segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A Dieta Mediterrânica


Olá a todos,

Depois de, na semana passada, a “Dieta Mediterrânica” ter sido considerada oficialmente Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, hoje o Barrigana “deitou-se” a pesquisar para perceber melhor o que ela é e o que muda a partir de agora.

Começando pela sua origem, a palavra “dieta” vem do grego antigo “díaita” que significa “modo ou método de viver, governar”. Logo aqui temos algumas “luzes” do que é mesmo esta dieta, não é só um regime alimentar, mas no fundo, um estilo de vida e uma herança cultural. Até aqui tudo bem, já sabemos em termos gerais o que é a “Dieta Mediterrânica”, mas como li algures que, segundo um estudo recente apresentado pela Fundação Portuguesa de Cardiologia, metade dos portugueses não sabe o que é esta “dita” dieta, o Barrigana “vestiu” a sua “pele” de jornalista e andou a investigar, ora vejam.

Resumidamente a Dieta Mediterrânica tem alguns hábitos fundamentais:

Regime alimentar – Combina ingredientes locais e sazonais a formas de cozinhar próprias de cada região (vão divergindo de zona para zona e de país para país). Abundante em alimentos de origem vegetal (hortaliças, legumes, fruta fresca, frutos secos, arroz, massa e pão), a principal gordura é o azeite, o consumo de peixe, aves, lacticínios e ovos é moderado e as carnes vermelhas são usadas em pequenas quantidades. É de destacar também o consumo de ervas aromáticas, especiarias variadas, água e infusões, nunca esquecendo também o vinho e os doces. Claro que tudo isto deve ser consumido em porções controladas e doseadamente.

Atividade Física – Pelo menos 30 minutos por dia ajudam a manutenção do peso e ao bom funcionamento do corpo. Basta andar a pé, usar as escadas em vez do elevador ou até simplesmente desempenhar algumas tarefas domésticas (como fazer a “janta” por exemplo).

Descanso Adequado – Dormir bem, bem dormir, dá saúde e faz sorrir. Mantém-nos saudáveis, não só física, como também psicologicamente.

Convivência social – Nada melhor do que estarmos rodeados das pessoas de que gostamos para nos dar o equilíbrio psicológico e emocional que necessitamos para continuar numa vida saudável. Conviver com familiares e amigos à volta de uma mesa cheia, querem melhor do que isto?

E agora vocês dizem… “sim… e …. Qual é a novidade nisso!?” Neste momento é a altura de introduzir o último conceito.

Moderação – Todos os pontos anteriores devem ser executados com conta, peso e medida.

Resumindo e concluindo, isto significa que Nós aqui neste quadradinho nos fundos da Europa temos condições para termos o melhor estilo de vida em todo o mundo, simplesmente temos que o interiorizar e usá-lo da melhor forma.

Este “estilo de vida” é um grande aliado no combate contra as doenças cardiovasculares, a obesidade e todas as doenças associadas e também contra o cancro.

Só para termos uma noção da importância daDieta Mediterrânica”, em Itália, por exemplo, existe o “Museu Vivo da Dieta Mediterrânica Ancel Keys” e em Espanha (na Catalunha) a “Fundação Dieta Mediterrânica”, países estes que já viram as suas “Dietas” aprovadas como Património Imaterial da Humanidade em 2010.

Assim, meus amigos, a Dieta Mediterrânica está ainda mais “na moda”. A partir de agora há que divulga-la ainda mais, estudá-la e preservá-la para as gerações vindouras, pois ela é património imaterial do mundo e 

“NÓS” os seus principais representantes e defensores.

E tenho dito!


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