sexta-feira, 30 de maio de 2014

Gelado de Banana e chocolate em taças de crepe de Nêspera


Olá a todos,

Estamos perto do dia da criança, um dia dedicado especialmente à pequenada e em que também os adultos podem relembrar um pouco o que é ser criança. Sim, porque no fundo todos, uns mais do que outros, temos uma criança dentro de nós.

Por isso mesmo, hoje o Barrigana resolveu fazer um prato especial para este dia. Ora pensando bem, qual o prato adorado por todas as crianças? Gelado, sem quaisquer dúvidas. Depois decidi usar dois ingredientes também muito adorados e consumidos por qualquer criança, banana e chocolate. De facto, a banana é das primeiras frutas que qualquer bebé pode comer e é uma fruta que normalmente continua a acompanhar-nos por toda infância/vida. Por sua vez, o chocolate é uma autêntica perdição para qualquer criança.

Outro dos ingredientes que irei usar é um fruto que está muito em época e que faz parte de muitas das minhas memórias de infância: nêsperas. Quando era miúdo comia-as em grande quantidade, tantas, que muitas vezes me provocavam alguns desarranjos intestinais. Por elas subia às árvores dos vizinhos, qual macaco, para as “pedir emprestadas”, enfim, trazem-se sempre boas memórias e hoje em dia ainda as adoro.

Assim, hoje trago-vos um guloso “Gelado de Banana e Chocolate em taças de crepe de Nêspera”. Vão precisar de:  

Taças de Crepe de Nêspera
- 8 nêsperas;
- 2 colheres de sopa de farinha;
- 2 gemas;
- 2 claras;
- 3 colher de sopa de açúcar amarelo;
- Algumas gotas de limão;
- 1 colher de chá de fermento;
Gelado de Banana e Chocolate
- 4 bananas;
- 1 embalagem de iogurte grego natural (100g);
- 8 quadrados de Chocolate negro ou culinário;

Em primeiro lugar num recipiente colocam-se as nêsperas cortadas em pedaços, sem pele e sem caroços, e com a ajuda de uma varinha mágica reduz-se tudo a puré/sumo, ao qual juntamos algumas gotas de limão.

Posto isto, noutro recipiente junta-se as duas gemas com o açúcar amarelo e bate-se tudo até ficar um creme esbranquiçado, depois junta-se o puré de nêspera, as claras batidas em castelo e envolve-se.

Junta-se a farinha e o fermento, previamente peneirados e mistura-se até ficar tudo homogéneo. Caso a mistura esteja um pouco grossa junta-se um pouco de água. Nesta fase, numa frigideira untada com um pouco de óleo cozinham-se os crepes, dando-lhes uma forma circular e deixando-os bem finos.

Após todos os crepes cozinhados colocam-se dentro de taças e levam-se ao forno pré-aquecido a 150 graus, por cerca de 10 a 15 minutos, tendo atenção para que não queimem. Desta forma, os crepes vão secar e assumir a forma das taças.

Depois para o gelado, cortam-se as bananas em rodelas e colocam-se num recipiente no congelador por pelo menos 2 horas. Passado este tempo colocam-se num robot de cozinha (ou com a ajuda de uma varinha mágica) juntamente com o iogurte e o chocolate e passa-se tudo até obtermos uma consistência semelhante à de um gelado. Depois volta-se a colocar a mistura no congelador por cerca de 10 minutos, para que a textura estabilize um pouco e finaliza-se servindo nas taças (que entretanto já arrefeceram).

Esta é uma verdadeira delícia para miúdos e graúdos. Assim todos vão ficar bem contentinhos.


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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Super Alimentos


Olá minha gente,

Nos dias de hoje, todos nós estamos expostos a um inimaginável número de agressões diárias que atacam o nosso organismo enfraquecendo-o. Perante isto, o melhor que podemos fazer é tentar combater estas agressões. E quais os nossos melhores aliados para isso do que aquilo que comemos diariamente?

Contudo existem alimentos que, pela sua constituição, são considerados “Super Alimentos”. São alimentos super-concentrados em termos energéticos e em vitaminas e minerais. Estes alimentos são óptimos para nos protegerem contra agressões e contra o envelhecimento precoce das células.

Ora hoje o Barrigana traz-vos alguns exemplos desses “Super-alimentos”:

Quinoa – Esta semente (que é comummente confundida com um cereal) é um dos alimentos mais completos que se conhece, tem 14% de proteínas, mais do dobro das presentes no trigo. Não contém glúten, é rica em ácidos gordos ómega 3 e 6, vitaminas A, C e E e tem uma fortíssima ação antioxidante.
É excelente cozida, misturada em saladas, a acompanhar pratos de carne, peixe, em sopas ou até em risotos.

Abacate – É um fruto muito saciante, uma vez que contém mais proteínas do que qualquer outro fruto, contém grandes doses de ácido oleico que ajuda a aumentar o bom colesterol (HDL) e diminuindo o mau colesterol (LDL). Ajuda também a diminuir os níveis de cortisol (hormona do stress), uma vez que é rico em glutationa, um poderoso antioxidante.

São bons em saladas, molhos (guacamole, por exemplo), ou mesmo comido por si só.

Aveia – Este cereal tem muitas fibras solúveis e insolúveis que ajudam ao bom funcionamento do intestino, reduzem os níveis de colesterol, ajuda a estabilizar os níveis de glicemia e insulina.

Com elas podemos fazer um pequeno-alomoço bem saudável, basta cozê-las em água, com casca de limão, canela e mel. Também são boas em batidos, com iogurte e até em bolos.

Spirulina – Esta alga de água doce contém uma enorme concentração de proteína (a maior alguma vez encontrada em alimentos) que ronda entre os 65 e os 71%. É um grande desintoxicante devido à clorofila que tem uma acção antibacteriana, ajudando a eliminar toxinas. Tem também todos os aminoácidos essenciais e muitas vitaminas (A, B1, B2, B6, E e K).

Pode ser usada em pequenas doses, em sumos e batidos, apesar de ainda não ser facilmente encontrada.
Estes são apenas alguns dos “Super-Alimentos” que podemos usar. Vou continuar a pesquisar para trazer-vos mais “Super-Alimentos” para prepararem “Super-Refeições”.


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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Tarte de Oreo e Limão merengada


Olá minha gente,

Hoje o Barrigana traz-vos um docinho para animar o fim-de-semana que aí vem.

Bolachas Oreo. Adoradas por muitos de nós, estas bolachas são quase um ícone em todo o mundo ocidental. Todos nós sabemos bem como se deve comer uma destas bolachas… roda-se, lambe-se e depois molha-se no leite. Contudo, a sua origem é muito mais antiga do que muitas vezes se imagina.

Estas bolachas com mais de 100 anos, foram criadas em 1912 nos E.U.A. pela National Biscuit Company (hoje em dia conhecida como Nabisco). A origem do seu nome é alvo de várias teorias diferentes, uma delas diz que a sua origem está numa derivação da palavra francesa “Or” (ouro), uma vez que as primeiras embalagens eram douradas. Outra das teorias afirma que a palavra vem do grego “Oreo” que significa bonito, bom e bem feito.

Teorias à parte, hoje o Barrigana resolveu trazer-vos uma forma diferente de comer estas bolachas, ou seja, em forma de uma “Tarte de Oreo e Limão merengada”. Vão precisar de:

Base da tarte
- Bolachas oreo sem o recheio (cerca de 24);
- 50g de Manteiga (derretida);
- 2 ovos;
- Cerca de 6 colheres de sopa de farinha.
Recheio
- sumo e raspa de 3 a 4 limões;
- 3 a 4 gemas;
- 150g de açúcar;                                                                                  
- 180ml de natas (bem frias);
- 1 colher de chá de essência de baunilha;
- Recheio das bolachas oreo (cerca de 24 bolachas);
Merengue
- 3 a 4 claras;
- 4 a 5 colheres de sopa de açúcar;

Para começar separam-se as bolachas do creme para recipientes separados. Posto isto, com a ajuda de um robot de cozinha moem-se as bolachas até se obter uma consistência um pouco maior do que pão ralado. 

Depois, às bolachas junta-se a manteiga, os ovos e a farinha e mistura-se tudo bem até se obter uma mistura pegajosa.

Coloca-se a mistura numa tarteira e leva-se ao forno a 180 graus, por 10 a 15 minutos. Retira-se e deixa-se arrefecer.

Entretanto, mistura-se bem o creme das bolachas e junta-se as gemas, o açúcar e as raspas e sumo de limão e mistura-se muito bem para que não fiquem grumos do creme das bolachas. Depois à parte batem-se as natas com a essência de baunilha até ficar firme e junta-se à outra mistura.

Assim que estiver tudo bem misturado junta-se à tarteira com a base previamente bem arrefecida e volta a ir ao forno a 180 graus por cerca de 20 minuto, ou até o creme estar cozido. Atenção, mesmo que de início o creme pareça estar mal cozido, retirem a tarte do forno e deixem-na arrefecer e aí o creme vai solidificar.

Assim que a tarte estiver fria, num recipiente batem-se as claras com uma pitada de sal até estas começarem a ficar mais firmes junta-se lentamente e, gradualmente, o açúcar até as claras ficarem firmes e brilhantes. 

Depois coloca-se o merengue no cimo da tarte e queima-se com um maçarico, ou levando de novo ao forno no modo “grill” por cerca de 10 minutos.

Uma delícia para todos os gulosos e não só. Experimentem.


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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Luar da Fóia


Olá a todos,

Estamos quase no verão. De facto, em termos físico-estéticos, estamos no período pré-praia, em que todos se esforçam (uns mais do que outros) para compensarem os quilinhos ganhos durante o inverno.

Por isso mesmo, hoje o Barrigana vai fazer um teste àqueles que estão a tentar melhorar a sua alimentação. 
É verdade meus amigos, quem resistir às iguarias do restaurante que vos vou falar, resiste a qualquer coisa, garanto-vos.

Situado na Foia a poucos minutos de Monchique encontramos o restaurante “Luar da Foia”. Este é um espaço verdadeiramente privilegiado, com uma varanda/esplanada solarenga onde podemos apreciar a espetacular paisagem dos vales e montanhas que rodeiam Monchique e também para o mar que ainda se vê bem lá ao fundo.

A casa tem uma decoração confortável e tradicional, o atendimento é muito simpático e familiar encaminhando-nos sempre para as melhore opções da ementa.

Para o ambiente ficam os quatro Barriganas.

Passando à ementa, ou seja, a grande prova de fogo. Esta é baseada nos pratos mais tradicionais da zona, onde a carne porco e os seus enchidos são os que mais abundam. Não pensem que vão comer um belo filete grelhado, não, não, meus amigos, estamos no meio da serra algarvia e isto aqui não é para meninos.

Começando com as entradas, recomendo uma pequena travessa de enchidos assados que mais me parece uma verdadeira ode ao que de melhor os enchidos têm para oferecer. Depois passando para os pratos principais, onde a carne de porco é o petisco dominante e as migas de pão são o acompanhamento principal, começamos com a “Assadura com migas”, carne de porco assada, desfiada e temperada com azeite, alho e coentros. De seguida uns deliciosos “Secretos de porco preto” e logo depois uns fantásticos “Lagartos de porco”.

Logo depois segue-se a chamada “comida de tacho”, em que o restaurante também é especialista, para começar um suculento “Javali com ameixas” e na continuação um imponente “Cozido de couves” recheado de couves, batata-doce e, claro, carne de porco variada e enchidos. Uma autêntica ode ao nosso querido amigo suíno.

Para terminar este grande banquete, um “pudim de mel”, ou qualquer um dos outros doces bem típicos desta região. Se ainda tiverem estômago para mais podem sempre ajudar a digestão com uma tradicional “Melosa”, ou “Aguardente de medronho”, só mesmo para rijos.

Em relação à ementa ficam os cinco Barriganas.

O preço médio anda entre os 10 e os 15 euros por pessoa, sendo um valor bastante simpático tendo em conta a qualidade, quantidade da comida e o ambiente desta casa.

Para o ficam também os cinco Barriganas.

Quem pensar numa refeição no “Luar da Foia” que se prepare para um repasto memorável. Vale bem a experiência.


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domingo, 18 de maio de 2014

Pataniscas de Lulas de Caldeirada Manná com Puré de feijão branco


Olá minha gente,

Pataniscas. Meus amigos, as Pataniscas são um dos mais tradicionais pratos da nossa gastronomia, é muito apreciado por todo nós e é até um símbolo nacional. 

Segundo alguns historiadores, a origem das pataniscas (assim como dos pastéis) remontam ao século XIX, na cidade de Lisboa e ao contrário do que possamos pensar, não surgiu de mãos portuguesas.

Mas para chegarmos verdadeiramente à origem das pataniscas temos que recuar cerca de 400 anos atrás, até ao século XV e aos imigrantes vindos da Galiza que se foram instalando na cidade. Uma vez instalados começaram a trabalhar na indústria naval, nas obras de construção do Aqueduto das Águas Livres, abriram carvoarias e também muitas tascas.

Foi precisamente nestas tascas onde surgiram as “pastaniscas de bacalhau” (e também os pastéis de bacalhau), que eram feitas a partir das aparas de bacalhau que sobravam, eram guardadas e depois reaproveitadas para confeccioná-las.

Mas não só de bacalhau se podem fazer as pataniscas, por isso mesmo hoje trago-vos umas feitas a partir de outro prato bem tradicional, as “Lulas de Caldeirada”. Assim trago-vos umas saborosas “Pataniscas de Lulas de Caldeirada Manná com Puré de feijão branco”. Vão precisar de:

(Para 4 a 6 pataniscas)
- 1 lata de Lulas de Caldeirada Manná;
- ¼ de cebola roxa (fatiada em meia-lua);
-3 colheres de sopa de farinha;
- 1 ovo;
- Raspas de limão e laranja q.b.;
- Sumo de limão q.b.;
- 1 colher de chá de gengibre ralado;
- 1 colher de chá de pimentão-doce;
- coentros q.b.
Puré de Feijão branco
- 420g de feijão branco (1 lata);
- 2 chalotas (picadas);
- 2 dentes de alho (picados);
- ¼ de cebola roxa (picada);
- 4 tomates cherry;
- 1 cenoura (pequena, cortada em cubos);
- 4 pedaços de tomate seco (reidratados em água quente – reservar a água);
- 2 colheres de chá de vinagre de framboesa;
- 2 fatias de chourição;
- 1 folha de louro;
- Pimentão-doce q.b.;
- Sumo de limão e laranja q.b.;
- Coentros q.b.;
- Vinagre balsâmico q.b.

Em primeiro lugar retiram-se as lulas da lata, partem-se em pedaços e colocam-se num recipiente juntamente com a cebola, a farinha, o ovo, a raspa e sumo de limão e laranja, o gengibre, os coentros picados e sal e pimenta a gosto. Mistura-se tudo bem até obter-se uma espécie de pasta pegajosa e leva-se ao frigorífico durante 30 minutos.

Entretanto numa frigideira junta-se as chalotas, a cebola roxa, o alho, os tomates cherry, os tomates secos picados (previamente demolhados em água quente) e a cenoura, deixa-se cozinhar por cerca de cinco minutos. Depois juntam-se os feijões, as duas fatias de chouriço, a folha de louro e volta-se a deixar cozinhar por cerca de mais cinco minutos.

Nesta fase, retiram-se as fatias de chourição e reservam-se, tempera-se a mistura com o vinagre de framboesa e o pimentão-doce. Retira-se do lume para um recipiente e com a ajuda de uma varinha mágica reduz-se tudo a puré e tempera-se com o sumo de limão e laranja, o vinagre balsâmico, os coentros, sal, pimenta e caso queiram um pouco de picante. Se este puré estiver demasiado espesso junta-se um pouco da água em que foram demolhados os tomates secos.

Para finalizar, numa frigideira sem gordura tostam-se as fatias de chourição até ficarem crocantes e retiram-se.

Termina-se fritando as pataniscas em óleo bem quente (cerca de 1,5 cm de altura) até ficarem bem estaladiças, tentando sempre dar-lhes uma forma circular e espalmá-las com a parte de trás de uma colher.   
Estaladiças por fora e fofas e deliciosas por dentro. Um prato tradicional com um toque especial.

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segunda-feira, 12 de maio de 2014

O famoso Hummus de Tremoços


Olá a todos,

O Barrigana está oficialmente, todo babado.

É um grande orgulho ver a minha receita como uma das mais surpreendentes que passaram pelo restaurante “Entra”.

Deixo-vos aqui a prova do sucesso do Hummus, diretamente da Rádio Renascença.


Deixo desde já aqui o conselho a todos os que gostam de cozinhar e que não têm medo de um desafio, 
venham pôr-se à prova no “Entra Talento”, todas as terças-feiras ao jantar.




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sábado, 10 de maio de 2014

Picadinho Tropical


Olá minha gente,

A receita que vos trago hoje é daquelas que acabam na nossa mesa quase por puro acaso, normalmente surge naquelas alturas de dúvida e incerteza em que não sabemos ao certo o que fazer para o jantar.

No entanto, normalmente nestes dias há sempre qualquer coisa nos nossos frigoríficos, congeladores e despensas, há muito tempo esquecidos e que normalmente nos desenrascam nestas alturas. Mas há sempre aquelas situações em que parece que os planetas estão todos alinhados, tudo corre bem (e até bem demais) e os ingredientes que inicialmente pareciam não combinar, no final fazem um excelente prato.

Foi o que aconteceu precisamente neste prato onde juntei numa frigideira umas quantas frutas que já estavam a passar do ponto, um chouriço e um bife de peru que já estavam congelados há algum tempo, uma batata-doce que estava no fundo do saco e pronto surgiu o “Picadinho Tropical”. Para isto vão precisar de:

(Para 2 pessoas)
- ½ chouriço;
- 1 bife de peru;
- 1 carambola;
- ½ batata-doce;
- ½ cebola;
- Sumo de 1 laranja (opcional);
 (Molho de figo da índia)
- 1 figo da Índia;
- Sumo de ½ limão;
- ¼ colher de chá de cominhos;
- ¼ de colher de chá de canela;
- ¼ de colher de chá de pimenta;
- ¼ de colher de chá de paprica;
- 2 a 3 gotas de piripiri;

Em primeiro lugar corta-se o chouriço, o bife de peru, a batata-doce e a cebola em pedaços pequenos. 

Depois numa frigideira sem qualquer gordura junta-se o chouriço, deixa-se cozinhar um pouco para que deite alguma gordura e depois junta-se a cebola e a batata-doce, deixando cozinhar por mais alguns minutos. Posto isto, junta-se a carne de peru e passados alguns minutos, assim que estiver quase cozinhada junta-se a carambola cortada aos pedaços.

Mesmo antes de estar tudo pronto e de apagar o lume, tempera-se com sal, pimenta e sumo de laranja a gosto.

Enquanto o preparado cozinha, descasca-se o figo da índia e parte-se em pedaços para dentro de um recipiente. Tempera-se com o sumo de limão, os cominhos, a canela, a pimenta, a paprica e o piripiri, depois com a ajuda de uma varinha mágica reduz-se tudo a um puré, rectificam-se os temperos e junta-se ao preparado da frigideira, deixando cozinhar por cerca de um minuto.

Serve-se tudo acompanhado de tortilhas de trigo e de umas cervejinhas bem frescas, claro.

Uma delícia. Experimentem.


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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Pizzas do Zoo


Olá a todos,

Hoje o Barrigana vem falar-vos de mais um belo local onde se pode comer uma boa refeição.

Estamos no saudoso Jardim Zoológico, local onde todos nós, pelo uma vez na vida fomos muito felizes. No entanto tenho uma coisa a reclamar, na altura em que costumava fazer visitas ao Jardim Zoológico, não havia as “Pizzas do Zoo”, normalmente levava-mos sempre um “farnel” de sandes e sumos.

Pois é, aposto que se na altura houvesse este sítio eu teria sido bem mais feliz no Jardim Zoológico e teria voltado lá bem mais vezes. Mas enfim, o que passou, passou e o que interessa é que agora sempre que posso, dou lá um saltinho.

Neste restaurante estamos rodeados de natureza, apesar de em plena Lisboa, o som que reina é o de animais e crianças, assim como a cor que reina à nossa volta é o verde. A casa é grande e ampla, fazendo deste espaço um bom sítio para almoçaradas e aniversários e o serviço é bastante simpático e familiar.

Em relação ao ambiente ficam os quatro Barriganas.

A ementa é ideal para os apreciadores de piza, mas não só, abundam também as massas variadas e as carnes assadas. Mas o que eu recomendo vivamente a qualquer pessoa (até porque não consigo comer lá mais nada) são as pizas, por alguma razão o restaurante se chama “Pizzas do Zoo” e não “Bifanas do zoo”, ou coisa do género.

Para começar recomendo o pão de alho, todos são muito bons e incluem ingredientes pouco habituais, destaco o “Pão de alho com farinheira” e o “Pão de alho com anchovas”. Depois vêm as pizas, ao longo dos anos fui provando várias das que constam na ementa e tenho que vos dizer que todas elas são óptimas, no entanto devo destacar a “Pizza Noruega”, com salmão fumado, natas e mozarela, a “Pizza Madeira” com linguiça, cogumelos frescos, banana (da madeira claro) e azeitonas. Outras que recomendo são a “Pizza Terra Nova” com bacalhau, azeitonas, coentros e molho branco, a “Pizza México”, com carne picada, pimentos, parmesão, mozarela e picante e também a “Pizza Alemanha” com ovo cozido, salsicha, bacon e mozarela.

Se forem rijos e depois disto ainda conseguirem ir a uma sobremesa, a minha sugestão continua nas pizas, mas desta vez doces e esta é mesmo uma autêntica “bomba”, com leite condensado e chocolate, bem doce e gulosa.

Para acompanhar toda esta refeição recomendo uma refrescante sangria de vinho tinto.

Com já deu para perceber, para a ementa ficam os cinco Barriganas.

O preço ronda entre os 15 e os 20 euros, que para a qualidade da ementa e o espaço envolvente é um valor bem simpático.

Ficam os quatro Barriganas para o preço.

Um excelente sítio para os verdadeiros aficionados que andam sempre à procura de mais um bom sítio para se comer uma bela piza. Experimentem.

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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Curiosidades Achocolatadas


Olá minha gente,

Hoje em dia o chocolate/cacau são dos produtos mais apreciados por todo o mundo. Afinal de contas quem não gosta de uma bela porção de chocolate? Faz bem à saúde e também à alma.

Esta ideia fez-me querer conhecer mais sobre a “história” do chocolate e, no processo, deparei-me com algumas curiosidades muito interessantes, as quais vos trago hoje.

Foram descobertos na América do Sul, que é a principal região produtora de cacau, resíduos de chocolate em potes de terracota maias, datados de 600 A.C., fazendo destes os vestígios mais antigos alguma vez encontrados.

Na era pré-colombiana os Maias e os Aztecas tornavam o cacau comestível misturando-o com água, farinha de milho e aromatizando esta mistura com malagueta, baunilha e mel. - Digo já que deve dar uma excelente receita, hei-de experimentar - Depois davam-na aos guerreiros para enganar o cansaço.

Estas civilizações consideravam-no um produto de grande valor, sendo que os seus grãos chegavam a ser usados como moeda de troca.

Segundo reza a lenda quando Cristovão Colombo chegou ao continente americano em 1492, foram-lhe oferecidos grãos de cacau como presente pelos povos indígenas. Ele, pensando que estes eram excrementos de cabra, logo que pôde livrou-se deles. – Bonito serviço Sr. Colombo, perdeu as “caganitas” de cabra mais saborosas e valiosas de sempre.

Assim diz-se que o verdadeiro descobridor do cacau foi Hernán Cortés, em 1519 e que poucos anos depois o levou para a corte espanhola, juntamente com uma receita de chocolate quente. Rapidamente esta bebida tornou-se numa iguaria reservada apenas às elites europeias da altura. A moda começou na corte espanhola tendo-se alastrado por toda a Europa.

É apenas com a revolução industrial do século XIX que o chocolate se democratiza e chega a praticamente todas as classes sociais.

Em 1814, Jules Pares abre a primeira fábrica de chocolate, sendo logo seguido por outros nomes que ainda hoje nos são bem conhecidos como: Suchard, Lindt e Tobler(one). E como são conhecidos, eu e a minha Barrigana pelo menos conhecemo-los muito bem. Que sejam abençoados por todos os “Deuses Culinários”!


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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Salada “Primaveril” com Carapaus Pequenos Manná


Olá minha gente,

Ultimamente temos tido alguns dias bem primaveris, com sol e algum calor. Por isso mesmo, hoje o Barrigana está numa de preparar um prato para condizer com este ambiente.

Assim, hoje trago-vos uma “Salada ‘Primaveril’ com Carapaus pequenos Manná”.

Os “Carapaus Pequenos em óleo vegetal” são uma especialidade tradicional da industria conserveira nacional, cuja produção dura desde quase o início desta industria.

De facto, estes carapaus pequenos são uma verdadeira iguaria, a carne é firme e saborosa, perfeitos para esta receita. Para além deles vão precisar de :

- 1 lata de Carapaus Pequenos Manná
- 5 batatas (pequenas);
- ¼ de cebola roxa (em meia luas);
- 1 colher de sopa de vinagre de sidra;
- 10 a 12 alcaparras;
- 2 a 3 colheres de chá de mostarda de Dijon;
- 2 colheres de chá de mel;
- Azeite q.b.
- sal e pimenta q.b.
- 3 colheres de chá de Pimentão-doce;
- Sumo de ½ limão;
- 5 dentes de alho;
- Coentros q.b. (picado);
- Cebolinho q.b. (picado);

Em primeiro lugar retiram-se os Carapaus Pequenos Manná da lata e limpa-se a pele e as espinhas e reservam-se.

Depois corta-se a cebola roxa e coloca-se numa taça juntamente com a colher de sopa de vinagre de cidra (este processo ajuda a retirar o sabor forte da cebola).

Posto isto, cortam-se as batatas com pele em cubos e levam-se ao micro-ondas numa taça, temperadas com sal, pimenta e limão durante quatro a cinco minutos. Uma vez as batatas macias retiram-se, temperam-se com azeite, um pouco mais de sal e pimenta e duas colheres de chá de pimentão-doce. Mistura-se e leva-se ao forno pré-aquecido a 200 graus por cerca de 10 minutos. Ao mesmo tempo esmurram-se os alhos, temperam-se com sal, pimenta, azeite e embrulham-se em papel de alumínio e levam-se também ao forno por 10 minutos.

Nesta fase, numa taça junta-se a mostarda, as alcaparras picadas, um pouco de sumo de limão, os dentes de alho (depois de retirados do forno) bem esmagados e mistura-se tudo muito bem. Agora junta-se uma colher de sopa de azeite, o mel, uma colher de chá de pimentão-doce, as batatas assadas (ainda quentes), a cebola, os carapaus, assim como os coentros e o cebolinho picado.

Mistura-se tudo bem e serve-se. Uma salada cheia de sabor. Experimentem.

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