilitar o corte, é melhor fazê-lo por camadas.

Depois, num tacho com água e um pouco de sal, escaldam-se as tiras de alho francês por alguns minutos até ficarem bem maleáveis e macios.

De seguida, retira-se o alho francês para uma taça e junta-se o molho Pesto, o sumo de limão e mistura-se bem.


Para terminar, serve-se o tagliatelle e depois colocam-se as “Sardinhas em Azeite com Limão Manná Gourmet” sem esquecer dos pedaços de limão que estão dentro da lata e que também ajudam a aromatizar todo o prato.  




Passando à segunda receita, trago-vos um “Pappardelle de Pepino Marinado com Filetes de Cavala em Azeite Good Boy”. Vão precisar de:

- 1 lata de Filetes de Cavala em Azeite Good Boy;
- ½ Pepino;
- 2 colheres de chá de sal grosso;
- 2 colheres de sopa de vinagre de maçã;
- 1 colher de sopa de mel;
- Piripiri em pó a gosto;

Com a ajuda de um descascador de legumes cortam-se (em comprimento) fatias finas de pepino até se chegar à zona das sementes.

Depois numa taça tempera-se o pepino com o sal grosso, o vinagre, o mel e o piripiri e mistura-se bem, mas com cuidado para que as fatias de pepino não se partam. Reserva-se por pelo menos 15 minutos.

Para terminar, serve-se o pepino com os “Filetes de Cavala em Azeite Good Boy”, aproveitando também um pouco do azeite da lata para temperar todo o prato.

Duas sugestões diferentes, mas com conceitos iguais e que podem ser feitas também com outros vegetais ou conservas. 



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