segunda-feira, 10 de março de 2014

O paladar evolui?


Olá meus amigos,

Hoje o Barrigana traz-vos uma teoria de que ouvi falar, mas que, apesar de não ter sido comprovada com vários estudos médicos, para mim faz todo o sentido.

Há algum tempo atrás, em amena conversa à volta de uma mesa surgiu a “ideia/teoria” de que “O paladar humano evolui de 7 em 7 anos”, ou seja, trocando por miúdos, existem sempre aqueles alimentos e comidas que quando somos crianças não gostamos e que com o passar dos anos vamos começando a gostar.

Como vos disse, andei a pesquisar online para ver se conseguia algum tipo de confirmação científica para esta teoria, mas nada. Por outro lado, pensando bem nos exemplos que temos mais próximos de nós, ou seja nós próprios, encontramos sempre várias coisas que não comíamos e que agora devoramos com todo o gosto.

Como já vos disse aqui, quando era pequeno tinha um grande problema (posso falar em “ódio de estimação”) por peixe, de qualquer tipo e confecionado de qualquer forma, hoje em dia como um pouco de tudo.

Mas falando de um exemplo ainda mais explícito de que esta teoria é verdadeira, eu, até há alguns meses, não comia favas, nada. Até tenho a impressão que só há alguns meses é que uma fava descobriu este grande desconhecido que é o meu sistema digestivo (pode-se dizer que é o Vasco da Gama das favas). Foi um dia memorável, senti-me realmente um homem crescido, mais velho, mais maduro e mais experiente, não quando me apareceu o primeiro cabelo branco, mas sim quando comi o meu primeiro prato de favas com chouriço e toucinho.

Se pensarmos bem isto tudo faz bastante sentido. Quando somos crianças é impossível que as nossas papilas gustativas estejam preparadas para apreciar como deve ser uma boa feijoada ou um requintado magré de pato, por exemplo.

Pensem bem nesta teoria e em todos estes factos e se tem realmente algum sentido?


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1 comentário:

  1. Pela minha experiência também sou dessa opinião e para além disso acho que também fica mais exigente e requintado, penso que posso dizer que também se 'educa'. Beijinhos Linda

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