quarta-feira, 30 de abril de 2014

O Manjar do Marquês


Olá meus amigos,

Hoje o Barrigana vem falar-vos de uma daqueles sítios míticos que têm feito aficionados por todo o país e ilhas.

Estou a falar-vos do sobejamente conhecido “O Manjar do Marquês”, um restaurante que serve da melhor maneira, há mais de 20 anos, pratos tradicionais da nossa gastronomia, não só os mais conhecidos, como também os mais típicos da região.

Situado no quilómetro 151 do IC2 (Estrada Nacional Nº1), nos arredores de Pombal, “O Manjar do Marquês” continua a ser local de romaria para muitas pessoas, que nem com a construção da auto-estrada que passa lá perto, deixaram de se desviar da sua rota para se deliciarem com os “manjares” que “O Manjar” tem para oferecer.

Este é um restaurante com três espaços amplos divididos entre restaurante, snack-bar e adega típica, esta última preparada para grandes jantares de grupo. Com estes três espaços combinados o restaurante pode receber mais de mil pessoas, mas mantendo sempre a mesma qualidade no serviço e nos pratos servidos.

O ambiente é acolhedor, familiar e com uma decoração muito tradicional, claro. Devo destacar a decoração dos balcões, onde abundam as panelas e outros utensílios de cobre, outras decorações tradicionais e também as mensagens e provérbios bem tradicionais. O serviço é também ele muito simpático e acolhedor, se nos sentarmos ao balcão, quase nem precisamos de fazer o pedido, somos logo automaticamente apresentados à especialidade…”Boa tarde. É para almoçar? Vai um arrozinho de tomate?” É caso para dizer… “É uma casa portuguesa com certeza.”

Para o ambiente ficam os quatro Barriganas.

Avançando para a ementa e focando-me apenas na ementa de snack-bar (foi a única que experimentei), como acabei de vos contar, o “Arroz de tomate” é a grande especialidade da casa, atrevo-me a dizer que vir ao “O Manjar do Marquês” e não pedir este prato é pior do que ir a Roma e não ver o Papa (pelo menos para mim). É uma delícia, feito com tomates frescos (nada de polpa enlatada), bem malandrinho e com um toque final de pimento verde, como manda a tradição, eu como apreciador incondicional de arroz de tomate afirmo que é um dos melhores que já comi, vale mesmo a pena.

Depois seguem-se mais alguns pratos tradicionais da culinária portuguesa e também de snack-bar, voltando um pouco atrás, no capítulo das entradas fiquei-me por uma saborosas e bem condimentadas “Chamuças”, estaladiças e cheias de condimentos deliciosos, uma verdadeira deliciosa surpresa.     

Continuando para o prato principal devo destacar os “Filetes de Pescada”, pedaços grandes e suculentos de pescada panados e fritos como mandam as regras, o acompanhamento indicado para o arroz. Destaco também o “Bife de porco panado”, um “acompanhamento” menos tradicional para o arroz de tomate, mas também ele bastante saboroso, estaladiço e suculento.

Não posso deixar de não falar também de outros pratos mais tradicionais da região, mas que também fazem furor junto de todos os que frequentam “O Manjar do Marquês”, falo-vos do “Aferventado”, ou seja, umas migas de nabiça, salteadas em azeite e alho, às quais se juntam broa de milho e feijão verde. 

Para terminar, as sobremesas são todas tradicionais, eu fiquei bem entregue a um saboroso e guloso pudim de ovos.  

De facto, uma excelente refeição, um verdadeiro “manjar”, perante tudo isto é caso para acrescentar “É com certeza uma casa portuguesa”.

Ficam os cinco Barriganas para a ementa.

Relativamente ao preço e para uma refeição de snack-bar (ao balcão), ronda entre os 10 e os 15 euros por pessoa, o que é um preço bastante simpático.

Em relação ao preço ficam os cinco Barriganas.

Uma verdadeira experiência de cozinha portuguesa que se deve experimentar pelo menos uma vez na vida. 

Aqui come-se não como um Marquês, mas sim, como um Rei.

Fotos e Design por Shot Frame – www.shotframe.pt / facebook.com/shotframept


1 comentário:

  1. Gostei muito das migas de nabiça o 'aferventado' e também das 'pataniscas de bacalhau', para além de tudo o que foi já referido, sem dúvida uma referência e paragem obrigatória, 'pelo menos uma vez na vida'. Beijinhos Linda

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