quinta-feira, 27 de junho de 2013

Os chefs da minha família II


Boas pessoal,

Como já vos tinha falado, a minha família é abundante em pessoas com grande inclinação para a cozinha. Pessoalmente, gostos de chamar-lhes chefs mais que não seja porque fazem alguns pratos que mereciam estar num restaurante.

Já vos falei aqui dos chefs da minha família, hoje venho falar-vos de mais alguns, mas estes são todos por “acréscimo”, ou seja, “unidos” com familiares directos.

Em primeiro lugar o meu tio Fernando, fanático assumido por sushi, as suas especialidades são “Cuscuz com vegetais” e “Folhados de alheira e cogumelos”, entre outros pratos.

Depois a minha tia Sofia, especialista em sopas e recordo-me muito bem de um certo polvo assado no forno, macio e suculento. Mas aquela receita de que nunca esqueço é mesmo a tarte de noz. Uma fina camada de bolo, fofo e macio, coberto por umas crocantes nozes caramelizadas. Já estou a salivar.

Outro chef é o meu cunhado Dino, o açoriano mais energético que conheço, é especialista em fazer batatinhas novas cozidas e temperadas com alho e massa malagueta, simplesmente viciantes. É também um perito (como eu) da cozinha “Réd’On”, de tudo o que seja restos ele faz petiscos saborosos, ou refeições completas. Ele é a peça fulcral para a receita de “Lapas” da sua mãe, pois é ele que as apanha.

Por fim a mãe do Dino, a “Dona Didi” é uma cozinheira de mão cheia, a “molhanga” que faz para acompanhar as tais “Lapas no forno” é de morrer, Alcatra de peixe e carne é com ela e até faz licores, nomeadamente um certo licor de vinho que é um verdadeiro xarope para a garganta.

Sem uma família como esta, certamente que o Barrigana não seria o mesmo.


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