Olá minha gentes,
Não. Não estou disléxico e vocês
não estão a ler mal. Hoje vou falar-vos de Jiló. Não de gila, não de massa
filo, não de filhoses, mas sim de Jiló.
Passo a explicar, o Jiló é um
fruto (apesar de parecer um vegetal, meio beringela e meio pimento) originário
de África e abundante no Brasil, porém, aqui em Portugal é um fruto que é
desconhecido. Eu pelo menos desconhecia por completo a sua existência, até me
ter cruzado com ele numa pequena venda de produtos biológicos em Óbidos e claro
que não lhes consegui resistir.
Na sua versão brasileira, o Jiló
tem uma cor verde e, quando comprado, não deve conter picadas de insetos e a
pele/casca deve ser lisa. Contudo, a “versão” que eu encontrei (que é cultivada
na zona de Óbidos) é cor-de-laranja.
O jiló tem um sabor amargo,
apesar disto, estão cheios de vitaminas, minerais e muitas outras coisas que
nos fazem muito bem, o que compensa o sabor amargo. É rico em vitaminas do
complexo B e C, vitamina A, cálcio, magnésio e ferro, que ajuda a combater o
colesterol. Para além disto é conhecido por ajudar na perda de peso e por ser
uma forma muito eficaz de combater o mau hálito. O paladar amargo do jiló
estimula a salivação e tem uma acção antibacteriana, promovendo assim a higiene
da boca e combatendo o mau hálito.
Neste momento devem estar a
pensar, … “mas se é amargo não dá para comer!”. Calma, tudo tem uma solução,
até o amargo do jiló. Para se verem livres do amargo deste fruto podem cortá-lo
e deixá-lo de molho em água com sal por cerca de 15 minutos antes de o
cozinharem. Podem também cozinhá-lo a vapor, ou em pouca água a uma baixa
temperatura e depois, para não perderem todas as suas vitaminas e minerais
aproveitem a água da cozedura para cozer arroz ou para sopas.
Pode também ser utilizado refogado
com vegetais, frito ou panado, mas nunca se esqueçam de o cozer primeiro antes.
Por isso já sabem, quando derem
de caras com estes pequenos frutos não os confundam. Já sabem o que fazer.
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