Olá meus amigos,
Hoje o Barrigana traz-vos uma
teoria de que ouvi falar, mas que, apesar de não ter sido comprovada com vários
estudos médicos, para mim faz todo o sentido.
Há algum tempo atrás, em amena
conversa à volta de uma mesa surgiu a “ideia/teoria” de que “O paladar humano
evolui de 7 em 7 anos”, ou seja, trocando por miúdos, existem sempre aqueles
alimentos e comidas que quando somos crianças não gostamos e que com o passar
dos anos vamos começando a gostar.
Como vos disse, andei a pesquisar
online para ver se conseguia algum
tipo de confirmação científica para esta teoria, mas nada. Por outro lado,
pensando bem nos exemplos que temos mais próximos de nós, ou seja nós próprios,
encontramos sempre várias coisas que não comíamos e que agora devoramos com
todo o gosto.
Como já vos disse aqui, quando
era pequeno tinha um grande problema (posso falar em “ódio de estimação”) por
peixe, de qualquer tipo e confecionado de qualquer forma, hoje em dia como um
pouco de tudo.
Mas falando de um exemplo ainda
mais explícito de que esta teoria é verdadeira, eu, até há alguns meses, não
comia favas, nada. Até tenho a impressão que só há alguns meses é que uma fava
descobriu este grande desconhecido que é o meu sistema digestivo (pode-se dizer
que é o Vasco da Gama das favas). Foi um dia memorável, senti-me realmente um
homem crescido, mais velho, mais maduro e mais experiente, não quando me
apareceu o primeiro cabelo branco, mas sim quando comi o meu primeiro prato de
favas com chouriço e toucinho.
Se pensarmos bem isto tudo faz
bastante sentido. Quando somos crianças é impossível que as nossas papilas
gustativas estejam preparadas para apreciar como deve ser uma boa feijoada ou
um requintado magré de pato, por exemplo.
Pensem bem nesta teoria e em todos
estes factos e se tem realmente algum sentido?
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Pela minha experiência também sou dessa opinião e para além disso acho que também fica mais exigente e requintado, penso que posso dizer que também se 'educa'. Beijinhos Linda
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