Olá a todos,
Depois de, na semana passada, a
“Dieta Mediterrânica” ter sido considerada oficialmente Património Imaterial da
Humanidade pela UNESCO, hoje o Barrigana “deitou-se” a pesquisar para perceber melhor
o que ela é e o que muda a partir de agora.
Começando pela sua origem, a palavra
“dieta” vem do grego antigo “díaita”
que significa “modo ou método de viver, governar”. Logo aqui temos algumas
“luzes” do que é mesmo esta dieta, não é só um regime alimentar, mas no fundo,
um estilo de vida e uma herança cultural. Até aqui tudo bem, já sabemos em
termos gerais o que é a “Dieta Mediterrânica”, mas como li algures que, segundo
um estudo recente apresentado pela Fundação Portuguesa de Cardiologia, metade
dos portugueses não sabe o que é esta “dita” dieta, o Barrigana “vestiu” a sua
“pele” de jornalista e andou a investigar, ora vejam.
Resumidamente a Dieta
Mediterrânica tem alguns hábitos fundamentais:
Regime alimentar – Combina
ingredientes locais e sazonais a formas de cozinhar próprias de cada região
(vão divergindo de zona para zona e de país para país). Abundante em alimentos
de origem vegetal (hortaliças, legumes, fruta fresca, frutos secos, arroz,
massa e pão), a principal gordura é o azeite, o consumo de peixe, aves,
lacticínios e ovos é moderado e as carnes vermelhas são usadas em pequenas
quantidades. É de destacar também o consumo de ervas aromáticas, especiarias
variadas, água e infusões, nunca esquecendo também o vinho e os doces. Claro
que tudo isto deve ser consumido em porções controladas e doseadamente.
Atividade Física – Pelo menos 30
minutos por dia ajudam a manutenção do peso e ao bom funcionamento do corpo.
Basta andar a pé, usar as escadas em vez do elevador ou até simplesmente
desempenhar algumas tarefas domésticas (como fazer a “janta” por exemplo).
Descanso Adequado – Dormir bem,
bem dormir, dá saúde e faz sorrir. Mantém-nos saudáveis, não só física, como
também psicologicamente.
Convivência social – Nada melhor
do que estarmos rodeados das pessoas de que gostamos para nos dar o equilíbrio
psicológico e emocional que necessitamos para continuar numa vida saudável.
Conviver com familiares e amigos à volta de uma mesa cheia, querem melhor do
que isto?
E agora vocês dizem… “sim… e ….
Qual é a novidade nisso!?” Neste momento é a altura de introduzir o último
conceito.
Moderação – Todos os pontos
anteriores devem ser executados com conta, peso e medida.
Resumindo e concluindo, isto
significa que “Nós” aqui neste
quadradinho nos “fundos” da
Europa temos condições para termos o melhor estilo de vida em todo o mundo,
simplesmente temos que o interiorizar e usá-lo da melhor forma.
Este “estilo de vida” é um grande
aliado no combate contra as doenças cardiovasculares, a obesidade e todas as
doenças associadas e também contra o cancro.
Só para termos uma noção da
importância da“Dieta Mediterrânica”, em Itália, por
exemplo, existe o “Museu Vivo da Dieta Mediterrânica Ancel Keys” e em Espanha
(na Catalunha) a “Fundação Dieta Mediterrânica”, países estes que já viram as
suas “Dietas” aprovadas como Património Imaterial da Humanidade em 2010.
Assim, meus amigos, a Dieta
Mediterrânica está ainda mais “na moda”. A partir de agora há que divulga-la
ainda mais, estudá-la e preservá-la para as gerações vindouras, pois ela é
património imaterial do mundo e
“NÓS” os seus principais representantes e
defensores.
E tenho dito!
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