Olá minha gente,
Todos os anos, no Outono,
assistimos ao cair de milhões e milhões de folhas de árvores, que, aos poucos,
cobrem o chão com um manto em tons de amarelo, laranja e castanho. Atrevo-me a afirmar
que acho estranho que, com um fenómeno como este, o Sr. Newton tivesse que ter
levado com uma maçã na cabeça para estudar e desenvolver a “Teoria da
Gravidade”.
Se por um lado este fenómeno que
anuncia o fim do verão, do calor, das férias, o que pode não ser muito
agradável (para uns), por outro lado anuncia que estamos a chegar à altura em
que, em conjunto com as ditas folhas, começam a cair outras coisas boas, como
as nozes.
Como vocês já sabem, vivendo eu
numa horta, a minha casa é rodeada por um sem número de árvores de cultivo, de
entre elas nogueiras. Quando chega a esta altura do ano, a cada dia que
passamos pela dita árvore vemos mais um par de nozes que já espreitam pelas
cascas, cada vez mais abertas e secas. Até que, num belo dia caem por si, ou se
não, há sempre alguém com “sede” de nozes que não lhes resiste e, empunhando
uma cana, fá-las cair.
Depois é só apanhar do chão, ao
chegarmos ao fim apercebemo-nos que temos as mãos pintadas de castanho, negro,
amarelado e verde. Enfim, é sempre assim todos os anos, “marcas de guerra”.
Dali vão para uma caixa para
secarem ao sol de Outono que ainda é quente (por vezes) e logo, logo, estão no
ponto para levarem uma martelada e serem abertas.
São uma verdadeira iguaria e é um
privilégio poder tê-las, literalmente, ao lado de casa, sem corantes, nem
conservantes.
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Muito boas por sinal. Beijinhos Linda
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