quinta-feira, 10 de abril de 2014

As Maravilhas do Peixe em Lisboa


Olá meus amigos,

Continuando no tema Peixe em Lisboa, hoje o Barrigana vem falar-vos (e mostrar-vos também) um pouco dos pratos/maravilhas que (ainda) se pode comer por lá até ao próximo domingo dia 13 de Abril.

Passando ao que interessa e separando os pratos por restaurante, a ementa do dia foi a seguinte:

Restaurante Assinatura – Cornucópia com tártaro de salmão e maçã; Salada de lula fumada; Espetada de camarão com espuma de alho; Bolo do Caco com filete de peixe do dia grelhado e espuma de alho.

Restaurante Avenue – Peixinhos da horta e do mar com maionese de coentrada; Corn dog “fixe” (salsicha de linguado e camarão com polme de farinha de milho); Francesinha com bife de atum e sapateira; O nosso pastel de nata (gelado de pastel de nata, merengue de canela e massa folhada caramelizada).

Restaurante Bica do Sapato – Cones de salmão e abacate (guacamole); Rolo de atum e pato fumado com wasabi e ovas de peixe voador; Risoto negro com salada de salmão, lima e coentros.

Avillez – Cabeça de xara com gamba da costa e molho tártaro; “Corneto” de sapateira com molho de iogurte e caril; Empada de caldeirada;

Restaurante O Nobre – Creme de lagosta com gengibre e malagueta; Cuscos de vinhais com tamboril;

Restaurante Ribamar – Caranguejo frito com creme de abacate e lima;

Restaurantes Umai/Izakaya – Caril verde com caranguejo, navalhas e arroz de jasmim;

Resumidamente, todos os pratos estavam uma maravilha, que aliás, era o que já se esperava de restaurantes desta qualidade.

Para finalizar existem sempre as maravilhas que são cozinhadas nas sessões de cozinha ao vivo que, se tiverem sorte, podem ser também provadas. No meu caso ainda pude provar um pedaço de polvo cru, sim meus amigos, polvo cru. Acreditem ou não, até é comestível, desde que esteja bem macio e para além disso, vale sempre a pena provar coisas novas.


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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Às compras no Peixe em Lisboa


Olá minha gente,

Como vos falei aqui na passada quarta-feira, este fim-de-semana o Barrigana teve o prazer de passar algumas horas no Peixe em Lisboa.

Esta experiência não consistiu somente na comida, mas também nas degustações, aulas, harmonizações e também nas sessões de cozinha ao vivo. Hoje venho mostrar-vos as compras que fiz no Mercado Gourmet. Acho que nos próximos tempos vou dar um bom uso às “novas contratações”.


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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Salteado de Brama Rayi Manná com Bulgur de curgetes grelhadas


Olá minha gente,

A esta altura devem estar a pensar…”Ora más isto hãn? Mas tu queres ver que este gajo passou-se…outra vez?” Nada disso minha gente. Estes nomes complicados são mesmo comida e não apenas eu que ando a ter visões estranhas.

Passo a explicar. A Brama Rayi não é nada mais, nada menos do que um o peixe que habitualmente conhecemos como “Chaputa” e que uma vez enlatado e conservado em óleo vegetal é tradicionalmente denominado pelo seu nome científico: “Brama Rayi”. Mesmo conservado é um peixe de carne branca, firme e suculenta.

O “bulgur”, ou em bom português “triguilho” é um cereal feito a partir dos grumos de várias espécies de diferentes trigos. É produto muito característico da cozinha sírio-libanesa e mediterrânica.

Assim, hoje trago-vos um “Salteado de Brama Rayi Manná com bulgur de curgetes grelhadas”. Precisam de:
( Para 2 pessoas)
- 1 lata de Brama Rayi Manná;
- ½ cebola;
- 1 dente de alho;
- sumo e raspa de limão q.b.
- 1 pedaço de gengibre;
- 1 curgete (pequena/média em rodelas com cerca de 1cm de espessura);
- Cerca de 150g de bulgur;
- 1 pedaço de casca de limão;
- 1 pedaço de casca de laranja;
- 1 rodela de gengibre;
- 5 a 6 pedaços de tomate seco;
- 1 e ½ colher de chá de pimentão-doce;
- ½ colher de chá de cominhos;
- sal e pimenta q.b

Numa chapa para grelhar bem quente colocam-se as rodelas de curgete e cozinham-se por cerca de dois a três minutos por lado. Uma vez cozinhadas retiram-se, cortam-se em quartos, temperam-se com sal, pimenta, sumo de limão e azeite e reservam-se numa taça.

Posto isto, num tacho coloca-se o bulgur, com o dobro da quantidade da água, juntamente com sal e pimenta a gosto, ½ colher de chá de pimentão-doce, ½ colher de chá de cominhos, um pedaço de casca de limão e laranja, a rodela de gengibre e o tomate seco (para reidratá-los). Deixa-se cozer por cerca de dez minutos, juntando mais água se necessário.

Numa frigideira com uma colher de sopa do óleo da Brama Rayi Manná salteia-se a cebola, o alho e o gengibre durante cerca de cinco minutos. Junta-se a Brama Rayi Manná em pedaços médios, tempera-se com um pouco de sal e pimenta, pimentão-doce, raspa e sumo de limão e deixa-se cozinhar por mais dois a três minutos.

Assim que o bulgur estiver cozido, retiram-se os pedaços de tomate seco, cortam-se em tiras e juntam-se à frigideira com a Brama Rayi Manná. Deixa-se cozinhar por mais dois minutos e retira-se do lume.

Entretanto escorre-se o bulgur, retirando as cascas de laranja e limão e a rodela de gengibre, e misturam-se 
os pedaços de curgete grelhados com o bulgur.

Serve-se num prato fundo colocando o bulgur em baixo com a Brama Rayi Manná em cima.

Aromático, saudável e delicioso. Uma perdição. Experimentem.



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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Peixe em Lisboa 2014

Olá minha gente,

Está aí a chegar mais uma edição do evento mais saboroso e requintado do panorama nacional de eventos gastronómicos dedicados aos produtos do nosso mar, o “Peixe em Lisboa”.
Na sua 7ª edição este evento promete deliciar mais uma vez todos os seus visitantes, incluindo o Barrigana que nunca falhou a uma edição.

Resumidamente, meus amigos, a minha opinião sobre este evento é sempre a melhor, dou-lhe literalmente cinco Barriganas em todos os aspectos. A qualidade da comida, como já se espera, é altíssima e a variedade também, seja qual for o restaurante que escolhamos, em todos eles come-se como um rei, ninguém sai “mal comido” de certeza, nem mal bebido.

Para além disto, também podemos fazer provas de vários produtos em exposição (e comprar, caso queiramos) como azeite, vinho, bolos e doces regionais, enchidos, queijos, enfim, um sem número de coisas boas, todas made in Portugal. Para quem gosta de cozinhar (como eu) há também vários expositores com utensílios e “traquitanas” de cozinha.

Outro dos pontos altos do “Peixe em Lisboa” é o entretenimento que a organização proporciona aos visitantes com as sessões de “Cozinha ao vivo” realizadas com vários chefs, as aulas de cozinha, os debates, as provas comentadas, as harmonizações, enfim, um sem número de actividades. Podem ter a certeza que não se vão aborrecer.

Para entrar, temos que pagar os já habituais 15 euros por pessoa, que dão acesso (para além da entrada no recinto) a uma degustação de 5 euros (em qualquer restaurante presente), a uma bebida de 1,5 euros e a um copo para prova. Quem só puder visitar o “Peixe em Lisboa” durante os dias de semana tem sempre boas opções, já que a organização preparou algumas ofertas especiais. Quem se dirigir de segunda a sexta entre as 12 e as 15 horas terá direito a duas degustações de 5 euros e duas bebidas de 1,5 euros, para além do copo. Poderemos também desfrutar destas “condições especiais” durante todo o dia 7 de Abril – “O dia económico” (das 12 às 24 horas).


A realizar-se entre 3 e 13 de Abril no Pátio da Galé, Praça do Comércio, Lisboa, este é um evento a não perder.