Boas pessoal,
Como já vos tinha falado, a minha
família é abundante em pessoas com grande inclinação para a cozinha. Pessoalmente,
gostos de chamar-lhes chefs mais que não seja porque fazem alguns pratos que
mereciam estar num restaurante.
Já vos falei aqui dos chefs da
minha família, hoje venho falar-vos de mais alguns, mas estes são todos por “acréscimo”,
ou seja, “unidos” com familiares directos.
Em primeiro lugar o meu tio
Fernando, fanático assumido por sushi, as suas especialidades são “Cuscuz com
vegetais” e “Folhados de alheira e cogumelos”, entre outros pratos.
Depois a minha tia Sofia,
especialista em sopas e recordo-me muito bem de um certo polvo assado no forno,
macio e suculento. Mas aquela receita de que nunca esqueço é mesmo a tarte de noz.
Uma fina camada de bolo, fofo e macio, coberto por umas crocantes nozes
caramelizadas. Já estou a salivar.
Outro chef é o meu cunhado Dino, o
açoriano mais energético que conheço, é especialista em fazer batatinhas novas
cozidas e temperadas com alho e massa malagueta, simplesmente viciantes. É
também um perito (como eu) da cozinha “Réd’On”, de tudo o que seja restos ele
faz petiscos saborosos, ou refeições completas. Ele é a peça fulcral para a
receita de “Lapas” da sua mãe, pois é ele que as apanha.
Por fim a mãe do Dino, a “Dona
Didi” é uma cozinheira de mão cheia, a “molhanga” que faz para acompanhar as tais
“Lapas no forno” é de morrer, Alcatra de peixe e carne é com ela e até faz licores,
nomeadamente um certo licor de vinho que é um verdadeiro xarope para a
garganta.
Sem uma família como esta,
certamente que o Barrigana não seria o mesmo.
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Quem e' esta familia barrigana que eu nao conheco ninguem?
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