terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Canapés de Maçã e Sardinha Manná acompanhado de Gin Tónico Português


Olá a todos,

Mais um ano que está a chegar ao fim e como não podia deixar de ser o Barrigana vem trazer-vos algumas sugestões para o último jantar de 2014. Claro que, para acabar o ano em beleza, não vos poderia deixar apenas uma simples sugestão, por isso mesmo vou trazer-vos várias.

Mas como muitas vezes é difícil definir bem qual o tipo de refeição que vamos fazer nesta noite, o Barrigana vai trazer-vos três pratos (e não só), todos eles bem diferentes, para que se possam adaptar três passagens de ano diferentes.

Em primeiro lugar, duas sugestões, um prato e uma bebida, para aquelas pessoas que não querem perder várias horas na cozinha, mas que ainda assim gostariam de presentear os seus amigos/familiares com um petisco saboroso e requintado. Assim, hoje trago-vos uns “Canapés de Maçã e Sardinha Manná”.

Depois para acompanhar tudo isto deixo-vos uma sugestão da bebida da moda de 2014, um “Gin Tónico”, mais concretamente um gin “Gin Tónico Português”, uma vez que é feito com um gin alentejano.

Para tudo isto vão precisar de:
Canapés de Maçã e Sardinha Manná
(para 3 pessoas)
- 1 maçã granny smith;
- 1 embalagem de Paté de Sardinha Manná picante (65g);
- 1 lata de Sardinhas sem Pele e sem Espinha Manná Gourmet;
- Sumo e raspas de ½ limão;
- 1 colher de sopa de azeite;
- ¼ de cebola picada;
- Cebolinho q.b. (picado);
Gin Tónico Português
- 0,5dl de Gin “Sharish”;
- 1 água tónica;
- Gelo q.b.;
- Casca de limão;
- Frutos vermelhos (congelados);
- Bagas de zimbro;
- Pimenta rosa;

Em primeiro lugar, para os canapés, numa taça juntam-se as “Sardinhas sem Pele e sem Espinha Manná Gourmet” juntamente com as raspas e o sumo de limão, a cebola picada, o azeite e o cebolinho picado. Mistura-se muito bem até a conserva ficar parcialmente desfeita.

Depois corta-se a maçã em rodelas e de seguida passamos à montagem.

Numa rodela maior barra-se uma boa dose de “Paté de Sardinha Picante Manná”, de seguida, coloca-se em cima uma rodela pequena e depois uma boa dose da mistura de “Sardinhas sem Pele e sem Espinha Manná Gourmet”. Repete-se o processo para as restantes fatias e serve-se.

Em relação ao Gin, num copo de balão próprio para gin, colocamos gelo q.b. e de seguida 0,5dl de gin “Sharish”. De seguida colocam-se alguns frutos vermelhos, a água tónica lentamente para que não perca demasiado gás e para terminar a casca de limão, algumas bagas de zimbro e alguns grãos de pimenta rosa (ambos ligeiramente esmagados).

E são estas as primeiras sugestões deliciosas e refrescantes para as últimas horas deste ano.

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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Souflé “partilhado” com waffle em sucos de tangerina


Olá a todos,

Natal não seria verdadeiramente Natal sem uma sobremesa. Por isso mesmo, o Barrigana traz-vos 
hoje uma bela sobremesa natalícia para adoçar a boca aos mais gulosos.

Para mim o Natal é partilha, por isso mesmo esta receita está muito bem adaptada a esse tema. Querem lá melhor exemplo de partilha do que um souflé doce, perfeitamente enformado, mesmo como mandam as regras (esteticamente falando), que depois é partilhado, esquartejado e “esbambalhado” em conjunto por uma família inteira. Isto sim, é para mim, a essência da partilha.

Assim, hoje temos um “Souflé ‘partilhado’ com waffle em sucos de tangerina”. Vão precisar de:

(Para 3 waffles)
- 4 colheres e sopa de farinha;
- 1 colher de chá de fermento;
- 2 colheres de chá de extracto de café;
- 1 vagem de baunilha;
- 2 colheres de chá de óleo;
- 4 colheres de sopa de açúcar (mascavado - opcional);
- 2 colheres de sopa de cacau;
- 1 pitada de sal;
- 2 colheres de chá de canela;
- 3 a 4 colheres de sopa de leite;
- 1 gema;
- 1 clara (batida em castelo);
Souflé
- 2 colhres de chá de extracto de menta;
 - 2 colheres de sopa de rum;
- 1 colher de sopa de água;
- 2 ovos (separar gemas das claras);
- 30g de açúcar;
 Molho de tangerina
- 4 tangerinas;
- 2 colheres de chá de açúcar;
- 1 colher de chá de canela;
- Rum q.b.

Em primeiro lugar, os waffles. Num recipiente juntam-se todos os ingredientes e misturam-se bem até se obter uma mistura macia. Depois pincela-se a máquina de waffles com um pouco de óleo e deita-se a mistura de forma a preencher toda a sua superfície. Continuamos até se acabar a mistura.

Depois passamos ao suflé. Numa taça juntamos as gemas de ovo com uma colher de sopa de rum e uma colher de sopa de água. Levamos um tacho com água a lume brando e depois cozinhamos as gemas em banho-maria mexendo sempre energicamente com a ajuda de umas varas de arame, até obtermos uma mistura amarela/esbranquiçada e leve. A esta mistura chamamos zabaglione/zabalione.

De seguida, retiramos a zabaglione do lume e juntamos-lhe uma colher de sopa de rum e o extracto de menta, misturamos e deixamos arrefecer durante cinco minutos.

Entretanto, noutra taça batemos as claras em castelo, e a meio do processo, vamos juntando o açúcar aos poucos até ficarmos com um merengue macio e brilhante. Assim, que o merengue estiver pronto, juntamos 1/3 à zabaglione e misturamos, depois juntamos tudo e envolvemos com cuidado para que o ar não se perca.

Nesta fase pincelamos uma frigideira com um pouco de manteiga e polvilhamos com açúcar em pó. Colocamos o suflé e polvilhamos com açúcar em pó por cima e levamos a lume baixo por cerca de um minuto até começarmos a ver bolhas a formarem-se nas laterais da frigideira. Logo de seguida, retiramos do lume e levamos ao forno, no modo grill, por mais um minuto.

Enquanto isto, num tacho levamos ao lume o sumo de tangerina, rum, açúcar e canela para reduzir. Assim que tiver reduzido e estiver um líquido mais espesso e brilhante está pronto para servir.

Depois de cozinhar um minuto no forno retira-se o souflé.

Serve-se colocando o waffle no prato e regando-o com o molho de tangerina e depois servindo uma boa colherada/fatia/pedaço de souflé por cima.

Não há nada melhor do que a partilha de um excelente prato.


Agora despeço-me com um OH, OH, OH!!!! Bom Apetite e Feliz Natal.

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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Lasanha de Caril de Bacalhau e Camarão


Olá minha gente,

Continuando as sugestões do Barrigana para a ceia de Natal, hoje chegamos a um ponto um pouco sensível para mim. Bacalhau.

Sim, a “nossa comida nacional”, é teoricamente apenas a vossa “comida nacional”. É verdade meus amigos, como já vos confessei antes, eu, Barrigana, não sou grande apreciador de bacalhau, principalmente quando falamos de uma grande e alta posta deste peixe.

Contudo, se for desfiado e acompanhado por outros ingredientes eu até consigo dar-lhe a importância e reconhecer-lhe as suas qualidades e sabor.

Assim, hoje trago-vos uma “Lasanha de Caril de Bacalhau e Camarão. Vão precisar de: 

(Para 4 pessoas)
Recheio
- 500g de Bacalhau desfiado (previamente demolhado);
- 300g de Camarão 80/100;
- 3 cebolas médias (cortadas em fatias finas);
- 1 pedaço de gengibre com cerca de 3cm (picado);
- 3 dentes de alho;
- 2 colheres de chá de noz-moscada;
-2 colheres de chá de canela;
- 3 colheres de chá de açafrão em pó;
- 4 a 5 colheres e chá de caril em pó;
- 2 colheres de chá de paprica;
- 1 colher de chá de feno grego;
- 3 tomates pequenos (picados);
- 1 malagueta verde (picada);
- 1 ½ maçã verde (cubos pequenos);
- 1 lata de leite de côco;
- Amendoins a gosto (ligeiramente moídos);
- 2 colheres de sopa de chutney de manga;
- Coentros q.b. (picados);
- Sumo de 2 limas;
Camadas
- 8 crepes salgados (pré-congelados);
Bechamel de Caril e leite de coco
- 60g de margarina;
- 60g de farinha;
- 350ml de leite de côco;
- 3 colheres de chá de caril em pó;
Salsa verde de coentros
- Coentros (picados);
- 1 colher de chá de Sal grosso;
- 1 colher de chá de mostarda;
- Azeite;
- sumo de 1 Lima

Começando pelo recheio. Num tacho grande salteiam-se as cebolas, o gengibre e o alho, durante cerca de três minutos. Depois juntam-se os tomates em cubos, o bacalhau desfiado e os camarões. Tempera-se com a noz-moscada, a canela, o açafrão em pó, a paprica, o feno grego e o caril.

De seguida junta-se a malagueta verde em pedaços, a maçã verde, o leite de côco, os amendoins moídos, o chutney de manga e os coentros picados. Deixa-se cozinhar por cerca de dez minutos.

Entretanto noutro tacho derrete-se a margarina, junta-se a farinha e deixa-se cozinhar bem, mexendo sempre. Depois junta-se o leite de coco aos poucos continuando sempre a mexer com umas varas de arame e tempera-se com o caril em pó.

Nesta fase construímos a lasanha. Num recipiente de forno coloca-se cebola no fundo com um fio de azeite e de seguida coloca-se uma primeira camada de quatro crepes, depois o recheio de caril de bacalhau e camarão. Logo de seguida colocam-se os restantes crepes e o bechamel de caril.

Para terminar num almofariz moem-se os coentros picados com sal, mostarda, azeite e sumo de lima e espalha-se este molho por cima da lasanha.

Leva-se ao forno a 200 graus por cerca de 25/30 minutos e serve-se.

Aqui uma receita bem natalícia, mas com um “ligeiro” twist para agradar aos mais esquisitos…ou seja, …eu.


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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Canapés Natalícios de Tomate seco e Filetes de Anchova Manná


Olá minha gente,

É Natal e como não podia deixar de ser o vosso amigo Barrigana vem trazer-vos novamente algumas sugestões de receitas para esta época.

No meu caso esta é das alturas do ano em que menos tempo estou na cozinha, prefiro antes estar com a minha família. Ainda para mais todos eles têm “mão” para a cozinha e nestas festas gostam de fazer cada um o seu “prato especial”. Daí eu raramente fazer alguma receita para a ceia e dia de Natal. No fundo, encaro isso como a minha prenda, estar fora da cozinha durante dois ou três dias seguidos.

Logo, nestas alturas aqui no blogue, gosto sempre de trazer-vos umas sugestões de receitas fáceis, deliciosas e adaptadas a esta época, para que não fiquem uma eternidade na cozinha.

Assim, hoje trago-vos uns “Canapés Natalícios de Tomate seco e Filetes de Anchova Manná”. Vão precisar de:

(Para 3 pessoas)
- 9 fatias de pão de forma (sem côdea);
- Queijo de vaca dos Açores (de pasta mole) a gosto.
- 1 lata de Filetes de anchova em óleo vegetal Manná;
- 8 a 10 pedaços de tomate seco (conservado em óleo);
- 2 a 3 tomates cherry;
- 2 colheres de sopa de azeite;
- 1 colher de sopa de vinagre balsâmico;
- Sumo de ½ limão;
- Cebolinho q.b.;
- Manjericão (2 a 3 folhas);
- ½  colher de chá de açúcar;
Utensílios: Aros de cozinha com várias formas e tamanhos.

Em primeiro lugar com a ajuda de um aro de cozinha redondo e grande retiram-se três círculos de pão de forma (um de cada fatia), ficando com nove círculos (três para cada canapé). Depois com um aro mais pequeno retira-se o centro de seis das nove fatias de pão (ficando duas fatias de pão sem o centro por cada canapé).

Nesta fase levam-se todas as fatias ao forno a 120 graus, por cerca de 10 a 15 minutos de cada lado, até ficarem douradas e estaladiças.

Retiram-se do forno e, uma vez mornas, coloca-se o queijo na primeira e na segunda fatia de cada canapé. De seguida levam-se novamente ao forno por cerca de 5 a 10 minutos no modo de grill a uma temperatura de cerca de 150 graus, para que o queijo derreta.

Uma vez o queijo derretido retira-se do forno e logo de seguida empilham-se por camadas (ficando assim três camadas, sendo que duas delas – a primeira de baixo e a segunda – têm queijo). Desta forma, o queijo funciona como uma “cola” fazendo com que as camadas fiquem unidas para depois se encher o interior com a mistura de tomate seco e anchovas.

Seguidamente, num recipiente juntamos os “Filetes de Anchova em óleo vegetal Manná”, o tomate seco, os tomates cherry, o azeite, o vinagre balsâmico, o sumo de limão, o cebolinho, o manjericão e o açúcar. Depois com a ajuda de uma varinha mágica reduz-se a um puré e caso esteja muito espesso, junta-se uma colher de sopa de água.

Termina-se enchendo os canapés com o puré de tomate seco e “Filetes de Anchova Manná” e serve-se.

Uma receita fácil, deliciosa e bonita para começar a ceia de Natal.

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sábado, 13 de dezembro de 2014

Beringelas recheadas com Atum Manná


Olá minha gente,

Combinações saudáveis. Existem combinações de alimentos que são autênticas “bombas de saúde” de tantas vitaminas, minerais, antioxidantes, enfim, de tantos nutrientes que nos proporcionam. A receita de hoje é um desses exemplos.

Por um lado temos as beringelas, que são ricas em antioxidantes, fibras e várias vitaminas do complexo B. Por outro lado temos o atum em conserva Manná, rico em ómega 3, proteínas, vitaminas, minerais e por ser um produto conservado consegue manter cerca de 70% dos nutrientes originais do peixe, mesmo depois dos tratamentos térmicos e de esterilização.

Assim, hoje trago-vos umas “Beringelas recheadas com Atum Manná”. Vão precisar de: 

 (para 4 pessoas)
- 2 beringelas médias/grandes (4 metades);
- 1 colher de chá de pimentão-doce;
- 1 limão;
- 1 colher de chá de vinagre balsâmico;
- 1 cebola média (picada);
- 3 colheres de sopa de mostarda;
- 2 colheres de chá de mel;
- 3 embalagens de Filetes de Atum em óleo vegetal Manná;
- 1 embalagem de Paté de Atum Manná  picante (65g);
- Coentros (a gosto);
- 1 Couve-flor (média);
- 1 colher de chá de cominhos em pó;
- 2 colheres de chá de coentros em pó;
- Cerca de 30g de queijo mozarela;
- Leite q.b.;
- 2 cenouras médias (cortadas em cubos pequenos);
- Cebolinho picado q.b.

Começamos por partir as beringelas ao meio e por retirar-lhes o interior, cortando tudo em cubos. Depois num tacho salteia-se bem os pedaços da beringela, juntando pimentão-doce, sumo de meio limão e vinagre balsâmico. Deixa-se cozinhar bem e depois reserva-se.

De seguida no mesmo tacho salteia-se a cebola com sal, pimenta, mostarda e mel e assim que estiver cozinhado junta-se à mistura da beringela.

A tudo isto juntamos as três latas de “Filetes de Atum em óleo vegetal Manná” e o”Paté de Atum picante Manná”. Mistura-se tudo bem e termina-se juntando coentros picados a gosto.

Nesta fase passamos à cobertura de couve-flor. Cozemos a couve-flor e assim que estiver cozida retiramos e com a ajuda de uma varinha mágica passa-se tudo até obtermos um puré. Juntamos leite a gosto, de maneira a obtermos a consistência desejada e juntamos o queijo mozarela. Tempera-se com sal, pimenta, cominhos, coentros em pó, o sumo de meio limão e termina-se juntando as cenouras em cubos e o cebolinho picado.

Finaliza-se recheando as beringelas com a mistura de atum e cobrindo tudo com o puré de couve-flor.

Leva-se ao forno a 200 graus por cerca de 25 minutos e depois por mais 5 minutos no modo grill.

Saudável e saboroso, mesmo ao meu gosto.

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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Carne de Porco “à Barrigana” com migas de espargos alentejanas


Olá minha gente,

Na semana em que o Alentejo entrou para o mapa do Património Imaterial da Humanidade, através do seu bonito e solene cante, o Barrigana não podia deixar de vos trazer um belo petisco.

Como bom e orgulhoso alentejano que sou, hoje trago-vos um prato típico desta zona, com um pequeno toque pessoal. Assim, hoje trago-vos uma “Carne de Porco ‘à Barrigana’ com migas de espargos alentejanas”. Vão precisar de:

(para 4 pessoas)
(para a carne de porco)
- 500g de carne de porco (eu utilizei entrecosto partido em pedaços);
- Massa de pimentão q.b.;
- 4 dentes de alho (em pedaços grandes);
- 4 folhas de louro;
- 1 colher de sopa de azeite;
- 3 colheres de sopa de banha de porco;
- 6 a 8 cogumelos (em fatias);
- Alguns pedaços de laranja;
(para as migas)
- Cerca de 500g de pão de “cabeça” tradicional alentejano (duro, com pelo menos 2 dias);
- 3 a 4 dentes de alho (em pedaços grandes);
- 1 colher de sopa de massa de pimentão;
- Cerca de 8 espargos (cortados em pedaços);

Em primeiro lugar, num recipiente tempera-se a carne em pedaços com massa de pimentão, pedaços de alho, folhas de louro e um pouco de pimenta preta.

Depois para fazer as migas, num tacho (sem estar ao lume) coloca-se um pequeno fio de azeite, o alho e o pão partido em cubos e sal a gosto. Depois cozem-se levemente os espargos em água a ferver por cerca de 2 minutos. Uma vez os espargos cozidos, retiram-se e partem-se em pedaços e reserva-se a água quente. Nesta fase coloca-se água a ferver quase até cobrir o pão, tapa-se e deixa-se que o pão a absorva.

Assim que a água tiver sido absorvida, juntam-se os espargos e leva-se ao lume.

Entretanto passamos à carne. Numa frigideira grande coloca-se um fio de azeite e a banha de porco para derreter (sim eu sei que é uma “gordurada”, mas sem banha, este prato não funciona, na minha opinião).

De seguida, coloca-se a carne e deixa-se cozinhar, assim que a carne estiver bem cozinhada retira-se quase todo o líquido da gordura para uma taça e reserva-se. Nesta fase, juntam-se os cogumelos à carne e deixam-se cozinhar, assim que estiverem macios desliga-se.

Voltando às migas. Nesta fase junta-se a gordura que retirámos da frigideira da carne e envolve-se tudo bem, tentando obter a forma de uma bola. Atenção, isto eu não consigo fazer como tradicionalmente o meu pai ou a minha mãe fazem: tapam o tacho, agarram nele, agitam-no, chocalham-no e….já está em forma de bola.

Para terminar serve-se tudo acompanhado por um quarto de laranja.

Já está, uma delícia. Agora é com a solenidade que se tem que ter para cantar o cante alentejano que vos digo: BOOOOOMMMMAAAAAAPEEEEETIIITÊÊÊÊ!


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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Cheesecake de Cavala Manná - Vídeo


Olá a todos,

Hoje aqui fica o vídeo do "Cheesecake de Cavala Manná", a forma mais fácil de aprenderem a fazer esta delícia.

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Música/Music - "My Favourite Things" - John Coltrane

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Mousse de Castanhas e Jeropiga


Olá a todos,

Estamos no São Martinho, a época das castanhas por excelência e como é tradição deste dia, não podemos comer castanhas sem ajudar com uns golinhos de jeropiga. Querem melhor combinação?

Por isso mesmo, o Barrigana não podia deixar de vos trazer mais uma receita e claro que só poderia ser uma doce e gulosa sobremesa. Assim, trago-vos uma fabulosa “Mousse de Castanhas e Jeropiga”. Vão precisar de:

- Cerca de 15 a 20 castanhas (sem casca e sem pele);
- 4 gemas de ovo;
- 4 claras;
- 8 colheres de sopa de jeropiga;
- 8 colheres de sopa de açúcar mascavado;
- Sumo de ½ limão;

Primeiro assam-se as castanhas no forno (30 minutos a cerca de 150 graus) e uma vez cozinhadas moem-se com a ajuda de um robot de cozinha até ficarem com uma consistência semelhante à do pão ralado. Junta-se a jeropiga, o limão e deixa-se marinar.

Num recipiente juntam-se as gemas com seis colheres de açúcar e bate-se bem, depois junta-se as castanhas moídas. De seguida, com a ajuda de uma varinha mágica passa-se tudo muito bem, deixando ficar com alguma textura.

Numa taça à parte batem-se as claras em castelo e quando estiverem a ficar firmes junta-se aos poucos duas colheres de açúcar. Uma vez firmes envolve-se com a restante mistura e serve-se em taças.

Para finalizar, partem-se alguns pedaços de castanha (previamente assada) e salteiam-se numa frigideira levemente untada com óleo de amendoim e temperam-se com um pouco de sal.

Serve-se a mousse com os pedaços de castanha e acompanha-se com um belo copo de jeropiga.

Uma sobremesa divinal para animar a noite de São Martinho.

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Pastéis de Sardinha Manná em “Casquinhas” de Castanha


Olá minha gente,

Que o Barrigana é “maluco” pelos Patés e Conservas Manná, já vocês sabiam. E se eu vos confessasse que também sou “doido” por castanhas? Acho que também não seria grande novidade.

Muito bem. Como hoje é dia de São Martinho, resolvi combinar estes dois ingredientes, patés e conservas de sardinha e castanhas…será que é possível? Vamos ver.

Para fazerem uns “Pastéis de Sardinha Manná em “Casquinhas” de Castanha, vão precisar de:  

(Para 6 pastéis)
(“Casquinhas” de Castanha)
- Cerca de 15 castanhas (sem casca e sem pele);
- 4 colheres de sopa de farinha;
- 1 colher de chá de fermento;
- 2 gemas de ovo;
- Sumo de ½ limão;
- Sal e pimenta a gosto;
(Recheio de Sardinha)
- 2 latas de 65g de Paté de sardinha Manná (um normal e outro picante);
- 1 lata de Sardinhas em limão Manná (sem pele e sem espinhas/aproveitar cerca de 1 colher do óleo);
- 1 colher de sopa de azeite;
- Sumo de ½ limão;
- Cebolinho seco q.b.;
- 2 claras em castelo;
- 2 cebolas médias(finamente picadas);
- 2 colheres de chá de molho inglês;
- 1 colher de sopa de mostarda;
- 2 colheres de chá de açúcar mascavado;
- 1 embalagem de rolos de anchova Manná;

Em primeiro lugar assam-se as castanhas no forno (30 minutos a cerca de 150 graus) e uma vez cozinhadas moem-se com a ajuda de um robot de cozinha até ficarem com uma consistência um pouco maior do que pão ralado.

Depois a esta mistura junta-se a farinha, o fermento, as gemas de ovo, sumo de limão e sal e pimenta a gosto. Mistura-se tudo bem até se obter uma mistura peganhenta. Coloca-se em formas de pastel de nata, previamente untadas com óleo e enfarinhadas, molda-se e leva-se ao forno por cerca de 20 minutos a 150 graus. Retiram-se e deixam-se arrefecer.

Entretanto, numa taça misturam-se os patés de sardinha (normal e picante), as sardinhas em limão (sem pele e sem as espinhas), o azeite, o sumo de limão e o cebolinho. Com a ajuda de uma varinha mágica, passa-se tudo até se obter um creme/paté suave.

Depois num tacho salteiam-se as cebolas com o molho inglês, a mostarda e o açúcar até ficarem caramelizadas. Reservam-se até arrefecerem e, uma vez frias, juntam-se à mistura de sardinha.   

Nesta fase, batem-se as claras em castelo e junta-se ao restante preparado e leva-se ao frio.

Assim que as “casquinhas” de Castanha estiverem frias, junta-se o creme de sardinha e leva-se ao frigorífico.

Antes de se servir, termina-se colocando um rolo de anchova Manná no centro do creme e polvilhando com mais cebolinho seco.

Uma combinação que surpreende. Experimentem.

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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

“Cannelloni” de Atum Manná com cobertura de Couve-flor e Brócolos


Olá minha gente,

Amanhã é o dia “Dia Europeu da Alimentação e Cozinha Saudáveis”, um dia “criado” pela Comissão Europeia com o objectivo de encorajar nas crianças e jovens (e já agora também nos adultos e idosos) hábitos de alimentação saudável.

Actualmente por toda a Europa tem-se registado um aumento nos casos de obesidade infantil, de facto, só na União Europeia metade da população adulta e um quarto das crianças em idade escolar têm excesso de peso. E eu, Barrigana, incluo-me nessa metade.

Contudo, já comecei a alterar vários hábitos alimentares e digo-vos que não é assim tão difícil, até é agradável. Ora vejam algumas sugestões que nos ajudam a ter hábitos de alimentação mais saudáveis:

1.    Tomar o pequeno-almoço todos os dias (esta é básica, mas essencial);
2.    Comer 5 porções de fruta ou legumes por dia;
3.    Não estar mais de 3h30 sem comer;
4.    Ler sempre o rótulo dos produtos comprados (temos que ter uma noção do que comemos);
5.    Fazer exercício físico três vezes por semana;
6.    Manter o organismo sempre hidratado;
7.    Planear as refeições semanalmente;
8.    Confeccionar alimentos com menos sal, gordura e açúcar.
(fonte: http://www.portaldasaude.pt)

Tendo tudo isto em conta, hoje o Barrigana traz-vos uma receita saborosa e igualmente saudável, “’Cannelloni’ de Atum Manná, com coberturas de Couve-flor e Brócolos”. Vão precisar de:

- 4 embalagens de patés de atum Manná 65g (2 normal+2 picante);
- 2 latas de Filetes de Atum Manná;
- 1 cabeça de Couve-flor (média);
- 1 cabeça de Brócolos (média);
- 1 embalagem de “Cannelloni” ( cerca de 200g);
- 3 ramos de cebolo;
- 3 colheres de chá de sementes de coentros em pó;
- ½ colher de chá de cominhos em pó;
- 172 colher de chá de paprica;
- Leite q.b. (magro);
- Azeite, sal e pimenta (a gosto);
- 1 cebola;
- Queijo flamengo q.b.

Em primeiro lugar coze-se a couve-flor e os brócolos até estarem macios e totalmente cozinhados. Depois passa-se a couve-flor até se obter um puré macio, ao qual se junta leite até se obter a consistência pretendida (neste caso eu queria uma consistência um pouco mais líquida) e tempera-se com dois ramos de cebolo picado, com os cominhos, a paprica e com sal e pimenta a gosto.

De seguida, reduz-se também os brócolos a puré (um pouco mais grosso) e tempera-se tudo com azeite, sal e pimenta.

Entretanto numa taça juntam-se os patés de atum e os filetes de atum Manná (previamente desfeito em pedaços pequenos). Finaliza-se esta fase temperando com um ramo de cebolo picado, com as sementes de coentros em pó, um pouco de azeite e um pouco de água quente.

No fundo de um tabuleiro para ir ao forno junta-se um pouco de azeite e uma cebola cortada em rodelas grossas. Junta-se uma camada de cobertura de couve-flor e de brócolos de modo a cobrir todas as cebolas no fundo do tabuleiro.

Depois com a ajuda de um saco de pasteleiro (ou apenas com uma colher) enchem-se os “cannelloni” e colocam-se no tabuleiro. Cobrem-se com o restante puré de couve-flor e brócolos.

Finaliza-se colocando uma camada final de queijo flamengo a gosto e vai ao forno a 150 graus por cerca de 40 minutos.



Uma receita bem saborosa e saudável.

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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Pudim de Abóbora amaldiçoada com ovos de aranha e esguichos de sangue



Olá minha gente,

O Barrigana foi para a “ramboia” pedir doces e fazer travessuras, mas ainda vem a tempo de trazer-vos uma bela sobremesa para comemorar o Halloween.

Desta vez resolvi pegar em dois ingredientes da estação e que são alusivos ao Halloween, abóbora e romã (este nem tanto, mas também) para fazer uma sobremesa igualmente saborosa, gulosa e horripilante. 
Preparados?

Vão precisar de:
- Cerca de 250g de abóbora (cortada em pedaços);
- 6 colheres de chá de açúcar mascavado;
- 2 colheres de chá de canela;
- 1 colher de chá de gengibre em pó;
- ½ colher de chá de nós moscada;
- 1 vagem de baunilha;
- 1 colher de chá de açafrão das Índias em pó;
- sumo de uma laranja;
- 200 ml de natas;
- 4 folhas de gelatina;
- 3 gemas de ovo;
- Cerca de 150g de romã;
- sementes de chia;

Começa-se por colocar a abóbora num tacho com 4 colheres de sopa de açúcar mascavado, a canela, o gengibre em pó, a nós moscada, a vagem de baunilha, o açafrão, o sumo de laranja e as natas. Deixa-se cozinhar, mexendo ocasionalmente até a abóbora ficar completamente cozida. Depois, com a ajuda de uma varinha mágica passa-se até ficarmos com um puré líquido e reserva-se no frigorífico para arrefecer.

Entretanto numa taça batem-se as claras em castelo e assim que estiverem parcialmente consistentes junta-se duas colheres de açúcar, voltando a bater até que este fique dissolvido.

Nesta fase, junta-se o puré de abóbora às claras e envolve-se. De seguida aquece-se cerca de 6 colheres de água num tacho e dissolvem-se as folhas de gelatina previamente demolhadas em água fria até ficarem moles.

Junta-se a água com a gelatina ao restante preparado e serve-se tudo em taças. Leva-se ao frigorífico por cerca de duas horas.

Enquanto isto, num recipiente colocam-se os bagos de romã e com a ajuda de uma varinha mágica, moem-se. Depois passa-se por um passador para separar o sumo dos grumos da romã.
Num tacho leva-se a lume brando até este reduzir um pouco.

Para finalizar desenforma-se o pudim, serve-se, polvilha-se com algumas sementes de chia e com algumas colheres de romã e do seu sumo.      


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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Açorda de camarão, abóbora e caril


Olá a todos,

Hoje o Barrigana traz-vos mais uma das suas receitas. Desta vez, trago-vos uma receita imaginativa e com a qual consegui aproveitar vários alimentos que tinha no fundo do congelador.

Alguns camarões esquecidos, meio pão “de cabeça” (alentejano) e alguns pedaços de abóbora…”et voilá” eis que surge um delicioso prato. Assim, trago-vos uma “Açorda de Camarão, Abóbora e Caril”. Vão precisar de:

(Para 2 pessoas)
- ½ pão de cabeça pequeno (alentejano) com pelo menos 2 dias;
- Cerca de 250 gr de abóbora;
- 10 a 12 camarões 20/30;
- 3 dentes de alho (em pedaços médios);
- 2 chalotas (picadas);
- 1 pedaço de gengibre (picado);
- Caril em pó q.b.
- coentros q.b.
- ½ colher de chá de cominhos em pó;
- 1 colher de chá de Açafrão das Índias;
- Piri-piri a gosto (opcional);
- 1 gema de ovo;

Em primeiro lugar corta-se a abóbora em cubos pequenos e leva-se a cozer num tacho com água (juntar água apenas até tapar a abóbora) temperada com sal, pimenta e um pouco de caril em pó. Assim que estiverem bem cozidos, com a ajuda de uma varinha mágica, passam-se bem até obtermos um creme macio. Nesta fase retificam-se os temperos a gosto e adiciona-se também os cominhos em pó, o açafrão e o piri-piri.

Entretanto, corta-se o pão em cubos e demolha-se em água durante alguns segundos e escorre-se. Depois num tacho com um fio de azeite salteiam-se os alhos, as chalotas e o gengibre, posto isto, junta-se o pão e deixa-se cozinhar por cerca de dois minutos.

Tempera-se com um pouco mais de caril e depois junta-se o creme de abóbora. Deixamos cozinhar por mais alguns minutos e juntamos os coentros picados.

Finalizamos retificando os temperos e, caso necessário, juntamos um pouco de água consoante a consistência pretendida. Mesmo antes de servir juntamos a gema de ovo e temperamos com sal e pimenta.

Um clássico português com um toque muito exótico. Experimentem.

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sábado, 18 de outubro de 2014

Calzone de Cavalas em Tomate Manná


Olá a todos,

Hoje o Barrigana estava com fome de piza. Quem não gosta de uma boa piza? No meu caso é uma das minhas comidas favoritas. Contudo, hoje não me apetecia uma piza normal, por isso resolvi fazer uma “Calzone de Cavalas em Tomate Manná”.

Sei que pode parecer estranho usar peixe numa piza, mas a cavala é um peixe carnudo, suculento e saudável, o que torna esta calzone numa delícia. Vão precisar de:     

(Massa de Piza)
- 300g de farinha (t65);
- 8g de levedura;
- 1 colher de chá de açúcar;
- 2 colheres de chá de sal;
- 1 colher de sopa de azeite;
(Recheio)
- 1 lata de Cavalas em tomate Manná;
- 4 filetes de anchovas Manná;
- 2 dentes de alho;
- 1 tomate;
- cerca de 200ml de polpa de tomate;
- orégãos secos q.b.
- ½ cebola roxa em rodelas;
- 5 a 6 pedaços de tomate seco;
- Massa de alho;
- Mozarela (ralado) q.b.

Primeiro para a massa aquece-se cerca de 1dl de água durante 20 segundo no microondas e junta-se a levedura e uma pitada de açúcar. Mistura-se e reserva-se durante 10 minutos para que a levedura active.

Depois disto, num recipiente juntamos a farinha, o azeite, o sal e o açúcar. Juntamos água com a levedura aos poucos e mistura-se até obtermos uma espécie de bola, retiramos para uma superfície previamente enfarinhada e amassamos até obtermos uma massa homogénea, elástica e macia. Colocamo-la num recipiente untado com azeite, cobrimos com um pano húmido, ou com película antiaderente e deixa-se descansar por 30 a 45 minutos, num sítio quente.

Entretanto num tacho salteamos o alho picado, juntamos as anchovas e o tomate picado. Temperamos com sal, pimenta, orégãos a gosto e deixamos cozinhar por cinco minutos. Junta-se a polpa de tomate e rectificam-se os temperos.

Para finalizar a massa, estendemo-la, pincelamos com um pouco de azeite e juntamos o molho de tomate apenas numa das metades da base.

Posto isto, juntamos a cebola roxa, os pedaços de tomate seco, os filetes de Cavala em Tomate Manná, sem espinhas, (incluindo um pouco de molho de tomate da lata) e o queijo ralado.

Nesta fase, pegamos na parte da massa sem recheio e dobramo-la ao meio de maneira a que cubra a parte com recheio.

Finalizamos dobrando/enrolando a ponta da massa sobre si própria de maneira a que a colzone fique bem selada. Antes de ir ao forno, pincela-se o exterior da massa com azeite.

Leva-se ao forno a 200 graus por cerca de 45 minutos, até a massa ficar dourada.

Uuuuuuuuhhhhhmmmm, que delícia! Experimentem.


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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Dia Mundial da Alimentação


Hoje celebra-se por todo o mundo o Dia Mundial da Alimentação, que celebra a criação da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), neste mesmo dia em 1946.

Contudo, neste dia celebra-se bem mais do que isso. É um dia que tem como objectivo sensibilizar pessoas e instituições para várias problemáticas decorrentes do tema da Alimentação, de entre eles, a fome, a alimentação saudável, a sustentabilidade de recursos alimentares, entre outros.

 Por isso mesmo, os meus “pensamentos” sobre estes temas, são:
- Dizer não a o desperdício alimentar;
- Cuidar de nós próprios através de uma alimentação saudável e equilibrada;
- Escolher bem os produtos que compramos;
- Dar preferência aos produtos da época e que são produzidos de uma forma sustentável.

É o nosso pequeno contributo para melhorarmos o nosso “mundo Alimentar”.


Um mundo “bem alimentado” faz pessoas felizes. 

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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Carpaccio de Ananás dos Açores com cobertura de Figos da Índia


Olá minha gente,

Hoje o Barrigana traz-vos mais uma das suas receitas.

Como já disse aqui nestes meus Diários, os Açores (principalmente a Ilha Terceira) são um local que têm um grande significado para mim. Não só porque são uma das regiões mais bonitas do nosso país, mas, acima de tudo, porque tenho familiares que vivem lá.

Por isso mesmo, na receita de hoje tentei fazer um prato que combinasse dois elementos principais, um dos Açores e outro de Alcácer do Sal. Assim, hoje trago-vos um “Carpaccio de Ananás dos Açores com cobertura de Figos da Índia”.

Ora acho que é escusado estar aqui a falar-vos do ananás dos Açores, já tem bastante fama. Contrariamente, o figo da Índia ainda é bastante desconhecido da maioria da população e em Alcácer podemos encontrá-los em abundância.

É difícil de determinar com exatidão a origem deste fruto, mas sabe-se que o seu consumo por seres humanos remonta há pelo menos 9000 anos e que foi trazido para a Europa por descobridores espanhóis. 

No nosso país adaptaram-se facilmente, principalmente no Alentejo e Algarve, onde nos dias de hoje crescem livremente e com alguma abundância.

Ainda assim, já existem algumas iniciativas no nosso país que lhes têm dado importância. Existe a Confraria Gastronómica do Figo e da Figueira-da-índia e até já foi criado um pastel de nata com figos da Índia.

Nutricionalmente, é um fruto rico em açúcar, em potássio, magnésio, cálcio e vitaminas C, A, B1 e B2. 

Assim para esta receita vão precisar de:   

- 1 ananás os Açores (pequeno e maduro);
- 2 a 3 figos da Índia (maduros);
- Cerca de 100 ml de rum;
- 2 colheres de sopa de mel (usei mel da região de Alcácer);
- 1 pau de canela;
- 2 vagens de cardamomo;
- 1 raspa de laranja;

Começamos por descascar o ananás e fatiá-lo em rodelas bem finas (o mais finas possível sem que se desfaçam). Posto isto, levamo-las ao congelador durante cerca de 30 minutos.

Entretanto, para a cobertura de figos da Índia, descascamos estes frutos (com cuidado, pois estes têm picos muito pequenos) e partimo-los em pedaços. Depois num tacho deitamos o rum, juntamente com o mel, a canela, o cardamomo, a raspa de laranja e deixamos aquecer por alguns minutos mexendo sempre. Desligamos o lume e deixamos em infusão.

Passados cerca de 15 minutos voltamos a reaquecer a infusão, retiramos o ananás do congelador e partimo-lo em pedaços mais pequenos.

Assim que a infusão estiver quente retiram-se o pau de canela, as vagens de cardamomo e a casca de laranja e introduz-se os pedaços de figo da Índia. Apaga-se o lume e deixa-se ficar por dois a três minutos.
Servem-se os pedaços de carpaccio de ananás e cobrem-se com os pedaços de figo. Finaliza-se regando tudo com o “molho de rum”.

Experimentem, uma combinação surpreendente e deliciosa.


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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Curcuma, a melhor amiga do cérebro (?)


Olá minha gente,

Este fim-de-semana tive conhecimento de uma notícia na Revista (revista semanal do Jornal Expresso) que deixou muito contente e esperançoso.

Segundo investigadores do Instituto de Neurociência e Medicina de Julich, na Alemanha, o caril (e não só, todos os pratos que contenham curcuma/açafrão da Índia) poderá estimular o cérebro humano.

Para já, as conclusões ainda não se aplicam aos seres humanos. Estes investigadores descobriram, concretamente que, ao injetarem ratinhos de laboratório com tumerona aromática, um composto da curcuma/açafrão da Índia muito utilizado para fabricar o pó de caril e temperar vários outros pratos, estes registaram um aumento de atividade cerebral em zonas do cérebro relacionadas com o crescimento de células nervosas.

Agora em discussão e estudo está possibilidade de se utilizar este composto em seres humanos para ajudar no tratamento de doenças degenerativas como o Alzheimer ou a demência.

De resto, já vos tinha falado aqui de outros dos benefícios do Açafrão da Índia/Curcuma. É reconhecido pelo seu forte poder antisséptico, indicado para desinfetar feridas, cortes e para ajudar fortalecer o sistema imunitário. Contém também um elemento na sua composição chamado curcumina que ajuda no combate contra os agentes cancerígenos (radicais livres), protegendo as células, principalmente na zona cólon.

Pode ainda não estar testado e comprovado que este componente tem os mesmos efeitos no cérebro humano, mesmo assim, usem e abusem do açafrão nos vossos pratos, façam caris “a torto e a direito”, porque de certeza que serão pratos saborosos e acima de tudo muito saudáveis.  


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